Zapay > Cuidados com o veículo > Tanquinho de partida a frio: mitos e verdades sobre o equipamento
O inverno chegou e, com ele, há alguns cuidados importantes a serem tomados com os carros. Neste artigo, o amigo motorista poderá conferir como funciona o tanquinho de partida a frio e como manter este componente com a manutenção em dia.
E se o motor de tanquinho não dá partida? A Zapay lhe conta o que fazer. 😉 Embarque nessa com a gente!
– Como funciona o tanquinho de partida a frio: Entenda o seu papel no motor
– A importância do tanquinho de partida a frio: Protegendo o motor em temperaturas baixas
– Mitos sobre o tanquinho de partida a frio: Separando a realidade da ficção
– Manutenção do tanquinho de partida a frio: Cuidados essenciais para garantir seu funcionamento
– Alternativas ao tanquinho de partida a frio: Novas tecnologias e opções no mercado
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Como funciona o tanquinho de partida a frio: Entenda o seu papel no motor
O tanquinho de partida a frio (tanque auxiliar de gasolina) é um componente presente em milhões de carros flex no Brasil, que deve ser bastante lembrada agora que os dias mais frios chegaram.
Cabe ao tanquinho de partida a frio armazenar uma pequena quantidade de gasolina, com o intuito de permitir que o motor do automóvel ligue, sem apresentar dificuldades, quando abastecido puramente (ou em maior proporção) com etanol.
Assim posto, o sistema eletrônico do automóvel verifica se a temperatura está ideal para dar a partida normalmente. Caso tal tecnologia entenda que é necessário enriquecer a mistura para a partida a frio, demanda-se o uso de um pouco de gasolina no tanquinho. Desse modo, este componente deve sempre conter combustível novo e de boa procedência. Especialistas recomendam ainda o uso de gasolina premium.
Ou seja, trata-se de um componente que requer cuidados e atenção. Vale dizer que nos automóveis mais modernos, o tanquinho de partida a frio está suprimido, devido aos avanços tecnológicos presentes nestes carros.
Há ainda outros tipos de sistema de partida a frio que apresentam outros processos, além de vantagens variadas. Um deles é a injeção direta. Com esse sistema o combustível e o ar chegam ao motor de formas diferentes. O combustível entra na câmara de combustão com alta pressão.
Por sua vez, o ar chega por intermédio de coletores de admissão, o que resulta no aumento da pressão e da temperatura. Veículos que apresentam injeção direta não precisam do reservatório de partida a frio.
Existe também o sistema de pré-aquecimento, que funciona como uma cadeia de comandos que fazem com o etanol chegue com a temperatura ideal ao motor. Ainda: os aquecedores de combustível desse sistema, se mantêm alguns minutos quentes, mesmo depois da partida.
Não é obrigatório que o veículo com sistema de pré-aquecimento tenha um reservatório extra de gasolina para funcionar.
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A importância do tanquinho de partida a frio: Protegendo o motor em temperaturas baixas
É importante que o condutor tenha em mente que o tanquinho de partida a frio é um componente importante nos veículos com motores a combustão interna. Desse modo, sua principal função é fornecer combustível adicional durante a partida do motor em baixas temperaturas. É neste tipo de situação que o sistema de alimentação principal pode ter dificuldades em injetar a quantidade necessária de combustível.
Mas por que ocorre essa dificuldade? Em regiões ou estações do ano com temperaturas muito baixas, o combustível pode se tornar mais espesso e menos volátil, o que dificulta a vaporização e a ignição adequada.
Assim, o tanquinho de partida a frio possui uma mistura especial de combustível, geralmente uma gasolina mais volátil, que é injetada de forma direta no coletor de admissão ou nos dutos de combustível para auxiliar na partida do motor.
Diante de tal contexto, é possível destacar que a importância do tanquinho de partida a frio está em garantir que o motor seja iniciado de forma mais rápida e eficiente, mesmo em condições de baixa temperatura. Sem esse sistema auxiliar, o motor pode levar mais tempo para dar partida, apresentar falhas ou até mesmo não funcionar adequadamente em climas frios.
No entanto, é essencial destacar que alguns automóveis mais modernos estão utilizando sistemas de injeção direta de combustível e tecnologias avançadas que dispensam o uso do tanquinho de partida a frio – conforme explicamos no tópico anterior deste artigo.
Esses sistemas são capazes de ajustar automaticamente a quantidade de combustível injetado de acordo com a temperatura do motor, tornando o tanquinho desnecessário em alguns casos.
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Mitos sobre o tanquinho de partida a frio: Separando a realidade da ficção
Há algumas questões que podem preocupar o proprietário de veículos que apresentam o tanquinho de partida a frio. Uma delas é se o condutor esquece o combustível neste componente. Afinal, a gasolina fica velha e pode prejudicar o sistema.
E logo neste primeiro ponto já podemos desfazer de um mito. Caso o motorista nunca tenha abastecido o tanquinho (ou seja, o componente está completamente seco), e o veículo só anda com gasolina, não há problema algum. Afinal, o reservatório é resistente e não racha quando fica vazio.
Vale dizer também que não há nenhuma normal na legislação brasileira que obrigue o tanquinho a ficar cheio. Caso o condutor deseje usar etanol, basta ele abastecer o tanquinho (com gasolina) também. Mas, na situação em que o combustível é esquecido no reservatório, é importante verificar se a gasolina fiou velha.
