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Válvula termostática: Qual sua vida útil?

O que fazer quando a válvula termostática está ruim?

Fique por dentro sobre o funcionamento da válvula termostática em seu veículo. Saiba o quão importante é este componente para o controle da temperatura do motor e, consequentemente, o bom desempenho do veículo.

Conheça também como testar válvula termostática, o que acontece quando ela está ruim, quais os motivos para não tirar a válvula termostática e qual é a vida útil desta peça.

– Qual é a função de uma válvula termostática? 

– O que acontece quando a válvula termostática está ruim? 

– Como saber se a válvula termostática não está funcionando? 

– Por que não tirar a válvula termostática? 

– Qual a vida útil de uma válvula termostática?

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Qual é a função de uma válvula termostática? 

A válvula termostática é um componente de suma importância para o funcionamento do veículo, afinal, cabe a ela fazer o motor funcionar sob temperatura constante. É importante ter em mente que a temperatura do motor de um carro deve permanecer entre uma margem de máxima e mínima – e é neste ponto que entra o controle realizado pela válvula termostática. 

Este componente faz uso de um mecanismo dotado de uma cera expansiva, que interrompe a comunicação entre motor e radiador, de uma maneira gradativa. Este processo se dá da seguinte forma: quando o motor se encontra frio (quando o carro está já muitos minutos estacionado), a válvula termostática realizar bloqueio total da passagem entre radiador e motor. Esta etapa impede que o líquido, que consta dentro do bloco do moto, chegue até o radiador. 

Ainda, a válvula termostática permite o rápido aquecimento do motor e esta é mais uma função de grande relevância para o funcionamento do veículo – sobretudo, os automóveis flex e/ou aqueles alimentados por injeções eletrônicas. Mas por que? Oras, os carros com estas características costumam precisam de misturas mais ricas para apresentar bom funcionamento, de odo a aumentar o consumo e também a emissão de poluentes. 

Esteja atento, motorista: quanto mais rápido o motor do seu automóvel atingir a temperatura normal de funcionamento, melhor será o desempenho do carro em questão. Caso as válvulas termostáticas do veículo tenham sido retiradas, haverá mais demora para aquecer o motor, fato que pode se desdobrar em outros problemas mais graves. Ou seja, dores de cabeça e também no bolso do proprietário do veículo.

Vale reforçar sempre que, em qualquer sinal de mau funcionamento do automóvel, o proprietário deve leva-lo para uma avaliação em uma oficina mecânica de confiança e com referência. Atente-se também para realizar as revisões e manutenções periódicas, conforme prevê o manual do proprietário do carro.

Quando o líquido se aquece pouco a pouco e crescentemente, devido ao calor gerado pelas câmaras de combustão, que, por sua vez, é absorvido. Quando a temperatura mínima é atingida, a válvula termostática, começa a se abrir gradativamente, de modo a permitir troca de fluidos entre o radiador (que estará mais frio) e o bloco do motor (que estará mais quente).

Este processo resulta em uma mistura, que é um líquido a uma temperatura constante e controlada no bloco do motor. 

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O que acontece quando a válvula termostática está ruim? 

Confira algumas situações relacionadas ao mau funcionamento da válvula termostática. Atente-se a cada uma delas para ver se seu veículo apresenta algumas destas características. Caso sim, peça uma avaliação para um mecânico profissional e de sua confiança.

  • Superaquecimento do motor:

Este sintoma é bastante ruim e temido pelos proprietários de veículos, devido às consequências no motor, que pode ficar fundido. Mas por quais circunstancias pode ocorrer um superaquecimento? Este fenômeno acontece se o sistema de resfriamento da máquina não funcionar corretamente, o que inclui o termostato que não poderá mais abrir perfeitamente. 

A recomendação é não remover o termostato, pois este gesto pode atrapalhar a temperatura de trabalho do motor, o que faz com que tenha mais consumo de combustível e liquido de arrefecimento volátil.  

  • Função da válvula termostática falha resultado subaquecimento:

Este sintoma pode acontecer quando a válvula termostática se encontra em estado tênue – seja aberto ou ligeiramente exposto.  Quando a válvula está aberta, o líquido de arrefecimento continua fluindo, de modo que a temperatura do motor caia. Nesta situação, o uso do líquido de refrigeração é o maior desperdiçador.

Este contexto pode ainda tornar bastante difícil ligar o motor do veículo ou, caso o motor ligue, não conseguir um bom funcionamento. Vale dizer que quando o motor está em marcha lenta é necessário muito mais trabalho, com combustão mais pesada e incompleta – o que pode causar danos e insegurança.

  • Flutuação de temperatura pode ser defeito no termostato:

Esta é uma caraterística que pode acontecer quando a condição do motor não é tão ruim e os danos no termostato não demoram muito. Há condutores que não se preocupam com esta situação, pois o veículo pode continuar funcionando em aparente normalidade, em muitos casos. 

