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Suspensão veicular, como melhorar o desempenho do seu carro

Está com problemas na suspensão veicular, amigo condutor? Ou quer saber como conservar o bom funcionamento da suspensão do veículo? Então, este artigo é ideal para você. Confira as dicas preparadas pela Zapay, os diferentes tipos de suspensão, os sinais de que reparos podem ser necessários, e muito mais!

– Como a suspensão veicular afeta o desempenho do seu carro 

– Os diferentes tipos de suspensão 

– Como fazer a manutenção preventiva da suspensão 

– Os sinais de que sua suspensão precisa de reparo 

– A importância de escolher as peças certas 

– Dicas para melhorar o conforto da suspensão do seu carro 

– Como ajustar a suspensão para diferentes condições de estrada 

– Benefícios de um sistema de suspensão aprimorado para veículos off-road 

– Como economizar dinheiro ao cuidar da suspensão do seu veículo

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Como a suspensão veicular afeta o desempenho do seu carro?

É importante ter em mente que o sistema de suspensão de um automóvel diz respeito ao conjunto de componentes que atua em tempo integral, que liga o chassi às rodas, de modo a garantir que elas sempre estejam sem contato com o solo. É a suspensão quem absorve os impactos sofridos pelas rodas, proporcionando aos ocupantes (motorista e passageiros) conforto ao rodar por diferentes vias públicas, além de estabilidade nas curvas.

Como o sistema de suspensão é composto por diversos elementos flexíveis, como molas, amortecedores, bandejas e barra estabilizadora, todas estas peças agem por um objetivo comum: promover conforto aos ocupantes do automóvel, além de dar estabilidade e segurança ao veículo.

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Os diferentes tipos de suspensão 

Vale a pena ter em mente que há uma evolução tecnológica ocorrendo também no universo automotivo – e este progresso afeta também às suspensões veiculares. Afinal, cada projeto de carro faz uso de uma suspensão específica, devido ao desempenho ou mesmo aos custos, de modo a garantir segurança e melhor custo-benefício. 

E não se espante, amigo condutor, pois um mesmo veículo pode ainda apresentar modelos diferentes de suspensão para a parte traseira e a dianteira. A seguir, confira os diferentes tipos de suspensão disponíveis no mercado brasileiro. 

