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Seguro automotivo ou proteção veicular, qual escolher?
Você sabe o que é uma apólice de seguro? Ou qual seria a diferença entre o seguro para automóveis e a proteção veicular? Para sanar estas e outras dúvidas de quem quer contar com a proteção de uma cobertura e ficar por dentro da apólice contratada, a Zapay preparou este conteúdo.
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– Por que o preço do seguro auto cresce mais de 20% em 1 ano?
– O que é o seguro automotivo?
– O que é a proteção veicular?
– Quais as diferenças entre seguro e proteção veicular?
– Seguro para perfil masculino é mais caro que para o feminino
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Por que o preço do seguro auto cresce mais de 20% em 1 ano?
Para aproveitar ao máximo seu veículo automotor e também se preparar para eventuais problemas, é fundamental que o condutor esteja atento aos contextos que envolvem o mundo automotivo. Tais dados podem trazer impactos importantes, como no preço de seguro para automóveis.
Segundo dados divulgados pelo Índice de Preços do Seguro Automóvel (IPSA), que trata de um levantamento periódico feito pela TEx, o seguro para carros e motos teve alta de 1,6% em dezembro de 2022. Este número surpreende, após um hiato de quatro meses sem crescimento.
Com tal panorama, o IPSA apresentou aumento de 20,8% no acumulado dos últimos 12 meses. Este crescimento de 1,6% em dezembro passado tem como um dos pontos de justificativa a cotação em fim de vigência no período, bem como o aumento na procura por um seguro auto. Afinal, quanto maior a procura por um item, maior é a tendência para que este preço aumento, devido à valorização.
Por sua vez, o aumento de 20,8%, observado em 2022, está relacionado aos efeitos do contexto pós-pandemia – afinal, ao longo de 2022, a circulação de veículos automotores nas vias públicas aumentou gradativamente.
Outros fatores também explicam este aumento, como problemas na produção automotiva – como foi possível observar nos primeiros anos da pandemia de Covid-19, houve impacto nos preços dos veículos novos e usados, com a crise dos chips (semicondutores).
A Tabela FIPE é a grande referência nacional para o valor médio de veículos novos, seminovos e usados. Assim, como os preços dos veículos tiveram uma crescente desde 2020, as taxas das seguradoras também aumentaram, com o objetivo de redução de prejuízo por parte das seguradoras. Pois, sim, as indenizações também são feitas com base na Tabela FIPE.
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O que é o seguro automotivo?
O seguro automotivo diz respeito a um contrato que é firmado entre o contratante (segurado, no caso, você, amigo condutor) e uma empresa seguradora. O objetivo deste acordo é contratar uma série de obrigações nas quais a empresa é obrigada a cobrir em caso de prejuízos ao veículo, como acidentes de trânsito e outras surpresas do dia a dia.
A cobertura completa destes potenciais prejuízos é detalhada nas cláusulas do contrato firmado. E o que seriam as famosas apólices de seguro? São justamente as explicações acerca do que será coberto, caso o veículo sofra algum acidente ou avaria – ou seja, se o carro for amassado, arranhado, roubado, furtado ou se sofrer algum dano mecânico, por exemplo. Assim, na apólice contam todos os serviços contratados, por isso é importante estará a par de tudo que ali constar.
Há dois tipos de seguro automotivo no Brasil: o seguro obrigatório e o seguro facultativo. O seguro obrigatório é o famoso DPVAT – Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres, ou por sua Carga, a Pessoas Transportadas ou Não.
O DPVAT é a indenização por danos pessoais causados por veículos automotores de vias terrestres, ou por sua carga, a pessoas transportadas ou não, criada pela Lei n° 6.194/1974 (alterada pelas Leis nºs 8.441/1992, 11.482/2007 e 11.945/2009), com a finalidade de amparar as vítimas de acidentes de trânsito em todo o território nacional, de modo que não importa de quem seja a culpa do acidente.
Por sua vez, o seguro facultativo trata de um tipo de seguro com foco apenas em automóveis, criado a categoria “seguro auto popular”, que diz respeito a um tipo de contrato que permite assegurar automóveis mais antigos e utilizar peças não originais em caso de reparos.
