como piscar a lanterna
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Como dar sinal de luz nas estradas para outros veículos

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Você sabe como piscar a lanterna do seu carro de modo que consiga estabelecer uma comunicação eficaz com outros motoristas? A Zapay separou alguns dos principais sinais de luz utilizados no trânsito.

São gestos como piscar a lanterna, pisar no freio, ativar lanterna dianteira, dentre outros – todos com significados específicos. Confira!

Aqui você vai aprender a como dar sinal de luz:

  • Carro à frente liga seta para a direita 
  • Carro à frente liga seta para a esquerda 
  • Carro no sentido oposto pisca a luz alta duas vezes 
  • Carro no sentido contrário pisca a luz alta e apontando dois ou quatro dedos 
  • Buzinar brevemente duas vezes 
  • Carro de trás pisca o farol alto uma ou duas vezes 
  • Carro à frente ou em sentido transversal pisca o farol alto brevemente uma vez 
  • Motorista à frente com o braço para fora do carro com a mão aberta em posição baixa 
  • Carro de trás pisca o farol alto de forma intermitente com breves toques na buzina
  • Dicas importantes sobre a manutenção dos faróis

Carro à frente liga seta para a direita 

Quando o carro que está à frente liga a seta para a direita, esse sinal de luz indica que a pista está livre para ultrapassagem. Desse modo, por estar ajudando, o veículo também reduzirá a velocidade, provavelmente, além de abrir passagem, se for possível.

 Carro à frente liga seta para a esquerda

Já se o automóvel à frente liga a sete para a esquerda, esse sinal de luz indica que não há condições de ultrapassagem, seja por veículo no sentido oposto ou pelas condições da via pública.

Carro no sentido oposto pisca a luz alta duas vezes 

Por sua vez, se o automóvel no sentido oposto pisca a luz alta duas vezes, com esse jogo de luz ele está sinalizando que há algo na pista adiante e que exige atenção – pode ser fiscalização, acidente, objetos ou mesmo obstrução da pista. 

Não raro, quando há obstrução na via, o sinal de luz é acompanhando por um gesto com as mãos – que costuma ser um movimento para cima e para baixo, de modo a sugerir redução de velocidade, ou horizonta sobre o painel, o que indica que há algo atravessando a pista.

Carro no sentido contrário pisca a luz alta e apontando dois ou quatro dedos 

Se você avistar um automóvel no sentido contrário piscar a luz alta e apontar dois ou quatro dedos, saiba que este é um sinal de que há animais ou pedestres na pista. E o que seriam os dedos? Oras, trata-se de uma analogia para a quantidade de pernas ou patas.

Buzinar brevemente duas vezes 

Esse é possivelmente o mais famoso indicativo dessa lista. Afinal, a buzinada breve feita duas vezes é um indicativo de agradecimento.

Dos sinais anteriormente destacados podemos dizer que não são muito populares o de pisca alternado para esquerda e direita para avisar que existe um caminhão em sentido contrário – hoje, o gesto pode indicar que o condutor está lhe chamando para um racha, apesar de que alguns usam como forma de agradecimento.

O sinal de toques leves no freio era utilizado por caminhoneiros para avisar outros condutores de caminhão que o seguiram – desse modo, eles teriam tempo e espaço para reduzir a velocidade, de forma suave, ou ainda fazer uma ultrapassagem.

Vale dizer que os breves toques no freio não mais recomendados, pois, podem confundir o motorista que vem logo atrás. Caso a intenção for alertar o condutor de trás que você pretende frear, o ideal é pressionar o pedal levemente, mas sem soltá-lo. Esse gesto será suficiente para acender as luzes de freio sem desacelerar o automóvel de um jeito brusco.

Assim, o motorista atrás de você será alertado, mesmo que você não pare – de modo que não apenas ajusta a velocidade com alguns toques breves.   