Mas por que? Oras, não é sempre que o sistema de partida a frio é demandando, de modo que a gasolina exigida para este auxílio é mínima. Devido a este contexto, o reservatório demora para ser esgotado. É por isso que há a recomendação do uso de gasolina aditivada (premium) no tranquilo, pois este combustível dura mais.
É importante ter em mente que a gasolina pode oxidar, ficar preta ou mesmo virar um piche. E tais características podem causar danos ao sistema do veículo. A oxidação provoca uma série de resíduos que podem entupir o bico injetor e apresentar problemas para dar a partida.
Se a gasolina fica velha, faz-se necessário retirar o tanquinho, drená-lo e fazer a devida limpeza neste reservatório – que é uma tarefa simples. Depois, basta abastecê-lo como de costume.
Sobretudo agora que estamos no inverno, é fundamental conferir seu estado para saber se vale a pena tomar a decisão de abastecer o veículo com etanol. Outra dica é ler atentamente o que diz o manual do proprietário do automóvel – documento onde constam todas as informações técnicas segundo o fabricante.
Manutenção do tanquinho de partida a frio: Cuidados essenciais para garantir seu funcionamento
Confira alguns cuidados essenciais para manter o tanquinho de partida a frio do seu veículo sempre em dia.
- Não deixei o tanquinho esvaziar: é importante que o tanquinho esteja sempre em bom nível, para quem ele for acionado. Caso ele esteja vazio, talvez o automóvel não ligue (situação na qual está muito frio e o carro está abastecido com etanol). Para evitar este tipo de situação é importante observar se há combustível neste reservatório.
- Troca de gasolina: o ideal é que a gasolina do tanquinho esteja em ótimo estado quando este componente for acionado, nos dias frios. Afinal, é este combustível quem auxiliará na hora de ligar o motor. Caso a gasolina não esteja em um bom estado, é possível que aconteçam problemas em outras partes do carro. A recomendação é que seja feita a troca a cada 90 dias (no máximo), em uma oficina mecânica.
- Limpeza no tanquinho: no momento em que for trocar a gasolina, é recomendável que seja feita a limpeza do tanquinho, afinal o líquido anterior pode estar estragado. O próprio amigo condutor pode fazer esta higienização, contudo o mais recomendado é que este serviço seja feito por um especialista.
- Gasolina premium: este tipo de combustível apresenta durabilidade maior, de modo que é mais indicada para ser usada no tanquinho. Tanto a gasolina aditivada quanto a premium são recomendadas por especialistas.
- Se o carro não quiser ligar, não insista: não adianta ficar girando a chave que está no contato, pois este gesto pode prejudicar as velas do carro, o que pode causar encharcamento delas. Uma situação ainda pior: o motor pode superaquecer. O ideal é dar um tempo nas tentativas e chamar o mecânico de confiança.
Alternativas ao tanquinho de partida a frio: Novas tecnologias e opções no mercado
Com o avanço da tecnologia e o desenvolvimento de sistemas de injeção de combustível mais sofisticados, algumas alternativas ao tanquinho de partida a frio surgiram no mercado. Saiba mais sobre algumas delas:
- Injeção direta de combustível: esses sistemas fornecem uma pulverização mais precisa do combustível diretamente na câmara de combustão. Essa tecnologia permite uma melhor vaporização do combustível, facilitando a partida a frio, o que reduz a necessidade de um tanquinho adicional.
- Pré-aquecimento do combustível: por sua vez, esses sistemas aquecem o combustível antes de ser injetado no motor. Isso ajuda a melhorar a vaporização e a ignição, tornando a partida a frio mais fácil.
- Velas de aquecimento: alguns motores a diesel utilizam velas de aquecimento, que aquecem o ar de admissão ou as câmaras de combustão antes da partida. Esse aquecimento prévio auxilia na ignição do combustível, especialmente em baixas temperaturas.
- Sistemas de partida a frio eletrônicos: tais sistemas ajustam automaticamente a quantidade de combustível injetado durante a partida a frio. Ainda: monitoram a temperatura do motor e ajustam os parâmetros de injeção de combustível para otimizar a partida em diferentes condições de temperatura.
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Alessandra
Tenho bacharelado em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Estácio e possuo pós graduação em psicopedagogia na Universidade Anhembi Morumbi. Atuo como jornalista há mais de 15 anos na área, além disso, sou comunicadora, roteirista e redatora, atuando há mais de 12 anos na produção e criação de conteúdos úteis para o público brasileiro. Iniciei a minha carreira atuando na TV aberta, com a apuração de factual e logística para matérias produzidas pelo Sistema Brasileiro de Televisão (SBT) em diferentes capitais, como São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Porto Alegre. Trabalhei nos principais jornais da emissora, como SBT Brasil, Primeiro Impacto e Jornal da Semana. O contato diário com notícias e matérias despertou em mim uma verdadeira paixão pela produção de conteúdos. Hoje, sou freelancer em criação de conteúdos relevantes, amo atuar enquanto editora e redatora para pesquisar e criar conteúdos do tipo que realmente ajudem o leitor. No blog Zapay, tenho a oportunidade de escrever sobre o universo das burocracias veiculares de modo a descomplicar as coisas: em cada conteúdo produzido, há uma extensa curadoria de informações por trás com o objetivo de criar conteúdos altamente confiáveis e úteis. Espero que curta acompanhar tudo o que produzo por aqui, procuro colocar toda a minha experiência na ponta do lápis para ajudar vocês!