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O que é a proteção veicular?
A proteção veicular trata de um sistema de rateio, que, por sua vez, é um tipo de divisão proporcional de bens, lucros, prejuízos e despesas. Imagine a seguinte situação: seu veículo está envolvido em um acidente e você aciona a proteção. Os custos de sinistros (que são avarias, roubos, furtos, colisões, entre outras ocorrências prejudiciais ao automóvel) são divididos entre os associados desta proteção.
Você pode estar se perguntando: mas, afinal, como acontece essa divisão?! Este processo funciona de forma direta, uma vez que tem como função cobrir aqueles associados ao sistema, caso ocorra algum problema com o veículo. Dessa forma, é possível afirmar que a proteção veicular é uma espécie de fundo administrado por uma associação, que precisa ser sempre legalizada e registrada, devidamente.
A proteção é uma forma de divisão de custos, a serem pagos mensalmente pelos envolvidos nesta associação, em relação aos sinistros que aconteceram no período prevalecente.
Assim, os recursos (dinheiro) guardado pelo fundo pode ser destinado aos consertos dos automóveis protegidos por este sistema.
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Quais as diferenças entre seguro e proteção veicular?
Você já percebeu que seguro e proteção veicular são suas possibilidades que tem suas vantagens, porém são bastante diferentes, não é mesmo? Vamos reforçar como cada uma funciona:
- Seguro de carro: trata de uma forma de proteção que é oferecida por seguradoras regulamentadas pelo órgão regulador do mercado de seguros, a Superintendência de Seguros Privados (SUSEP). Nesta modalidade, o segurado paga um prêmio mensal, que varia de acordo com uma série de fatores, como o modelo do carro, idade do motorista, perfil de risco e coberturas escolhidas. Em caso de acidente, roubo, furto ou outros eventos cobertos pela apólice, a seguradora reembolsa o segurado pelas despesas com reparos, substituição de peças ou mesmo pela perda total do veículo.
- Proteção veicular: diz respeito à uma modalidade de proteção oferecida por associações de proprietários de veículos automotores, que se unem para dividir os custos de reparo em caso de sinistros. As associações não são regulamentadas pela SUSEP, o que significa que elas não são fiscalizadas pelos mesmos padrões que as seguradoras. Os membros da associação pagam uma mensalidade, que varia de acordo com o modelo do veículo e as coberturas oferecidas. Quando um associado sofre um sinistro, a associação cobre as despesas de reparo ou, em alguns casos, pode reembolsar o associado pelo valor do veículo em caso de perda total.
Embora a proteção veicular possa ser mais acessível do que o seguro de carro, em termos de custo, por outro lado, ela pode ter algumas limitações em relação à cobertura e aos serviços oferecidos. Desse modo, as associações de proteção veicular também podem ter critérios mais rigorosos para aceitação de novos membros ou para cobertura de determinados eventos, o que pode dificultar o acesso de alguns proprietários de veículos.
Outro ponto importante a ser considerado: a falta de regulamentação pode significar que não há garantias de que a associação irá cumprir com as obrigações assumidas em caso de sinistro.
Confira outros pontos para estar atento na hora de escolher entre seguro auto ou proteção veicular.
- Apólice: o sistema de proteção veicular não apresenta apólice, uma vez que a garantia é dada por intermédio de contrato por todos os envolvidos (associados), que devem se responsabilizar pelo acordo assinado.
Por sua vez, no seguro automotivo, há uma apólice. É neste documento que estão indicados deveres e responsabilidades da seguradora e do cliente (segurado). Em suma, a empresa seguradora se torna a responsável pelos riscos, sendo assim, os custos com sinistros passam a ser dela.
- Regulamentação: é importante frisar que a regulamentação das seguradoras é feita pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP). É por conta dessa vigilância que as regras dessas duas organizações devem ser seguidas à risca, de modo a oferecer maior garantia e, consequentemente, segurança aos clientes na hora de contratá-las.
Com a proteção veicular é diferente, pois elas não obedecem às entidades mencionadas e nem possuem tamanha rigidez regulamentadora. Cabe às associações formadas apenas atender ao Código Civil Brasileiro e à Organização de Cooperativas Brasileiras (OCB). E se der problema? Nesta opção, tais questões são mais burocráticas de serem resolvidas….