  • Suspensão ativa: diferente do tradicional modelo de suspensão passiva, a suspensão ativa é composta por sensores que coletam dados da via e enviam para aos atuadores para que eles possam agir segundo as imperfeições detectadas. Assim, é possível adiantar a resposta da suspensão perante potenciais imperfeições da via, através de parâmetro variáveis de reação. O nome ativa é justamente porque a tecnologia permite que as irregularidades sejam identificadas – não à toa somente carros específicos saem de fábrica com este sistema.
  • Eixo rígido: este é o tipo mais simples e utilizada com mais abundância há alguns anos. Trata-se de uma barra pesada que liga as duas rodas e é fixada no chassi. Este tipo de suspensão é bastante utilizado em veículos off-road e modelos militares. Vale destacar que grande parte dos veículos de passeio costumam sair de fábrica com sistema de suspensão independente, que, por sua vez, apresentam comportamento mais dinâmico. 
  • MacPherson: desenvolvido por Earle Steele MacPherson, na década de 1940, este sistema fez sua estreia no Ford Veddete. Esta suspensão é muito usada na indústria automotiva até hoje, podendo ser instalada tanto no eixo dianteiro quanto no traseiro – vale dizer que é mais comum ver a suspensão MacPherson instalada no eixo dianteiro dos veículos. Trata-se de um tipo de suspensão independente, construída de forma simplificada, fazendo uso de poucas peças, o que torna este sistema mais leve. Apresenta ainda tamanho reduzido, o que permite mais espaço para instalação de motores maiores. O sistema MacPherson é composto por mola, braço oscilante, amortecedor e manga de eixo, basicamente. A parte superior da mola se apoia no chassi do carro, enquanto que a parte inferior se apoia no prato do amortecedor. Já a base do amortecedor se conecta à manga (que é onde estão fixas as pinças de freio), que, por sua vez, se liga ao braço oscilante, cuja função é conectar a parte inferior da suspensão ao chassi.  
  • Triângulo duplo: trata-se de mais uma suspensão do tipo independente, podendo ser também conhecida como duplo A. Esta suspensão apresenta dois braços em forma de V, sendo um inferior e outro superior, que se assemelham a um triângulo. É uma suspensão rígida, bastante usada em automóveis esportivos, pois possibilita melhor controle de estabilidade. Contudo, esta é uma suspensão complexa, pois envolve muitas peças e necessita de bastante espaço para a instalação. 
  • Multilink: tem como inspiração a suspensão triângulo duplo, porém trata-se de uma construção mais avançada. Apresenta três ou mais braços, espaçados entre si, de modo a promoverem liberdade de movimento. O maior número de braços possibilita o controle de movimentos em múltiplas direções, o auxilia para que as rodas sempre fiquem em contato com o solo. Trata-se de uma suspensão, costumeiramente, usada em veículos de muita potência, com tração tanto dianteira quanto traseira. 
  • Suspensões modificadas: há alguns proprietários de veículos que optam pela modificação da suspensão. Isso pode ocorre ora por necessidade, ora por gosto. Neste caso, é fundamental que a nova suspensão esteja dentro das determinações da legislação brasileira a respeito de veículo automotores, bem como as diretrizes técnicas que constam no manual do proprietário do automóvel. Se a modificação for necessária, é importante consultar um mecânico de confiança. 
  • Suspensão fixa: esta é a opção mais procurada quando o assunto é rebaixamento de veículo. Esta suspensão apresenta amortecedores pressurizados com mais carga, com molas de menor tamanho, o que contribui para diminuir a altura da carroceria em relação às rodas. Um ponto de atenção: este tipo de suspensão apenas deve ser comprado de fornecedores confiáveis e com selo de qualidade e segurança. Jamais corte as molas para rebaixar o automóvel, pois este gesto terá problemas na segurança do carro e em seu comportamento dinâmico, ficando propício a acidentes.
  • Suspensão de rosca: esta opção se assemelha à suspensão fixa, que é utilizada no rebaixamento de carros. A diferença é que a suspensão de rosca apresenta um prato regulável no amortecedor, que parece uma porca girando em parafuso. Ao movimentar este prato móvel, é possível subir ou descer a carroceria do carro. Porém, cada vez que mexer na altura do veículo, de modo a rosquear para cima ou para baixo, será necessário fazer um novo alinhamento.
  • Sistema de suspensão a ar: neste modelo, as molas convencionais são trocadas por bolsas de ar, com um sistema de mangueiras, cuja função é enviar ar comprimido para tais bolsas. Desse modo, a altura do carro pode ser regulada a qualquer momento, em alguns casos, com uso de controle remoto, mesmo que o automóvel esteja em movimento. 
  • Suspensão para GNV: quando o proprietário do veículo opta pelo uso do kit de gás natural, é necessário adequar a suspensão. E não é por acaso, afinal, o cilindro de GNV soma mais de 100 quilos ao carro, o que faz necessário substituir as molas traseiras por modelos mais resistentes, garantindo a segurança dos ocupantes do veículo.
suspensão do veículo

Como fazer a manutenção preventiva da suspensão 

É fundamental que o proprietário do veículo se atente para a manutenção preventiva da suspensão, de modo a garantir o bom funcionamento do sistema e aumentar a vida útil dos componentes. Confira alguns dos cuidados essenciais para a manutenção preventiva da suspensão: 

  1. Comece examinando visualmente os componentes da suspensão em busca de sinais de desgaste, danos ou vazamentos. É importante verificar se há folga ou desalinhamento em peças, tais como braços de suspensão, juntas esféricas, buchas e hastes.
  2. Os amortecedores desempenham um papel crucial na absorção dos impactos e na estabilidade do carro. Verifique se há vazamentos de fluido, danos físicos ou sinais de desgaste excessivo nos amortecedores. Faça um teste de compressão em cada amortecedor pressionando, repetidamente, uma das extremidades do veículo e observe se o movimento é suave e controlado.
  3. As molas também desempenham um papel importante na suspensão. Por isso, deve-se verificar se há sinais de corrosão, rachaduras ou deformações nas molas. Observe se o automóvel está nivelado e se não há desequilíbrio nas alturas das rodas.
  4. As buchas e articulações são responsáveis por absorver vibrações e permitir a movimentação das peças da suspensão. Assim, deve-se avaliar se há sinais de desgaste excessivo, trincas ou folga nas buchas e articulações. Procure por vazamentos de graxa ou sinais de falta de lubrificação.
  5. A suspensão e a direção estão interligadas, portanto, é importante verificar os componentes de direção, como terminais de direção, terminais axiais e barras de direção. Atente-se a sinais de desgaste, folga excessiva ou danos nesses componentes.
  6. Os coxins são responsáveis por absorver as vibrações do motor e da transmissão. Verifique se há sinais de desgaste excessivo, trincas ou folga nos coxins. Vale ainda observar se há movimentação anormal do motor durante a aceleração ou desaceleração.
  7. É válido também avaliar o desempenho dos freios, como desgaste das pastilhas, discos, cilindros de roda e lonas de freio. Certifique-se de que o sistema de freio esteja funcionando corretamente.
  8. Com base na inspeção e na verificação dos componentes da suspensão, faça os ajustes necessários, como apertar parafusos soltos, lubrificar buchas e articulações, e substituir peças desgastadas, danificadas ou com folga excessiva.