Porém, a flutuação de temperatura pode causar danos que, se não foram avaliados por um mecânico profissional, podem piorar a condição e o desempenho do motor do veículo. Um indicativo da flutuação é o indicador de da temperatura do automóvel, para tal, é necessário observar a agulha e a luz indicadora de temperatura, que podem revelar atividades fora do normal. 

Se dois indicadores, que é o caso da agulho e das luzes, indicam situações anômalas, é sinal de que é melhor o proprietário do veículo procurar um mecânico, para que os danos maiores no termostato possam ser evitados. 

  • Mau desempenho do motor devido ao termostato:

Caso o termostato esteja quebrado ou com defeito, o desempenho do motor do veículo será menor. Afinal, o motor do veículo deve funcionar em uma determinada temperatura, idealmente. Quando há o superaquecimento, há também degradação no motor. Ao mesmo passo, enquanto o motor estiver muito frio, haverá prejuízo no desempenho do próprio motor automotivo. São situações que prejudicam o processo de combustão, o que faz com que o desempenho do motor caia.

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O que o condutor deve fazer ao desconfiar de algum defeito na válvula termostática?

A melhor forma para saber se está tudo bem com a válvula termostática do seu veículo, é se atentar às comunicações do próprio veículo, como o painel indicando temperatura. Além disso, realizar as revisões e manutenções periódicas, conforme a indicação do manual do proprietário do automóvel, é outro cuidado fundamental para garantir o bom funcionamento. 

Além de estar atento ao que diz o indicador de temperatura do veículo, é importante também verificar o líquido de arrefecimento frequentemente e jamais utilizar água como líquido de refrigeração. Afinal, vale a pena reforçar que o líquido de arrefecimento é feito especialmente para resfriar a temperatura do motor o automóvel. Quando não é possível este resfriamento, há consequências como o mau desempenho do veículo. 

Mas e quando a válvula termostática encontra-se em perfeitas condições e os superaquecimentos ocorrem? Há três cenários possíveis para esta situação:

  • Motor sobrecarregado ou utilizado de forma incorreta. Por exemplo, quando o carro é conduzido com marchas elevadas em subidas de morros.
  • Problemas mecânicos no motor ou no sistema de arrefecimento, tais como:
  1. Falta de líquido de arrefecimento (vazamentos).
  2. Galerias de arrefecimento do bloco ou motor entupidas.
  3. Radiador entupido externa ou internamente.
  4. Falta de pressurização no sistema de arrefecimento.
  5. Correia da bomba d’água frouxa ou quebrada.
  6. Defeito na bomba d’água.
  7. Avanço da ignição muito atrasado.
  8. Válvulas do motor ajustadas com folga inferior as recomendadas (presas).
  9. Motor alimentado com mistura muito pobre.
  10. Junta de cabeçote queimada.
  11. Bicos injetores gotejando (no caso de motores diesel).
  12. Falha na ventilação do radiador (eletroventilador não funciona, correia do ventilador quebrada ou frouxa, acoplamento viscoso do ventilador defeituoso, ventilador quebrado ou inadequado para o motor).

 

  • Válvula termostática defeituosa ou selecionada de forma incorreta para o automóvel. É válido dizer que sistemas mais sofisticados, que demandam rotinas de diagnostico amis complexas, costumam ser equipados com duas válvulas termostáticas, para garantir que temperatura não flutue. 

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Como saber se a válvula termostática não está funcionando? 

Para saber se válvula termostática não está funcionando, é necessário fazer uma verificação neste componente. O condutor pode pegar a válvula termostática, colocar água para ferver em uma panela e inserir a válvula dentro deste recipiente. Quando a água estiver quente, é necessário jogar a válvula dentro da panela. 

Neste processo, a válvula imediatamente se abrirá, de modo a permitir que a água ou o líquido quente passe para o radiador. Se estiver frio, a válvula ficará fechada e não deixará entrar. O proprietário deve mergulhar a válvula e esperar alguns segundos, assim a abertura acontecerá vagarosamente e revelará se a válvula está funcionando ou não.

A válvula termostática quando estraga faz com que o motor do veículo esquente. A indicação, neste caso, é substituir a peça por uma nova.

Quando o veículo não apesenta válvula e não consegue alcançar temperatura mínima, as peças internas não atingirão a temperatura correta, afinal, haverá uma série de folgas, que, por sua vez, propiciarão a passagem de gases da combustão para o cárter. Isso pode gerar aumento no consumo de combustível.

Conheça o coxim do motor. 

O coxim do motor é uma peça que está relacionada ao conforto do veículo, agindo diretamente no som e na vibração emitida pelo motor do carro. Desse modo, o coxim é uma peça considerada fundamental para a conservação do automóvel. 

Também conhecido como calço do motor, o coxim evita maior vibração do motor. É feito de vinil, liga metálica ou borracha.

No texto especial produzido pela Zapay, saiba o que fazer caso o coxim do motor do seu veículo esteja apresentando problemas. 

Por que não tirar a válvula termostática? 

