Zapay > Trânsito > Explorando a BR 364: Rodovia Marechal Rondon
Conhece a BR-364, amigo condutor? E a Rodovia Marechal Rondon? Saiba que estamos falando sobre a mesma via diagonal, que corta o Brasil de Leste a Oeste.
Saiba qual é o percurso da BR 364, as cidades ligadas por essa rodovia, os motivos que a fazem ser conhecida como “Corredor da Morte” e sua história. Você poderá conhecer também a importância da BR-364 para a Rondônia e região.
– Qual o percurso da BR-364?
– Quais cidades são ligadas pela BR-364?
– Por que a BR-364 é conhecida como a BR da Morte?
– História da BR 364
Dica da Zapay: conheça a maior rodovia do Brasil e outras vias de extrema importância ao nosso país.
Qual o percurso da BR-364?
A BR-364 é uma rodovia diagonal brasileira, que tem seu início na cidade de Cordeirópolis (São Paulo), no quilômetro 153 da SP-330, adentrando no início da SP-310 até o quilômetro 292, onde entra na SP-326 indo até a divisa com o estado de Minas Gerais.
A rodovia passa ainda por estados como Goiás, Mato Grosso, Rondônia e Acre. Seu fim fica em Mâncio Lima (Acre), cidade localizada no extremo Oeste acreano. Trata-se de uma rodovia de essencial relevância para o escoamento da produção advinda das regiões Norte e Centro-Oeste do Brasil.
Para se ter uma ideia da importância da BR-364, ela é considerada tão estratégica quanto a BR-158 e a BR-163.
Dica da Zapay: confira outras BRs, saiba quais estados elas atravessam e tire todas suas dúvidas sobre elas.
Quais cidades são ligadas pela BR-364?
Conheça a seguir quais são as cidades que estão interligadas pela BR-364, do Acre a São Paulo.
Região Norte
Acre
- Mâncio Lima
- Cruzeiro do Sul
- Tarauacá
- Feijó
- Manoel Urbano
- Sena Madureira
- Bujari
- Rio Branco
- Acrelândia
Amazonas
- Lábrea
Rondônia
- Porto Velho / Jací Paraná / Nova Mutum Paraná / Jirau / Abunã / Vista Alegre do Abunã / Extrema / São Luís
- Candeias de Jamari
- Itapuã do Oeste
- Ariquemes
- Jaru
- Ouro Preto do Oeste
- Ji-Paraná
- Presidente Médici
- Cacoal
- Pimenta Bueno
- Vilhena
Região Centro-Oeste
Mato Grosso
- BR-163 / 364, trecho duplicado entre Cuiabá e Rondonópolis.
- BR-163 / 364, trecho duplicado entre Cuiabá e Rondonópolis.
- Comodoro
- Campos de Júlio
- Sapezal
- Brásnorte
- Nova Marilândia
- Diamantino
- Nobres
- Campo Novo do Parecis
- Rosário Oeste
- Jangada/Acorizal
- Várzea Grande
- Cuiabá
- Campo Verde
- Jaciara
- Juscimeira
- Rondonópolis
- Pedra Preta
- Alto Garças
- Alto Araguaia
Goiás
- Santa Rita de Araguaia
- Mineiros
- Portelândia
- Jataí
- Aparecida do Rio Doce
- Cachoeira Alta
- Paranaiguara
- São Simão
Região Sudeste
Minas Gerais
- Santa Vitória
- Gurinhatã
- Campina Verde
- Itapagipe
- Comendador Gomes
- Frutal
- Planura
São Paulo
- Tudo Autoestrada até Barretos
- Colômbia
- Barretos
- Colina
- Bebedouro
- Taquaral
- Taiuva
- Jaboticabal
- Santa Ernestina
- Dobrada
- Matão
- Araraquara
- Ibaté
- São Carlos
- Itirapina
- Corumbataí
- Rio Claro
- Santa Gertrudes
- Cordeirópolis
Por que a BR-364 é conhecida como a BR da Morte?
Infelizmente, há ainda rodovias com trechos que requerem muita atenção dos motoristas devido ao alto índice de acidentes. E a BR-364 não escapa dessas estatísticas – tanto que é conhecida como Corredor da Morte, por conta do elevado número de acidentes, grande parte deles com óbitos. Esse fato evidencia a urgência em reformulações e readequações da via, de forma urgente.
Por exemplo, há trechos em Rondônia marcados pela conservação inadequada da via, pois a rodovia precisa ser refeita, uma vez que as medidas paliativas já não dão mais conta, como o trabalho de tapa-buracos. Ou seja, há prejuízo ao usuário da BR-364.
É importante relembrar que há um alto fluxo de veículo de grande porte, para que a produção possa ser escoada, como caminhões (jamanta), o que aumenta mais ainda o desgaste da rodovia.
Ainda: o estado de Rondônia é marcado por ter somente duas estações climáticas: o verão, quando a região fica praticamente seis meses sem chuvas, e o inverno, estação na qual chove praticamente todos os dias.
