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Stellantis terá híbridos flex no Brasil em 2024

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A Stellantis é um super grupo automotivo, que hoje conta com 14 marcas em seu portfólio, tais como: Abarth, Alfa Romeo, Chrysler, Citröen, Dodge, DS, Fiat, Jeep, Lancia, Maseratti, Opel, Peugeot, Ram e Vauxhall. Além disso, a empresa tem presença em mais de 130 países, com produção em 30 nações.

Com tanta tecnologia disponível, a Stellantis faz parte da vanguarda e, hoje, desenvolve no Brasil três modelos híbridos de motopropulsão e um 100% elétrico. O objetivo da Stellantis Brasil é produzir e vender automóveis com tais tecnologias em nosso país a partir de 2024. 

Essa iniciativa não é por acaso, mas, sim, faz parte do projeto de descarbonização do grupo Stellantis, cujas metas dizem respeito à redução de emissões de gases de efeito estufa (poluentes) em 50%, até 2030, além de neutralizar 100% das emissões até 2038.

Ao longo desse artigo, confira as novidades sobre cada um desses modelos híbridos e também sobre a maior presença de carros elétricos da marca.

– Bio-Hybrid 

– Bio-Hybrid e-DCT 

– Bio-Hybrid Plug-in 

– Além dos híbridos, a Stellantis terá mais elétricos

Dica da Zapay: conheça os detalhes do Fiat Fastback.

Bio-Hybrid 

Trata-se de um sistema conhecido como híbrido-leve, que faz uso de um gerador no lugar do motor de arranque e do alternador. Desse modo, esse componente gera até 3 kW, o que equivale a 4 cv, e dá uma força extra ao motor a combustão.

No porta-malas do veículo há uma bateria de íons de lítio de 12 volts, que opera em paralelo com o sistema elétrico do automóvel que manterá uma bateria convencional. 

Vale dizer que na plataforma MLA, utilizado nos Fiat Pulse e Fastback, a bateria do conjunto híbrido fica abaixo do banco do condutor, sem perder o estepe, como acontece em carros similares.

Em suma, a plataforma Bio-Hybrid tem como base um novo dispositivo elétrico multifuncional, que visa substituir o alternador e o motor de partida. Ele fornece energia mecânica e elétrica, de modo a gerar torque adicional para o propulsor térmico do automóvel, bem como gera energia elétrica para carregar a bateria adicional de Lítio-Íon de 12 Volts, que opera em paralelo ao sistema elétrico convencional do carro – o sistema gera potência de até 3 kW.  

Dica da Zapay: brasileiros são apaixonados por picapes, devido à praticidade e à proposta do veículo, que é ótimo tanto na cidade quanto no campo. E um dos modelos mais procurados é o Fiat Strada – saiba mais sobre esse veículo.

Confira como funciona um carro híbrido?

O carro híbrido é um tipo de veículo que combina um motor de combustão interna com um motor elétrico e uma bateria recarregável. Tal combinação de motores permite que o automóvel tire vantagem das características de eficiência de ambos os tipos de propulsores e, consequentemente, reduza as emissões de poluentes em comparação aos veículos movidos exclusivamente a combustíveis fósseis.

Confira a explicação sobre como um automóvel híbrido funciona: 

  • Motor de combustão interna: o carro híbrido possui um motor de combustão interna, geralmente, a gasolina ou a diesel. Esse propulsor é o responsável por gerar energia mecânica para mover o veículo e carregar a bateria do sistema híbrido, quando necessário.
  • Motor elétrico: além do motor de combustão interna, o automóvel híbrido ainda possui um motor elétrico, que, por sua vez, é alimentado por uma bateria de alta voltagem, geralmente de íons de lítio, que armazena a eletricidade necessária para o funcionamento do motor elétrico. Assim, o propulsor elétrico pode ser usado de diversas maneiras, como para auxiliar o motor a combustão interna durante a aceleração ou para mover o veículo a baixas velocidades, em modo totalmente elétrico.
  • Regeneração de energia: uma das características importantes dos carros híbridos é a regeneração de energia. Quando o veículo está desacelerando ou freando, o motor elétrico atua como um gerador, de modo a converter a energia cinética em eletricidade, armazenando-a na bateria. Isso ajuda a recarregar a bateria e aumentar a eficiência do veículo.
  • Gestão inteligente de energia: um sistema de controle sofisticado gere a transição entre o motor de combustão interna e o motor elétrico, com base nas demandas de condução e na eficiência. Em situações de baixa carga ou em velocidades baixas, o motor elétrico pode assumir a maior parte da carga de trabalho para economizar combustível e reduzir as emissões.
  • Modos de condução: muitos carros híbridos oferecem diferentes modos de condução, como “modo elétrico”, que permite que o carro funcione, exclusivamente, com eletricidade em velocidades mais baixas e distâncias curtas. Outros modos, como “modo híbrido”, permitem que o veículo alterne entre o motor a combustão interna e o motor elétrico conforme necessário.

