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Cinto de Segurança: Protegendo Vidas no Trânsito

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Mas, afinal de contas, será que o cinto de segurança é essencial? Se você ainda tem esta dúvida, amigo motorista, saiba que este artigo pode lhe ajudar a sanar questões como esta.

Os cintos de segurança de um veículo automotor não são apenas fundamentais, como também são de uso obrigatório, segundo os órgãos responsáveis pelo trânsito brasileiro e sua legislação. E, não é à toa, pois é comprovado empiricamente que este item salva vidas e reduz a gravidade de lesões. Saiba mais neste artigo.

– Benefícios do uso do cinto de segurança para a segurança do motorista 

– Impacto do cinto de segurança na redução de lesões em acidentes automobilísticos 

– Mitos e fatos sobre o uso do cinto de segurança 

– Legislação e regulamentação relacionadas ao uso do cinto de segurança 

– Dicas para garantir o uso adequado do cinto de segurança

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Benefícios do uso do cinto de segurança para a segurança do motorista 

O uso do cinto de segurança é uma obrigação tanto do motorista do veículo quanto de seus passageiros, sem exceção. Além de ser um item cujo uso é estabelecido por lei, ele é fundamental para que os ocupantes do automóvel tenham menos lesões e sintam menos impactos em caso de acidente, se comparados com a situação na qual estariam sem o cinto.

Lembre-se de que no trânsito há uma série de leis da Física e uma delas é o princípio da inércia. Trata-se da primeira Lei de Newton, que afirma que todo corpo permanece em seu estado de repouso ou em movimento retilíneo e uniforme, caso as forças que atuem sobre ele se anulem. 

Ou seja, se o veículo frear bruscamente, a tendência é que o corpo continue se movimentando para frente. Quem segura este movimento, que pode fazer com a pessoa seja arremessada para fora do veículo ou contra o para-brisa, é o uso do cinto de segurança.

Mas o que seria o cinto de segurança? Nada mais é do que uma faixa produzida com material resistente, porém flexível. Este item envolve cada um dos ocupantes (cada pessoa tem um cinto só seu nos automóveis) pelo peito e/ou pelo abdômen, de modo a servir de proteção às pessoas que estão dentro do veículo.

Uma curiosidade: o Brasil foi o primeiro país do mundo a incluir o cinto de segurança nos veículos. Isso aconteceu em 1968, com a Resolução nº 391, que decretou a obrigatoriedade de ter este acessório de segurança em todos os veículos. 

De lá para cá, a obrigatoriedade continuou, com as leis sendo cada vez mais aprimoradas em prol do zelo à vida, bem como os materiais que constituem os cintos foram sendo cada vez mais aprimorados, tecnologicamente.

Quando o motorista e os demais ocupantes de um veículo automotor fazem o uso correto do cinto de segurança, a chance de sobrevivência em um acidente de colisão ou em freadas bruscas é 25 vezes maior do que se eles estivessem sem este item. Não é exagero dizer que o cinto de segurança salva vidas e ajuda a impedir maiores agravantes em caso de acidente de trânsito.

Conheça a seguir alguns dos benefícios que os ocupantes do automóvel têm quando fazem uso correto do cinto de segurança:

  • Proporciona mais confiança para quem está dirigindo.
  • Evita que os passageiros sejam arremessados do veículo. 
  • Protege os pedestres, evitando que sejam atingidos. 
  • Aumenta a concentração ao dirigir.
  • Impede que cada ocupante entre em choque com os outros passageiros.
  • Diminui o risco de fraturas graves.
  • Proporciona uma postura correta ao motorista.
  • Reduz a fadiga do motorista.
  • Evita que os passageiros percam a consciência nos acidentes.
  • Previne futuros problemas de coluna.

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Impacto do cinto de segurança na redução de lesões em acidentes automobilísticos 

A obrigatoriedade do uso de cinto de segurança não é por acaso, afinal este item reduz o risco de morte dos ocupantes do veículo (motorista e passageiros) entre 45% e 50%. Além disso, com a utilização do cinto de segurança, o risco de morte e lesões graves entre os passageiros que ocupam os bancos traseiros é de 25%.

Ainda: o sistema adequado de segurança para crianças, como a cadeirinha, reduz em 60% o número de mortes.

Diante destes dados, é possível deduzir que o cinto de segurança é um dos itens mais eficazes para reduzir lesões em caso de acidentes, de modo que seu uso correto e adequado traz mais proteção aos ocupantes do carro.

Conheça alguns dos motivos que justificam os impactos positivos que o cinto de segurança traz ao condutor e sua família.

  • Previne ejeção do veículo: caso ocorra uma colisão ou ainda uma freada brusca, o cinto de segurança impedirá que o motorista e os passageiros sejam lançados para fora do automóvel. Consequentemente, há redução do risco de lesões graves e fatais. 
  • Reduz o contato com o interior do automóvel: em uma situação de acidente, tanto o condutor quanto os passageiros podem ser lançados contra as partes rígidas do interior do veículo. O indivíduo que está usando o cinto de segurança tem movimentos limitados, mantendo-se em sua posição original.
  • Distribuição de forças: esta é uma das funções do cinto de segurança, amigo condutor – distribuir as forças de impacto sobre áreas mais forte do corpo, como ossos do quadril e ombros. Desse modo, há redução do impacto direto sobre órgãos vitais, como coluna vertebral e cérebro, além e órgãos internos.
  • Protege em diversos tipos de colisão: a eficácia do cinto de segurança é comprovada em acidentes laterais, frontais e traseiros, uma vez que os ocupantes permanecem presos nos bancos.
  • Absorve energia: o cinto de segurança estica gradualmente para dissipar a força do impacto em uma freada brusca ou em uma colisão. Desse modo, ajuda a reduzir a desaceleração súbita do corpo e minimiza o risco de lesões mais graves. 

