No Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março, é essencial não apenas reconhecer as conquistas das mulheres em diversas áreas, mas também refletir sobre suas jornadas notáveis, incluindo no cenário do trânsito.
Ao nos voltarmos para o passado, deparamo-nos com a inspiradora história de Bertha Benz, em 1888, a primeira mulher dirigindo um carro. Ao conduzir o Benz Patent-Motorwagen, o primeiro automóvel a gasolina, Bertha não apenas demonstrou a viabilidade do automóvel, mas também desafiou as normas sociais da época, mostrando que as mulheres não só podiam, mas também tinham o direito de estar ao volante.
Ao longo do século XX, muitas foram as restrições em várias partes do mundo em relação a mulher dirigir. Foi somente em 1928, na Alemanha, que as mulheres conquistaram oficialmente o direito de obter uma carteira de motorista. Outros países seguiram, mas, infelizmente, em algumas regiões, as restrições persistiram por mais tempo.
A batalha pela igualdade de gênero no trânsito atingiu um marco significativo quando, em 2018, a Arábia Saudita levantou a proibição de décadas que impedia as mulheres de dirigir. Esse momento histórico não apenas simbolizou uma mudança positiva nas normas sociais, mas também reconheceu o direito fundamental das mulheres de participar plenamente na sociedade, incluindo a liberdade de locomoção.
Hoje, as mulheres desempenham papéis cruciais como motoristas, planejadoras de tráfego, engenheiras de trânsito e defensoras da segurança viária. Sua presença ativa nas estradas contribui não apenas para a eficiência no trânsito, mas também para a promoção de ambientes mais seguros.
O Dia Internacional da Mulher nos lembra não apenas dessas realizações, mas também da necessidade contínua de promover a igualdade de gênero em todas as esferas, garantindo que as estradas sejam lugares onde todas as vozes e habilidades sejam valorizadas.