Os sinais de que sua suspensão precisa de reparo 

Confira quais são os sinais que o automóvel dá e que indicam que possivelmente há problemas na suspensão:

  • Falta de estabilidade nas curvas.
  • Oscilação da carroceria.
  • Batidas secas em buracos não muito profundos.
  • Quando a altura do veículo está mais baixa do que a de costume.
  • Volante vibrando.
  • Ruídos e vazamentos.
  • Quando o carro “empina”, em momento de aceleração, e “mergulha”, em momentos de frenagem. 
suspensão de veículo

A importância de escolher as peças certas 

Escolher as peças compatíveis com o modelo do veículo é um cuidado fundamental para garantir o bom funcionamento do carro. Afinal, quando peças inadequadas são instaladas, é possível que sistemas como suspensão, freios, motos, entre ouros, sejam danificados. Ou seja, dor de cabeça e também no bolso do proprietário do automóvel.

Saber a procedência da peça e consultar o manual do proprietário é fundamental para não cair em ciladas, amigo condutor. Fique atento!

Dicas para melhorar o conforto da suspensão do seu carro 

Conheça alguns cuidados essenciais para melhorar o conforto da suspensão do automóvel:

  1. Atente-se à quilometragem e leve o caro para fazer as revisões e manutenções necessárias. No geral, o sistema de suspensão deve ser avaliado por um mecânico de confiança a cada 20.000 quilômetros.
  2. Cuidado com os buracos nas ruas e estradas, evite passar por cima destes obstáculos.
  3. Fique ligado quanto ao excesso de peso no veículo – evite esta situação.
  4. Conheça a suspensão do seu veículo – as informações técnicas do carro constam no manual do proprietário.

Como ajustar a suspensão para diferentes condições de estrada 

O ajuste considerando o tipo de estrada pode otimizar o desempenho do carro, bem como trazer mais conforto aos ocupantes. Porém, para cada ajuste, é necessário conhecer o veículo e o tipo de suspensão deste, afinal, as informações técnicas podem variar de um modelo para outro. 

O primeiro passo é o ajuste da altura do veículo, afinal alguns carros possuem a capacidade de ajustar a altura da suspensão. Em condições off-road ou em estradas irregulares, elevar a suspensão pode proporcionar maior distância livre do solo, de modo a reduzir o risco de danos aos componentes inferiores do veículo. Por outro lado, em estradas pavimentadas e de alta velocidade, uma altura mais baixa pode melhorar a estabilidade e a aerodinâmica.

Deve-se atentar também ao ajuste da rigidez da suspensão. Em condições de estrada acidentada ou off-road, aumentar a rigidez pode ajudar a lidar melhor com solavancos e irregularidades, proporcionando uma condução mais suave e controlada. Em estradas pavimentadas e lisas, uma rigidez reduzida pode aumentar o conforto, permitindo que a suspensão absorva melhor as imperfeições da estrada.

Há ainda o ajuste dos amortecedores, que permite controlar a velocidade de compressão e expansão do amortecimento. Em estradas com muitas irregularidades, ajustar os amortecedores para uma configuração mais rígida pode ajudar a minimizar a transferência de impacto para o veículo. Em estradas lisas, ajustar os amortecedores para uma configuração mais suave pode melhorar o conforto.

Embora não seja um ajuste direto da suspensão, a pressão dos pneus desempenha um papel importante no desempenho da suspensão. Em condições off-road, reduzir a pressão dos pneus pode melhorar a tração e a capacidade de absorção de impactos. No entanto, em estradas pavimentadas, é importante manter a pressão adequada dos pneus conforme recomendado pelo fabricante do veículo.

Benefícios de um sistema de suspensão aprimorado para veículos off-road 

Dentre os benefícios existentes em um sistema de suspensão aprimorado para carro off-road, pode-se destacar os seguintes pontos: melhor desempenho em terrenos acidentados, melhor controle e estabilidade, maior capacidade de absorção de impactos, maior durabilidade e resistência do sistema de suspensão, além de maior distância livre do solo.

Como economizar dinheiro ao cuidar da suspensão do seu veículo

Garantir as revisões e manutenções do veículo, respeitando a periodicidade indicada, bem como ter uma condução defensiva e dentro das leis de trânsito são gestos que ajudam o motorista a conservar o bom funcionamento do carro e economizar dinheiro com eventuais problemas. O mesmo se aplica quando falamos sobre suspensão veicular.

Assim, vale reforçar que é necessário ter cuidado com o peso a ser carregado, a calibragem dos pneus, se a via apresenta irregularidades em demasia, além dos cuidados com os freios, ruídos e vazamentos.

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