Em algumas competições, os carros utilizados têm a mesma estrutura externa de automóveis comuns. É o caso da Copa Petrobras de Marcas e da competição de Rally WRC, que usam a carcaça de veículos comuns, como o Ford Fiesta e o Citroën C3.
Entretanto, as semelhanças se limitam à carroceria, pois tudo que há debaixo do capô é modificado. Porém, é debaixo da carcaça que estão as peças que reforçam seu alto desempenho, como tração integral e motores turbos com o dobro de cavalos dos vendidos nas lojas.
Assim, a resposta é sim, é possível transformar carros comuns em veículos de competição. Mas isso requer muito tempo e dinheiro, além de um mecânico de confiança.
Essa modificação seria muito demorada, além de extremamente pesada no orçamento. Para dar um panorama geral, seria preciso trocar os freios, a suspensão, incluir todos os itens de segurança para corridas, tirar todo o interior do carro e até mesmo melhorar ou substituir o motor.
Um veículo pode ser modificado para participar de competições, mas é importante ressaltar que, ao passar por isso, ele deve ficar longe das vias normais. Como ele vai perder suas características originais, deixará de atender ao código de trânsito brasileiro e não poderá ser emplacado.
Assim, é possível definir carros de competição como automóveis focados apenas no desempenho e nas condições exigidas de segurança, sem preocupação com conforto, consumo ou atrativos que são usados para conquistar o consumidor comum.
Eles não são produzidos em série, o seu custo de produção é muito elevado e muitas peças têm uma vida útil muito pequena, pois são fabricadas pensando apenas para durar uma prova, sendo substituídas depois de cada competição.