Já deu para perceber que as vantagens dos carros híbridos incluem uma maior eficiência de combustível em comparação com veículos convencionais movidos somente a combustíveis fósseis, não é mesmo?! Trata-se de uma redução nas emissões de poluentes, especialmente em situações de trânsito urbano, além da capacidade de recarregar a bateria por intermédio da regeneração de energia durante a condução. 

Contudo, é importante observar que a eficiência real de um carro híbrido pode variar dependendo do modelo, do estilo de condução e das condições da estrada. Fique ligado!

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Bio-Hybrid e-DCT 

Por sua vez, o sistema Bio-Hybrid e-DCT traz um nível maior de complexidade, bem como de economia. Ele também faz uso do motor gerador do Bio-Hybrid, além de um propulsor maior acoplado ao câmbio de dupla embreagem.

Vale destacar que os motores elétricos dão uma força extra quando o condutor exige desempenho. Assim, no momento da economia, ele auxilia com a função coasting, que desacopla tudo das rodas para que o veículo possa rodar livremente – como se fosse uma banguela. 

A bateria do é de 48 Volts, sendo menor e mais leve do que a de um híbrido em série. Ela fica alocada no túnel por onde passa o cardã em veículos com tração integral. Tal tecnologia estará disponível em 2025, na linha nacional da Jeep bem como na Fiat Toro.

Ou seja, a plataforma Bio-Hybrid e-DCT trabalha com dois motores elétricos. O primeiro deles é aquele que substitui o alternador e o motor de partida. Em soma, outro motor elétrico de maior potência é acoplado à transmissão. Assim, a bateria de Lítio-Íon de 48 Volts é quem dá o suporte ao sistema, bem como é alimentada pelos dispositivos. Desse modo, uma gestão eletrônica otimiza a operação entre os modos térmico, elétrico ou híbrido.  

E o que é o eixo cardã?

O eixo cardã, também conhecido como cardan, é um componente mecânico utilizado em veículos automotores, máquinas e equipamentos para transmitir torque e rotação entre partes que estão em ângulos diferentes. Esse componente é especialmente comum em automóveis com tração traseira ou nas quatro rodas, bem como em equipamentos agrícolas e industriais.

Vale destacar que o eixo cardã é essencial para a transmissão eficiente de energia entre o motor e as rodas ou ainda outros componentes que precisam de movimento rotativo. Desse modo, a importância do cardã se dá pois é ele quem permite que o motor transfira energia para as rodas, mesmo quando tais partes não estão perfeitamente alinhadas. 

Essa característica é fundamental em veículos, nos quais o motor está localizado na parte frontal e as rodas traseiras estão em uma posição diferente, de modo a tornar necessária a transmissão de torque em um ângulo.

O cardã é composto por um tubo longo e, ocasionalmente, por articulações universais (também chamadas de juntas universais) nas extremidades. Essas articulações permitem que o eixo gire e se mova em variados ângulos, sem quebrar ou perder a transmissão de torque. 

Porém, é importante manter o eixo cardã devidamente lubrificado e em boas condições, de modo a evitar desgastes prematuros e problemas de transmissão.

Em suma, o eixo cardã desempenha um papel fundamental na transmissão de potência de um motor para as rodas ou outros componentes móveis, de modo a permitir que eles funcionem com eficácia, mesmo quando estão em ângulos diferentes. Esse processo é essencial para o funcionamento adequado de automóveis e máquinas que precisam de movimento rotativo – o que faz do eixo cardã um componente essencial em várias aplicações mecânicas.

Bio-Hybrid Plug-in 

Já o Sistema Bio-Hybrid Plug-in é o mais caro da Setllantis. Contudo, ele é o que traz maior autonomia e pode até mesmo funcionar como um 100% elétrico. Esse sistema híbrido já está disponível no Jeep Compass 4XE, porém sem a parte de ser flex.

Assim, o sistema híbrido plug-in da Stellantis apresenta um motor elétrico na traseira, que, por sua vez, pode funcionar sozinho ou em conjunto com o propulsor à combustão na parte dianteira. 

A bateria possui grande capacidade, com 380 Volts, sendo capaz de permitir o uso 100% elétrico, se o condutor desejar. Nesse cenário, a recarga pode ser feita de forma externa, com o uso de tomada ou pelo sistema de regeneração. 

Vale destacar que a estreia desse sistema, em produção nacional, pode acontecer já com a próxima geração do Jeep Compass, que virá com nova plataforma.

Em resumo, a plataforma Bio-Hybrid Plug-in apresenta uma bateria de Lítio-Íon de 380 Volts. Tal bateria pode ser recarregada por intermédio de sistema de regeneração nas desacelerações, alimentada pelo motor térmico do automóvel ou, ainda, através de fonte de alimentação externa elétrica (plug-in). 