Fique ligado, amigo condutor, pois existem outros códigos ou sinais que são muito comuns em estradas e no dia a dia no trânsito. Confira mais sobre eles, a seguir. 

Carro de trás pisca o farol alto uma ou duas vezes 

Caso o carro de trás piscar o farol alto uma ou duas vezes, tenha em mente que ele pretende lhe ultrapassar, motorista.  Esse sinal deve ser usado com a seta ligada para a esquerda – fica a dica!

Carro à frente ou em sentido transversal pisca o farol alto brevemente uma vez 

Já se o automóvel à frente ou em sentido transversal piscar o farol alto brevemente apenas uma vez, essa comunicação indica que o condutor está cedendo passagem para você.

Motorista à frente com o braço para fora do carro com a mão aberta em posição baixa 

O amigo condutor já deve ter visto essa cena: o motorista à frente coloca o braço para fora do automóvel, com a mão aberta em posição baixa. É um sinal clássico para reduzir a velocidade devido a algum problema logo adiante.

Assim posto, é importante recomendar não ultrapassar o carro à frente antes de se certificar do que há ou está logo adiante. 

É válido lembrar que há os sinais de braço para mudança de direção, que podem ser utilizados em substituição às setas. Por exemplo, braço esquerdo esticado indica a intenção de virar à esquerda. Por sua vez, o braço esquerdo dobrado 90 graus determina a intenção de virar à direita. 

piscar a lanterna

Carro de trás pisca o farol alto de forma intermitente com breves toques na buzina

Nesse caso, estamos diante de um código utilizado em situações de emergência. Assim, é possível que o veículo de trás esteja com algum problema mecânico, tal como perda de freios ou algum comendo do automóvel ou mesmo que haja algo errado com o seu carro. Esse sinal também é utilizado para solicitar passagem emergencial em pistas simples de mão dupla.

Há ainda condutores que usam o pisca-alerta em situações de emergência, porém esse gesto não é aconselhável, afinal, perde-se a função das setas, de modo a deixar de sinalizar as mudanças de direção.

Vale frisar que o pisca-alerta deve ser utilizado apenas com o veículo imobilizado ou ainda em casos de parada/frenagem emergência. Em tais cenários, o condutor também não deve ultrapassar o automóvel sem se certificar de que há condições seguras a diante. Fique ligado!

Por que a comunicação no trânsito é tão fundamental?

A comunicação no trânsito é crucial por várias razões, além de desempenhar um papel estratégico e relevante na segurança e na eficiência do sistema de transporte. Confira algumas razões pelas quais a comunicação no trânsito é tão importante:

  • Prevenção de acidentes: a comunicação eficaz entre os motoristas, pedestres e outros usuários da via é essencial para evitar acidentes. Sinais de trânsito, luzes, buzinas e gestos são formas de comunicação que ajudam a coordenar o movimento dos veículos e garantir a segurança de todos.
  • Regulação do fluxo de tráfego: a comunicação facilita a coordenação do fluxo de tráfego. Sinais de trânsito, semáforos e marcações nas estradas ajudam a regular o movimento dos veículos, o que previne congestionamentos e melhora a eficiência do sistema viário.
  • Direção defensiva: a capacidade de se comunicar no trânsito é uma parte essencial da direção defensiva. Motoristas devem estar atentos aos sinais e às ações dos outros para antecipar possíveis perigos e reagir apropriadamente.
  • Facilitação da mobilidade: uma comunicação eficaz é vital para garantir a fluidez do tráfego e a mobilidade eficiente. Isso é especialmente importante em áreas urbanas que são muito povoadas, onde a coordenação é essencial para evitar congestionamentos e atrasos.
  • Normas e regulamentos: mais um ponto fundamental é que a comunicação no trânsito inclui a compreensão e o cumprimento das normas e dos regulamentos de trânsito. Isso ajuda a criar um ambiente em que todos os usuários da via estejam cientes das regras, promovendo um tráfego mais organizado e seguro.
  • Redução de conflitos: a comunicação adequada pode reduzir conflitos entre os usuários da via, o que inclui sinalizar intenções, dar passagem quando necessário e respeitar as regras de trânsito. Ainda: a comunicação eficaz contribui para um ambiente de condução mais harmonioso.
  • Atenção e conscientização: a comunicação no trânsito requer atenção constante e conscientização do ambiente ao redor. Estar ciente das condições da estrada, sinais de trânsito e ações dos outros motoristas é essencial para uma condução segura.

