Também conhecido como filtro de ar-condicionado, item é essencial para manter a poluição e impurezas do lado de fora do veículo
No trânsito das grandes cidades, os motoristas acabam ficando expostos a uma grande quantidade de agentes poluentes, como material particulado, monóxido de carbono, óxidos de nitrogênio e hidrocarbonetos, entre outros. Para reter parte desses elementos e tornar o ar no interior do veículo menos nocivo à saúde, a maioria dos carros traz o filtro de cabine (também conhecido como filtro de ar-condicionado ou antipólen).
De acordo com um levantamento da Organização Mundial da Saúde, a poluição do ar provoca a morte de mais de 50 mil pessoas por ano no Brasil. Daí a importância de manter os cuidados com a manutenção do filtro de cabine, item essencial para diminuir a concentração de impurezas no sistema de climatização. O filtro de ar-condicionado é capaz de barrar fuligem, insetos, poeiras e outros agentes externos que poderiam passar para o interior do carro.
Ao longo do tempo, estes contaminantes podem provocar efeitos como mau cheiro no sistema de ventilação (devido ao acúmulo de bactérias e fungos) e aumento na concentração de vírus no interior do veículo, provocando riscos para as vias respiratórias dos ocupantes. Em média, um filtro de cabine automotivo é capaz de reter partículas até 25 vezes mais finas que um fio de cabelo.
Quando trocar o filtro de cabine?
Uma das principais dúvidas dos motoristas é sobre quando trocar o filtro de cabine. Assim como os demais filtros do carro (como de ar, combustível e óleo), o filtro de ar-condicionado possui prazo de substituição indicado no manual do proprietário. Em geral, a troca deve ser feita preventivamente a cada 12 meses ou 10 mil quilômetros rodados.
Porém, este intervalo pode variar de acordo com cada fabricante e, principalmente, com o tipo de região em que o carro circula com maior frequência. Veículos que rodam sempre em vias urbanas, com alto tráfego de carros e ônibus, ou em estradas com muita terra e poeira, por exemplo, podem ter o filtro saturado de forma acelerada. Nestes casos, a indicação é que seja feita uma verificação do estado do componente a cada 6 meses ou 5 mil quilômetros.
Se a troca preventiva não for realizada, o motorista poderá identificar problemas no sistema de ar-condicionado, como redução do fluxo de ventilação, presença de odores desagradáveis e, em casos mais sérios, partículas visíveis nas saídas do ar-condicionado. Filtros obstruídos também podem acabar forçando o trabalho do compressor de ar-condicionado, o que pode acarretar em aumento do consumo – clique aqui se quiser descobrir dicas de como economizar combustível ao dirigir.
Tipos de filtro de cabine
Na hora da substituição do filtro de cabine, o proprietário do veículo deve se atentar ao tipo de filtro recomendado pelo fabricante. Em geral, há apenas dois tipos de filtro de cabine: convencional (de cor clara) e de carvão ativado (de aspecto escurecido). Enquanto o convencional é capaz de reter as impurezas, o de carvão ativado possui a função adicional de controle de odores e mau cheiro.
A localização do filtro de cabine no veículo pode variar de acordo com o modelo. A região de instalação mais comum é aquela atrás do porta-luvas, sendo possível ficar alojado em receptáculos próximos à parede corta-fogo (abaixo do painel) ou até mesmo no cofre do motor. Para saber a posição exata, consulte o manual do proprietário. Alguns veículos de determinados fabricantes saem de fábrica podem sair de fábrica sem o filtro de cabine instalado, mesmo que haja local específico de acomodação.
Para a instalação, que é relativamente simples, o principal cuidado é observar o lado correto da montagem. A orientação é indicada pelo desenho de uma seta, que aponta o fluxo de ar correto. Para manter o bom funcionamento do sistema de ar-condicionado, outras dicas são realizar a higienização periódica dos dutos de ventilação e jamais realizar a limpeza do filtro de cabine com jatos de ar comprimido – sempre realize a substituição por um componente novo.
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