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Correia dentada: entenda qual é a sua importância para o motor do carro

Mas, afinal de contas, para que serve a correia dentada em um veículo automotor? A Zapay lhe ajuda a entender o funcionamento desta peça fundamental para carros e motos. 

Ainda: saiba identificar quais são os sintomas correia dentada ruim, além de dicas sobre como prolongar a vida útil da correia de distribuição. Confira!

– O que é correia dentada e para que serve? 

– Quando se deve trocar a correia dentada? 

– Qual é o tempo útil de uma correia dentada? 

– Qual é o preço de uma correia dentada? 

– O que acontece se não trocar a correia dentada no prazo correto?

Dicas da Zapay: confira dicas sobre som automotivo e saiba o que pode e o que não pode para curtir suas canções prediletas ao volante. 

 O que é correia dentada e para que serve? 

A correia dentada de um veículo automotor é composta por pequenos dentes de borracha. Esta peça é ainda conhecida como correia de distribuição. Cabe à correia dentada garantir a abertura das válvulas, o sincronismo, além do funcionamento dos pistões nos cilindros. 

Em suma, a correia de distribuição do automóvel é responsável por proteger a válvula dentro do cilindro. Estamos falando de uma função de suma importância, afinal, evita que vários problemas possam acontecer com a segurança do carro e o funcionamento do motor.

Desse modo, cabe à correia dentada a função de controlar os movimentos das válvulas e dos pistões. Esta peça auxilia as válvulas de escapamento e de transmissão para que possam operar com a devida eficiência. Por isso que a correia dentada promove a movimentação do veículo com mais segurança.

Há alguns problemas que são mais corriqueiros quando falamos sobre correia dentada. São eles:

  1.  Entortamento das válvulas: quando esta situação acontece, aumenta o consumo de combustível e concomitantemente baixa o nível do óleo.
  2. Furação na cabeça do pistão: vale a pena reforçar que o pistão é o responsável por misturar ar com combustível. Desse modo, quando ocorrem problemas e falhas com o pistão, a cabeça da peça superaquece – e ela ainda pode perfurar. 
  3. Danos ao motor do automóvel: devido ao mau funcionamento, as peças internas do motor podem se chocar de forma descontrolada, o que inviabiliza o conserto. 

Já deu para reparar que a correia dentada do seu carro é um componente vital do sistema de distribuição de um motor de combustão interna, não é mesmo, amigo motorista?! Confira a seguir algumas dicas para prolongar a vida útil desta peça fundamenta para o seu veículo: 

  1. Siga o intervalo de troca recomendado. Para tal, consulte o manual do proprietário do veículo para determinar o intervalo de troca recomendado para a correia dentada. Geralmente, recomenda-se substituí-la a cada 50.000 a 160.000 quilômetros, dependendo do modelo do carro. Respeitar esse intervalo é crucial para evitar falhas na correia dentada.
  2. Mantenha o sistema de lubrificação em boas condições. Atentar-se a um bom nível de lubrificação é essencial para o funcionamento adequado da correia dentada. Certifique-se de seguir as recomendações do fabricante em relação à troca de óleo do motor e utilize sempre o tipo de óleo recomendado.
  3. Evite acelerações e desacelerações bruscas, afinal a correia dentada está sujeita a tensões significativas durante mudanças rápidas de velocidade. 
  4. Realize a manutenção regular do seu veículo, incluindo inspeções periódicas do sistema de distribuição. Verifique se há sinais de desgaste excessivo, como ruídos estranhos ou oscilações no funcionamento do motor. Caso detecte algum problema, leve o veículo a um mecânico especializado.
  5. Evite temperaturas extremas, pois temperaturas muito altas ou muito baixas podem afetar a vida útil da correia dentada. Se possível, estacione o veículo em locais protegidos do Sol intenso ou do frio extremo.
  6. Verifique regularmente se há vazamentos de líquidos no motor, como óleo ou líquido de arrefecimento. Os vazamentos podem atingir a correia dentada, levando ao desgaste prematuro.
  7. Não faça modificações ou ajustes não autorizados no sistema de distribuição do veículo, a menos que sejam recomendados pelo fabricante. Alterações inadequadas podem afetar negativamente a correia de distribuição.

Dicas da Zapay: fique por dentro sobre a importância do filtro de combustível e saiba como prolongar sua vida útil. 

Quando se deve trocar a correia dentada? 

Um dos sinais para saber se está na hora de trocar a correia dentada é a perda de energia. Por isso, é fundamental que o proprietário do veículo observe se há qualquer vibração anormal do motor ou ainda um aumento do consumo de combustível.

Mais um ponto importante para o motorista se atentar é se a correia de distribuição é mais resistente. Não necessariamente esta é uma boa característica, por isso vale avaliar o estado que a peça se encontra.

No caso de desgastes mais acentuados, a correia pode até mesmo arrebentar e as consequências podem ser péssimas para o seu carro, trazendo perigo ao motorista e aos passageiros. Quando a correia dentada se rompe, os componentes do motor tendem a se chocar de forma direta e desordenada. Desse modo, as válvulas param e se chocam com os pistões, causando danos e empenamento às peças.