Por conta das chuvas no inverno, a BR-364, mais precisamente no trecho entre Vilhena e Porto Velho, que apresenta cerca de 700 quilômetros de extensão, fica repleto de buracos, o que oferece ainda mais perigo e favorece a ocorrência de acidentes.
Devido a esse cenário, a recuperação da via é possível apenas no verão, quando não há chuvas. Porém, é comum haver o uso de paliativos, como o tapa-buracos, em trechos mais críticos.
Mais um ponto importante é o suporte técnico que acaba não dando conta do atendimento da atual demanda de veículos pesados. Por exemplo, em períodos de safras de grãos de Rondônia e de parte do Mato Grosso do Sul, a produção que é exportada pelo porto graneleiro de Porto Velho, no rio Madeira, passa pelo treco Vilhena-Porto Velho – uma média de 2.500 veículos por dia.
Trata-se de um número que a rodovia não tem alicerce para suportar, devido ao volume alto de tráfego – o que revela que a recuperação acaba sendo uma atenuante e não a solução devida para a referida rodovia.
Saiba mais sobre a importância da pavimentação e da conservação de rodovias para a segurança dos motoristas e do entorno
A pavimentação e a conservação das rodovias desempenham um papel fundamental na segurança dos condutores. Confira a seguir alguns motivos que justificam a preocupação com o estado de conservação das rodovias brasileiras:
- Redução de acidentes: rodovias bem pavimentadas, com sinalização adequada e superfícies em boas condições, contribuem para reduzir a probabilidade de acidentes. Estradas bem mantidas oferecem melhor aderência, o que ajuda os veículos a pararem com segurança e evita derrapagens, especialmente em condições climáticas adversas.
- Maior visibilidade: marcas de faixa bem visíveis e sinais de trânsito em boas condições ajudam os motoristas a navegar com mais facilidade nas estradas, reduzindo o risco de colisões e erros de direção.
- Condições de condução mais previsíveis: estradas bem pavimentadas e conservadas proporcionam uma superfície mais uniforme, o que torna a condução mais previsível para os motoristas. Isso permite que eles reajam melhor a mudanças nas condições da estrada e no tráfego.
- Menos danos aos veículos: rodovias em más condições, com buracos e rachaduras, podem causar danos significativos aos veículos, como pneus furados, suspensões danificadas e até mesmo acidentes. A conservação adequada da estrada ajuda a evitar esses problemas e reduz os custos de manutenção para os motoristas.
- Redução de congestionamentos: rodovias bem conservadas, geralmente, têm capacidade para lidar com um volume maior de tráfego, o que pode ajudar a reduzir os congestionamentos. Congestionamentos frequentes podem aumentar a probabilidade de acidentes devido a paradas e arrancadas repentinas.
- Melhoria na sinalização e na iluminação: a manutenção adequada das rodovias inclui também a manutenção de sinais de trânsito e iluminação adequada. Isso melhora a visibilidade noturna e ajuda os motoristas a tomar decisões mais seguras durante a condução.
- Condições mais seguras em caso de emergência: se houver acidente ou emergência na estrada, ter uma pavimentação e conservação adequadas permite que serviços de resgate e socorro cheguem ao local com mais facilidade e rapidez, o que pode salvar vidas.
Portanto, a pavimentação e a conservação adequadas das rodovias desempenham um papel crítico na segurança dos condutores, de modo a garantir que eles possam viajar com segurança, previsibilidade e confiança nas estradas. Investir em infraestrutura rodoviária é essencial para a segurança e o bem-estar de todos os usuários das estradas.
Vale a pena destacar que a pavimentação asfáltica é uma das soluções mais tradicionais, sendo muito usada na construção e na recuperação de vias urbanas, vicinais e de rodovias. Essa pavimentação oferece diversos benefícios para as estradas e rodovias brasileiras, devido à eficiência e melhoria imediata de alguns problemas como deformações e buracos.
Assim, as rodovias pavimentadas buscam ser restauradas gradativamente para conferir alta durabilidade e resistência. Para se ter uma ideia, a pavimentação asfáltica permite que o solo resista a até 30 anos, com intervenções de manutenção mínimas, com alta taxa de segurança e menor risco de aquaplanagem, devido à melhor aderência.
História da BR 364
A BR-364 é uma via oferece enorme facilitação para a mobilidade de pessoas e logística de objetos, sobretudo, na região Norte brasileira. Para se ter ideia, antes dela ser construída, apenas era possível chegar a Porto Velho (Rondônia) de ferrovia pela Estrada de ferro Madeira-Mamoré, a partir de Guajará-Mirim, de balsa a partir de Manaus ou ainda de avião. Afinal, o transporte rodoviário era inexistente na região até 1960.
Foi na década de 1960, em meio a uma reunião com os governadores dos estados do Norte, que o então presidente Juscelino Kubitschek decidiu pela construção da BR-364, que ligaria Cuiabá a Porto Velho e Rio Branco, de modo a abrir o Oeste brasileiro. Esse trecho apenas foi asfaltado em 1983.