Assim, no sistema Bio-Hybrid Plug-in, o motor elétrico pode impulsionar diretamente as rodas do carro. É importante destacar que há gerenciamento entre modo térmico, modo elétrico ou híbrido.

Além dos híbridos, a Stellantis terá mais elétricos

É importante destacar que a Stellantis conta ainda com a plataforma de carros elétricos – já conhecida pelos brasileiros por intermédios dos Peugeot e208 e e2008. Assim, a arquitetura CMP da PSA foi criado já com todos os tipos de eletrificação elaboradas. Como agora há a fusão do grupo com a FCA, mais modelos farão uso dessa plataforma para veículos elétricos.

Porém, a Stellantis ainda não confirmou sobre a nacionalização dos veículos 100% elétricos, embora o grupo pretenda aumenta a participação desse tipo de automóvel no mercado brasileiro.

Vale a pena destacar que a Stellantis conta ainda com a arquitetura BEV (100% Elétrica), que é totalmente impulsionada por um motor elétrico de alta tensão, que, por sua vez, é alimentado por uma bateria recarregável de 400 Volts, por meio de sistema de regeneração ou recarga externa (plug-in). 

É necessário considerar o contexto dos carros elétricos e híbridos hoje no Brasil, para melhore entendermos a proposta da Stellantis. No atual cenário, há crescimento na procura desses veículos, com recordes sucessivos, porém a representação no mercado ainda é pequena – apenas 3,4%, segundo dados de emplacamentos da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores).

Contudo, as fabricantes de automóveis já se movimentam na direção da eletrificação em massa da frota. Assim, a Stellantis, por ser um grupo com 14 marcas automotivas, é a líder do mercado, de modo a ser protagonista com o anúncio de que até 2030 espera que 60% das vendas do grupo no Brasil sejam de veículos híbridos ou elétricos. 

E o que seria um carro elétrico?

Um carro elétrico é um veículo que é impulsionado por um ou mais motores elétricos em vez de um motor de combustão interna, que utiliza gasolina ou diesel. Assim, tais motores elétricos são alimentados por baterias recarregáveis que armazenam eletricidade. 

Como é possível perceber, o carro elétrico é uma das alternativas mais significativas aos veículos movidos a combustíveis fósseis, como os automóveis a gasolina ou diesel – e não à toa, esse tipo de veículo tem ganhado popularidade devido aos seus benefícios ambientais e econômicos. 

A seguir, conheça algumas vantagens dos carros elétricos:

  • Sustentabilidade ambiental: os carros elétricos produzem zero emissões de escape durante a condução, o que ajuda a reduzir a poluição do ar e a mitigar as mudanças climáticas. Desse modo, eles contribuem para a diminuição da dependência de combustíveis fósseis e podem ser alimentados por eletricidade gerada a partir de fontes renováveis, como a energia solar e eólica.
  • Eficiência energética: os motores elétricos são muito mais eficientes na conversão de energia elétrica em movimento do que os motores de combustão interna. Isso significa que os carros elétricos podem percorrer mais quilômetros com a mesma quantidade de energia, o que resulta em economia de combustível.
  • Menor custo operacional: em muitas localidades, a eletricidade é mais barata por quilômetro percorrido do que a gasolina ou o diesel. Além disso, a manutenção de automóveis elétricos tende a ser mais simples e mais econômica, pois esses veículos têm menos peças móveis e não requerem trocas frequentes de óleo ou filtros.
  • Performance silenciosa e suave: os veículos elétricos são conhecidos por oferecer uma experiência de condução suave e silenciosa, devido à operação tranquila dos motores elétricos e à ausência de um motor de combustão interna barulhento.
  • Recarga em casa: a maioria dos proprietários de carros elétricos pode carregá-los em casa usando uma tomada elétrica padrão, o que oferece conveniência e flexibilidade. Isso elimina a necessidade de visitar postos de gasolina regularmente.
  • Incentivos fiscais: há governos oferecem incentivos fiscais e financeiros para a compra de carros elétricos, o que inclui reduções de impostos, subsídios à compra e acesso a faixas exclusivas em estradas.
  • Tecnologia avançada: os carros elétricos costumam apresentar tecnologia de ponta, como sistemas de entretenimento avançados, assistência à condução e recursos de conectividade.

 

Porém, é importante ter em mente que os automóveis elétricos enfrentam desafios, tais como a limitação da autonomia das baterias e a necessidade de uma infraestrutura de recarga mais ampla. 

No entanto, vale ressaltar que a indústria de carros elétricos está em constante evolução, de modo que muitos fabricantes estão trabalhando para superar os mencionados obstáculos e tornar os carros elétricos uma opção viável e atraente para um público mais amplo.

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Alessandra

Jornalista formada há mais de 15 anos, com 12 anos de experiência em produção e criação de conteúdo, edição de texto, e gestão de pessoas. Atualmente atuo como redatora e produtora de conteúdo SEO freelancer.

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