Outro sinal evidente de que há problemas na correia de distribuição são potenciais trancos quando o condutor muda de marcha. Afinal, a correia auxilia com o movimento do motor do carro, de modo a trabalhar o comando das válvulas, os eixos e as manivelas. Desse modo, se você, amigo motorista, perceber pancadas ou socos ao mudar de marcha, é possível que a peça esteja com problemas. 

Caso esteja dando trancos, é importante que o condutor saiba que isso afeta diretamente a correia dentada, afinal se a velocidade estiver alta haverá esticamento da peça. O ideal é acelerar com delicadeza para que não aconteça problemas deste tipo. 

Se ao dirigir o veículo, você notar ruídos fora do comum, saiba que este também pode ser um problema na correia dentada. É mais corriqueiro que seja um som de algo deslizando, que ocorre porque há algo desajustado. A dica é levar o automóvel ao seu mecânico de confiança.

Um sinal que é pouco comum, mas que pode estar associado ao problema na correia de distribuição, é o superaquecimento do motor do carro. Vale lembrar que ela movimenta o virabrequim, que, por sua vez, pode mexer com a bomba d’água até resfriar o sistema.  A consequência é o veículo aumentar.

Para todas situações mencionadas, a recomendação é que o proprietário do automóvel o leve para uma avaliação em um mecânico profissional e de confiança.

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Qual é o tempo útil de uma correia dentada? 

Como todos os componentes de um veículo, a correia dentada também tem um prazo de vida útil. Geralmente, ela dura até cinco (5) anos, em condições normais de uso. É válido também consultar o manual do proprietário do veículo, pois nele há a indicação de tempo de vida útil da correia de distribuição por quilometragem – a troca costuma ser feita a cada 50.000 quilômetros rodados, no geral.  

Porém, é importante ressaltar que há diversos fatores que podem comprometer este tempo de vida estimado. Um dos pontos que encurtam a vida da correia dentada é o contato contínuo com poeira ou pó abrasivo, característica bastante comum em regiões próximas de mineração. Este contato com pó pode fazer com que a vida útil da peça seja de apenas dois anos e meio (2,5 anos).

Os carros que costumam fazer muitos trajetos curtos, em que o motor não aquece completamente, ou ainda que transitam em vias públicas urbanas com muito trânsito (paradas frequentes) são sofrem danos, devido às chamadas condições severas de utilização. E, dentro dessa utilização indevida, entra o desgaste da correia dentada, que acaba sendo trocada com uma vida útil mais curta.

Já deu para perceber que as revisões e manutenções no carro são essenciais para manter a organização e o bom funcionamento dos componentes, dentre eles a correia dentada. Os condutores que não possuem o hábito de levar o carro para as revisões necessárias correm o risco de passar por alguma das situações problemáticas que apontamos neste artigo.

Ao sinal de deteriorização da borracha ou comportamento anormal do veículo, procure sempre um mecânico profissional e de confiança. Nunca é demais recomendar, pois, na maior parte dos casos, os problemas podem ser resolvidos por estarem no início, o que facilita para o bolso também.  

Quando a correia dentada é avaliada pelo mecânico, o tensionador (dispositivo que garante o esticamento da correia de distribuição) e as polias também são revisados. Afinal, é de suma importância que o sistema todo esteja funcionado adequadamente.

Um ponto de atenção: a depender do tipo de motor e da intenção da montadora para o mercado, o automóvel pode apresentar correia dentada, que é mais usada no Brasil, ou corrente de metal, que, por sua vez, se assemelha mais àquelas utilizadas em bicicletas.

O maior benefício da correia de metal é a durabilidade, pois ela pode passar dos 100 mil quilômetros rodados antes que seja necessária uma troca do componente. Porém, a corrente de metal aumenta o nível de ruído do motor, além de ter o custo de manutenção mais elevado – ela chega a ser até três vezes mais cara do que a correia dentada. 

Qual é o preço de uma correia dentada? 

O amigo condutor pode entrar a correia dentada do veículo com uma grande variação. O preço médio da correia de distribuição pode variar a depender do que o produto tem a oferecer. Em média, ela pode ser encontrada com valores entre R$30 e R$750.

O que acontece se não trocar a correia dentada no prazo correto?

Quando a correia dentada não é trocada no tempo adequado, ela tende a arrebentar. Caso esta situação aconteça com o veículo em movimento, as válvulas param e os pistões de chocam com estas peças. A consequência: o motor para de funcionar, acontecendo a chamada “morte instantânea”. 

Os problemas podem ser graves, a ponto de inutilizar peças, sendo necessárias as devidas trocas – sim, amigo condutor, pode ser que apenas o conserto não dê conta. Ou seja, as consequências do rompimento da correia distribuição pesará no bolso do proprietário do automóvel. 

Se, por acaso, o motor estiver em uma rotação alta no momento que a correia dentada romper, o impacto das peças será grande, a ponto de quebrar os pistões. Quando esta situação acontece, pode ser que a retífica completa do motor seja necessária. Para se ter uma ideia, o motor retificado para um modelo 1.0 custa, em média, R$4.000. 

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Alessandra

Jornalista formada há mais de 15 anos, com 12 anos de experiência em produção e criação de conteúdo, edição de texto, e gestão de pessoas. Atualmente atuo como redatora e produtora de conteúdo SEO freelancer.