- Cobertura: a empresas seguradoras costumam oferecer coberturas adicionais, as quais podem ser contratadas pelos segurados. O mesmo dificilmente ocorre com a proteção veicular, que é um serviço mais simples e sem tanta flexibilidade.
Seguro para perfil masculino é mais caro que para o feminino
Ainda segundo o estudo divulgado pela IPSA, o índice geral aponta que um aumento no preço quando o assunto é gênero. Os homens tiveram uma alta de 3% e as mulheres tiveram um aumento de 1,7%.
Outro critério analisado é o fator idade. Porém, neste quesito, houve uma estabilidade no valor do seguro de carros para pessoas entre 18 e 25 anos: depois da queda de 18,3% em novembro, o valor para esta faixa etária ficou estável em dezembro de 2022, no patamar de 10,7%.
Este movimento de estabilidade também foi observado na faixa etária entre 46 e 55 anos, de modo a permanecer com 6,1%, entre outubro e dezembro de 2022.
Vale a pena frisar que, no Brasil, a legislação proíbe a discriminação de gênero no acesso a serviços e produtos – normativa que inclui os seguros de automóveis. No entanto, ainda é comum que as empresas seguradoras considerem o gênero autodeclarado do motorista como um fator de risco ao calcular o valor do seguro.
Mas por este fator é importante? Isso acontece, pois, estatisticamente, os homens tendem a apresentar um perfil de risco mais elevado do que as mulheres, no que se diz respeito a acidentes de trânsito.
De acordo com dados do Ministério da Saúde, em 2019, a taxa de mortalidade por acidentes de trânsito foi quase três vezes maior para homens do que para mulheres. Além disso, homens costumam dirigir em velocidade mais alta e têm maior incidência de infrações de trânsito do que as mulheres.
Sendo assim, este contexto é considerado pelas seguradoras ao calcular o valor do seguro de carro, levando a uma cobrança maior para os motoristas do gênero masculino. No entanto, cabe ressaltar que essa prática pode ser questionável do ponto de vista ético e legal, e pode estar sujeita a mudanças e regulamentações em diferentes países e regiões.
Algumas seguradoras já adotam políticas de não discriminação de gênero e utilizam outros critérios para calcular o valor do seguro, como idade, modelo do veículo, histórico de sinistros e local de circulação.
Qual é o peso do fator idade na hora de precificar a apólice de seguro?
Você pôde conferir acima que o valor do seguro pode variar de acordo com a idade do condutor. E há algumas justificativas para o uso deste critério. As estatísticas indicam que motoristas mais jovens e mais velhos têm maior risco de se envolver em acidentes de trânsito do que motoristas com idade intermediária.
Os motoristas mais jovens, geralmente com menos de 25 anos, têm menos experiência ao volante e, por conta disso, tendem a dirigir de forma mais imprudente, o que aumenta o risco de acidentes. Ainda: eles também podem ter menos recursos financeiros para arcar com os custos de um sinistro, o que pode levar as seguradoras a cobrar um valor maior pelo seguro.
Por sua vez, os motoristas mais velhos, especialmente aqueles acima dos 65 anos, podem apresentar limitações físicas e cognitivas, que afetam sua capacidade de dirigir com segurança. Isso inclui problemas de visão, audição, coordenação motora, tempo de reação e capacidade de tomar decisões rápidas em situações de trânsito.
Lembre-se, amigo condutor: o trânsito tende a apresentar situações de bastante estresse. Assim, esses fatores podem aumentar o risco de acidentes, o que pode levar as seguradoras a cobrar um valor mais alto pelo seguro.
Por outro lado, motoristas que estão na faixa etária intermediária, geralmente entre 25 e 65 anos, tendem a apresentar um perfil de risco menor e podem pagar menos pelo seguro.
Alessandra
Jornalista formada há mais de 15 anos, com 12 anos de experiência em produção e criação de conteúdo, edição de texto, e gestão de pessoas. Atualmente atuo como redatora e produtora de conteúdo SEO freelancer.