Nesse cenário, em suma, a comunicação no trânsito é vital para promover a segurança, a eficiência e a ordem nas vias, pois ela permite que os usuários da via se compreendam e cooperem, de modo a reduzir o risco de acidentes e contribuir para um sistema de transporte mais eficiente.

Dicas importantes sobre a manutenção dos faróis

Como você viu, os faróis são fundamentais para a comunicação no trânsito. Por isso, separamos algumas dicas para você manter os seus sempre funcionando e dentro da lei:

  • A lei de trânsito brasileira só permite lâmpadas de xênon que venham originais de fábrica e os modelos criados para reposição. Ou seja, não faça essa mudança no seu carro pois a fiscalização pode acabar pegando. Conhecido pela maior parte dos motoristas como “kit adaptação”, a adaptação dos faróis de xênon no veículo é proibida pelo é proibido pelo Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), já que pode criar um alto índice de ofuscamento (devido à sua alta potência) para os outros motoristas, o que aumenta o risco de acidentes.
  • Sempre que for possível, evite trepidações. O balanço irregular pode prejudicar a durabilidade das lâmpadas e a regulagem das luzes.
  • Fique ligado nos sinais que suas lâmpadas dos faróis dão! Isso porque elas perdem cerca de 30% da luminosidade antes de queimar. De acordo com especialistas, o amigo motorista deve trocá-las a cada 20.000 quilômetros, o que evita uma surpresa desagradável caso apaguem de vez durante uma viagem à noite. 
  • Não se esqueça de checar a condição das lâmpadas de sinalização, como lanterna, freio, ré e luz de seta. Seu bom funcionamento é essencial para evitar colisões traseiras e laterais. Pode parecer algo simples, mas na correria do dia a dia a gente acaba esquecendo de checar itens básicos do carro.
  • Esteja sempre de olho à tonalidade da lente protetora do farol. A exposição ao sol ou até mesmo uma lâmpada de alta potência indevidamente instalada pode causar seu amarelamento, o que ajuda a ofuscar e bloquear a luz emitida, diminuindo o campo iluminado.
  • Assim como qualquer peça de carro, prefira sempre as originais. Isso porque você garante lâmpadas dentro das normas permitidas, ao invés de outras mais baratas, porém produtoras de pouca luz ou até mesmo “tortas”. Além de dificultar a visibilidade e colocar sua vida em risco, uma iluminação desregulada e fora dos padrões pode doer no seu bolso. Isso porque a situação é passível de multa grave, perda de cinco pontos na carteira de habilitação e retenção do veículo para regularização.
  •  Faça o uso correto o farol de neblina. Com uma lâmpada de intensidade mais baixa, o farol de neblina deve ser acionado junto com o farol baixo.
  • Fique de olho na regulagem dos faróis. É só ligar as luzes do veículo em uma garagem. Sempre use como referência o facho emitido pelo farol baixo e a direção que ilumina. Quando os faróis ficam um pouco desregulados, eles acabam iluminando uma parede ou algo mais à frente.
  • Por fim, lembre-se: o farol de neblina não deve ser utilizado durante o dia nas vias urbanas. Como padrão, deve ser usado no período da noite, quando a visibilidade é reduzida por chuva forte, neblina, nevoeiro ou fumaça densa. O uso incorreto dessa ferramenta pode levar ao ofuscamento da visão do condutor que trafega no sentido contrário.

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