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Mitos e fatos sobre o uso do cinto de segurança

O que é mito e o que é verdade quando o assunto é a utilização do cinto de segurança, amigo motorista? Para que não reste dúvidas sobre o uso deste item indispensável e obrigatório no trânsito brasileiro, elencamos aqui algumas frases que podem trazer alguma confusão.

  1. O cinto de segurança é indispensável em pequenos trajetos: fato! Não importa a distância, nem a intensidade do trânsito, o cinto de segurança é de uso obrigatório em todo veículo automotor. Evite ser surpreendido com situações inesperadas no trajeto, como colisões e freadas brusca, e esteja sempre atento a tudo o que acontece em seu entorno.  
  2. O cinto de segurança protege apenas quem está o utilizando: mito! Quando apenas o motorista está usando o cinto e os demais passageiros não, caso ocorra uma freada brusca, os ocupantes sem o item serão projetados par frente, ficando vulneráveis a ferimentos de diversos graus e até mesmo à morte. Além disso, eles podem machucar quem estiver com o cinto, pois estes corpos ficam soltos no carro.
  3. Em determinados casos, o cinto de segurança pode prejudicar: mito! É preciso ter em mente que não há situação que seja uma exceção quanto ao uso do cinto de segurança. Os dados ao longo de décadas comprovam que a função deste item é, de fato salvar vidas, já que a as chances de ferimentos graves e óbito são maiores para os indivíduos que estejam sem cinto de segurança.
  4. Não é necessário usar cinto de segurança no banco traseiro: mito! O passageiro está tão vulnerável quanto o condutor, por isso todos têm a obrigação de usar o cinto de segurança – além de ser importante averiguar se este item está sendo usado de forma adequada. Não usar o cinto faz com que a gravidade de potenciais acidentes seja ainda maior.
  5. A manutenção do cinto de segurança é recomendada: verdade! A manutenção preventiva vai além da parte técnica e elétrica do veículo, sendo imprescindível fazer as revisões periódicas nos itens de segurança. É fundamental que o cinto de segurança funcione conforme ele foi projetado para exercer sua função. Este cuidado também se estende aos airbags que o veículo possa ter (sobretudo, carros mais recentes e os premium).

Legislação e regulamentação relacionadas ao uso do cinto de segurança 

Há dois artigos no Código de Trânsito Brasileiro (CTB) que tratam diretamente sobre o uso de cinto de segurança. No Capítulo III “Das normas gerais de circulação e conduta” consta o artigo 65, que justamente trata do uso obrigatório do cinto de segurança para condutor e passageiros em todas as vias do território nacional, salvo em situações regulamentadas pelo Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN).

Já no Capítulo XV “Das infrações” existe o artigo 167 que destaca que reforça o artigo 65, evidenciando a punição aplicada quando motorista ou passageiro não usam o cinto de segurança. Trata-se de uma infração grave, cuja penalidade é multa no valor de R$ 195,23 e perda de cinco (5) pontos na carteira de habilitação. A medida administrativa aplicada é a retenção do veículo até colocação do cinto pelo infrator.

Dicas para garantir o uso adequado do cinto de segurança

Para garantir que o amigo condutor e seus passageiros estejam utilizando o cinto de segurança de forma adequada, confira as dicas importantes a serem seguidas:

  • Faça sempre uso do cinto de segurança: não importa se a viagem é curta ou longa, se o trânsito é rápido ou se há congestionamento, em todas as situações é necessário usar o item de segurança.
  • Jamais utilize o cinto de segurança contorcido. Ele deve estar arrumado e adequado antes do veículo iniciar a viagem.
  • Quando for ajustar o cinto de segurança de três pontos, não o deixe perto do seu rosto ou do pescoço. Isso pode ser um problema quando ocorrer uma freada brusca ou um acidente.
  • Não se esqueça: todos os ocupantes do veículo devem usar cinto de segurança.
  • O cinto de segurança deve estar inserido na região pélvica, com uma folga de três centímetros.

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Alessandra

Tenho bacharelado em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Estácio e possuo pós graduação em psicopedagogia na Universidade Anhembi Morumbi. Atuo como jornalista há mais de 15 anos na área, além disso, sou comunicadora, roteirista e redatora, atuando há mais de 12 anos na produção e criação de conteúdos úteis para o público brasileiro. Iniciei a minha carreira atuando na TV aberta, com a apuração de factual e logística para matérias produzidas pelo Sistema Brasileiro de Televisão (SBT) em diferentes capitais, como São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Porto Alegre. Trabalhei nos principais jornais da emissora, como SBT Brasil, Primeiro Impacto e Jornal da Semana. O contato diário com notícias e matérias despertou em mim uma verdadeira paixão pela produção de conteúdos. Hoje, sou freelancer em criação de conteúdos relevantes, amo atuar enquanto editora e redatora para pesquisar e criar conteúdos do tipo que realmente ajudem o leitor. No blog Zapay, tenho a oportunidade de escrever sobre o universo das burocracias veiculares de modo a descomplicar as coisas: em cada conteúdo produzido, há uma extensa curadoria de informações por trás com o objetivo de criar conteúdos altamente confiáveis e úteis. Espero que curta acompanhar tudo o que produzo por aqui, procuro colocar toda a minha experiência na ponta do lápis para ajudar vocês!

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