Se por acaso, seu veículo estava com forte aumento de temperatura e, ao levá-lo para uma avaliação em uma oficina mecânica, o profissional em questão tirou o componente, saiba que haverá consequências.

Por pouco tempo, pode ser que o carro pare de ferver e continue a andar, normalmente. Porém, é apenas com a válvula termostática que, ao ligar o carro pela manhã, a temperatura ideal é atingida rapidamente – o que faz com que o desempenho do automóvel seja dentro do esperado. 

Sem a válvula termostática e em dias de frio, há muita perda de eficiência, além de aumento no consumo de combustível, consequentemente, na emissão de gases poluentes na atmosfera. 

E há mais problemas. Se o condutor estiver em uma longa descida na estrada, à noite, quando o motor é menos exigido, a temperatura da água do motor tende a cair – e, neste momento, sente-se a falta da válvula termostática. Afinal, o motor estará trabalhando no frio e com temperatura muito abaixo do ideal.

Não se engane, amigo motorista: a válvula termostática é essencial para garantir o bom desempenho do veículo.

Qual a vida útil de uma válvula termostática?

Nunca se esqueça, amigo condutor: consulte sempre o manual do proprietário do veículo para saber todas as informações técnicas do seu veículo. Este compilado é feito para que você possa utilizar o carro aproveitando ao máximo suas potencialidades, bem como orienta para que o motorista possa cuidar do veículo e respeitar a vida útil de cada componente.

A válvula termostática costuma ser substituída, preventivamente, a cada 30.000 quilômetros rodados. Como ela é feita de cera derivada de petróleo, acaba perdendo suas propriedades com o passar do tempo.

Confira algumas peças do carro para ficar atento e tomar cuidado.

A revisão e a manutenção preventiva no automóvel são o melhor caminho para garantir segurança, bom desempenho veicular e menos gastos para consertar ou arrumar os componentes necessário, após a avaliação de um mecânico qualificado e de confiança. 

  • Freios: são fundamentais para que acidentes sejam evitados, bem como colisões e outras situações indesejadas. Eles devem ser sempre conservados e em perfeito funcionamento. O proprietário do veículo deve observar sempre o óleo de freio, a luz de freio traseira, o disco de freio, pastilhas e o freio de mão. 
  • Motor: este é um dos componentes mais caros que o automóvel possui – ou seja, mantê-lo sempre revisado garante não só o bom funcionamento do carro como também evita grandes gastos para o bolso do proprietário. É importante estar atento para saber se há vazamento de fluidos, como óleo do motor e líquido de arrefecimento. 
  • Transmissão: sem ela, o veículo não sai do lugar, afinal, transforma a energia do motor em potência – o que faz com que as rodas girem. Na hora de revisar a transmissão, devem ser avaliados embreagem, caixa de câmbio, diferencial, semieixo e óleo. 
  • Pneus: estar com os pneus em dia é evitar problemas na direção e na segurança do carro. Afinal, eles estão diretamente relacionados com a estabilidade do veículo. Caso estejam carecas, furados ou com calombo, o carro estará mais sujeito a sofrer acidentes.
  • Sistema elétrico: mais um item essencial para estar com manutenção preventiva em dia, afinal, ninguém quer passar por panes e problemas ainda mais graves. A cada seis meses, é recomendável que seja feita uma avaliação da bateria e do alternador, bem como de demais componentes elétricos.
  • Radiador: é necessário respeitar a proporção correta entre água e aditivo, essa explicação é dada de forma especificada e detalhada pelo fabricante do seu carro. É recomendável que todo o sistema de arrefecimento do automóvel seja revisado por um mecânico profissional. Afinal, diz respeito às temperaturas do veículo. 
  • Velas: para saber qual é a vida útil das velas do seu carro, é necessário consultar o manual do proprietário do veículo, pois pode variar muito de um modelo para outro. No geral, a revisão é feita a cada 110 mil quilômetros rodados ou a cada 12 meses. Atente-se ao fato de que há diferentes tipos de velas disponíveis no mercado, escolha as de melhor qualidade.
  • Correia dentada: a substituição dessa peça está discriminada no manual do proprietário do carro, com especificidades sobre o modelo em questão. A troca visa evitar as consequências dos desgastes nos rolamentos auxiliares e esticadores. Ainda: a substituição pode impactar diretamente outras peças do conjunto de sincronização do veículo. Tais cuidados evitam que os vícios do antigo conjunto prejudiquem o funcionamento da peça nova instalada.
  • Filtros: anualmente, é necessário trocar cada um dos tipos de filtros do veículo. São eles: filtro de ar condicionado, filtro de óleo, filtro de ar e filtro de combustível. Evite os filtros laváveis, que até tem um preço mais baixo, porém a qualidade é inferior.
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Written by

Alessandra

Jornalista formada há mais de 15 anos, com 12 anos de experiência em produção e criação de conteúdo, edição de texto, e gestão de pessoas. Atualmente atuo como redatora e produtora de conteúdo SEO freelancer.

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