Por sua vez, o trecho da BR-364 dentro do estado de São Paulo diz respeito a uma autoestrada, a Rodovia Washington Luís (SP-310), que vai até o quilometro 293, seguindo pela Rodovia Brigadeiro Faria Lima (SP-326) até a divisa com o estado de Minas Gerais. Vale dizer que os últimos 63 quilômetros dessa rodovia ainda não foram duplicados.
Hoje, o motorista encontra a BR-364 asfaltada do estado do Acre até a cidade de Manuel Urbano (Acre), que fica 244 quilômetros distante de Rio Branco. Vale dizer que a maior e mais complicada parte está asfaltada em somente determinados trechos, como aquele entre Manoel Urbano e Feijó (aproximadamente 100 quilômetros), que já está liberado para tráfego permanente. Porém, de Feijó até Cruzeiro do Sul, já existe pavimentação asfáltica.
Para que as obras da BR-364 sejam concluídas são necessários esforços do Governo Federal e do Governo Estadual, bem como a consequente interligação dos municípios dos confins do extremo Oeste do Estado do Acre com o restante do Brasil, que encontra várias dificuldades, dentre eles, problemas climáticos.
É importante ter em mente que as obras apenas podem começar com a chegada do verão amazônico (que compreende os meses de julho até outubro), além de embargos ambientais – e não é por acaso, afinal, BR-364 corta parques diversos ambientais e terras indígenas.
Porém, as obras continuam e, a cada ano, há a expectativa de que a conclusão dessa rodovia fica mais próxima.
A BR-364, no Estado do Acre, hoje, atravessa os municípios de Rio Branco, Bujari, Sena Madureira, Manoel Urbano, Feijó, Tarauacá, Rodrigues Alves, Mâncio Lima e, por fim, Cruzeiro do Sul.
Amigo caminhoneiro, confira as nossas dicas para que você possa pegar a estrada com segurança e garanta uma viagem de longa duração, com a carga, com o devido conforto:
Os caminhoneiros que se preparam para viagens longas em rodovias devem tomar vários cuidados importantes para garantir sua segurança, bem como a segurança da carga que estão transportando. Lembre-se sempre disso. Fique por dentro de algumas recomendações:
- Manutenção do veículo: antes de iniciar a viagem, é essencial que o caminhoneiro verifique o estado do veículo. Isso inclui a inspeção dos freios, pneus, suspensão, luzes, sistema elétrico, óleo e líquidos do motor. Certifique-se de que tudo esteja em boas condições de funcionamento.
- Verificação da documentação: avalie se todos os documentos necessários estão em ordem, o que inclui CNH, licença para transporte de carga, documentos fiscais, notas fiscais e autorizações específicas para cargas especiais.
- Planejamento da rota: planeje a rota com antecedência e esteja ciente das condições das estradas, pontos de parada, postos de combustível e áreas de descanso ao longo do caminho. Tenha um plano alternativo em caso de imprevistos.
- Descanso adequado: cumpra rigorosamente os limites de horas de trabalho e descanso estabelecidos pela legislação. O cansaço pode ser uma das maiores causas de acidentes nas estradas.
- Segurança da carga: certifique-se de que a carga esteja bem amarrada e acomodada de forma segura no veículo. Use dispositivos de fixação adequados para evitar que a carga se desloque durante a viagem.
- Verificação da previsão do tempo: antes de sair, verifique a previsão do tempo ao longo da rota para evitar condições climáticas adversas que possam tornar a viagem perigosa.
- Comunicação: mantenha um meio de comunicação confiável, como um telefone celular, para poder entrar em contato em caso de emergência.
- Kit de primeiros socorros: tenha um kit de primeiros socorros a bordo e saiba como usá-lo, em caso de lesões ou acidentes. Previna-se.
- Seguro de carga e veículo: verifique se o veículo e a carga estão devidamente segurados para cobrir eventuais danos ou roubos.
- Condução defensiva: adote uma condução defensiva, esteja atento ao tráfego ao seu redor, respeite os limites de velocidade e mantenha uma distância segura dos outros veículos.
- Conheça a legislação brasileiro de trânsito: esteja ciente das leis de trânsito e regulamentos rodoviários vigentes no em nosso país, bem como das especificidades das estradas por onde você vai passar.
- Emergências na estrada: saiba como agir em caso de acidente, incêndio ou outras emergências na estrada. Tenha números de emergência, como o da Polícia Rodoviária, à mão.
Fique atento, amigo condutor, pois a segurança é a prioridade número um ao viajar longas distâncias como caminhoneiro. Seguir essas diretrizes ajudará a minimizar riscos e a garantir uma viagem mais segura e eficiente.
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Alessandra
Jornalista formada há mais de 15 anos, com 12 anos de experiência em produção e criação de conteúdo, edição de texto, e gestão de pessoas. Atualmente atuo como redatora e produtora de conteúdo SEO freelancer.