O que é uma motoneta?
Vale mais a pena uma moto ou uma motoneta? A resposta é: depende, afinal, há opções para atender a todas as expectativas e demandas dos motoristas. Neste artigo, a Zapay lhe conta o que é motoneta, quais são os tipos disponíveis, dentre outras dicas para que você possa tirar todas as suas dúvidas sobre este veículo prático e pop.
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– Qual a diferença entre motocicleta e motoneta?
– Quais os tipos de motoneta?
– Quem pode dirigir motoneta?
– Por que Biz é motoneta?
– Qual a velocidade da motoneta?
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Qual a diferença entre motocicleta e motoneta?
Andar com veículo de duas rodas pode trazer uma enorme sensação de liberdade, com o vento cortando o corpo do condutor, além de muita autonomia. Mas nem todos os veículos automotores de duas rodas são iguais.
As motonetas, por exemplo, são caracterizadas como clássicos, pode apresentar (ou não) side-car e devem ser pilotadas em posição montada. Ainda: as motonetas possuem motor de deve impulsioná-las – modelo que está presente também em outras variações e categorias.
No geral, pilota-se a motoneta com os pés, pois é através deles que é possível trocar as marchas e frear. O tanque de combustível geralmente está localizado na parte da frente do piloto. A desvantagem do local onde está o tanque de combustível é que pode gerar algum incomodo com aquecimento.
As motonetas são ótimas opções para o uso em áreas urbanas, o que facilita o desempenho para as suas rodas de 17 polegadas, de modo a proporcionar estabilidade. As motonetas são ainda marcadas como ótima opção off-road, suspensão robusta, embreagem e boa estabilidade.
Há ainda as motonetas cub, as quais os condutores devem pilotar sentados, com pés expostos e não protegidos – diferentemente do que acontece com as scooters.
Estas motonetas têm cilindragem baixa (entre 100 e 125 centímetros cúbicos), são versáteis, de fácil manutenção, simplicidade mecânica e são encontradas com preços acessíveis no mercado.
Nas scooters o condutor também deve pilotar sentado, mas, como já adiantamos, suas pernas ficam protegidas dentro da carenagem.
Nas motocicletas tradicionais, o condutor deve ir na posição montado – além disso, estes modelos apresentam pedaleira, utilizada para a troca de marchas, e freio de mão, sendo ambos os componentes localizados ao pé do piloto.
As scooters apresentam sistema de câmbio CVT, que é automático. Ou seja, basta que o condutor acelere e freie, o que traz muita facilidade para a locomoção em áreas urbanas, principalmente.
A tração das scooters são feitas também pelo câmbio automático, enquanto nas motocicletas tradicionais esta função é feita pelas correias.
As scooters apresentam frenagem controlada pelo freio traseiro e dianteira, de forma balanceada. Estas motos tem um compartimento espaçoso, que estão sobre o banco, geralmente, o que facilita bastante para que o condutor guarde objetos maiores.
O tanque de combustível das scooters encontra-se abaixo do banco ou ainda no assoalho, logo abaixo dos pés – posição proposital para evitar qualquer tipo de desconforto com aquecimento e calor.
De modo geral, as scooters são motos práticas e bastante recomendadas para condutor ainda com pouca experiência.
E as motocicletas tradicionais, como elas se caracterizam? Segundo o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), motocicletas podem ser entendidas como veículo automotor de duas rodas, com ou sem side-car, dirigido por condutor em posição montada. A roda anterior é a responsável pela direção e a posterior pela tração.
Dicas da Zapay:
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Dica 2: quer saber como funciona a bateria de moto e quais são as dicas para o melhor funcionamento deste componente tão essencial? É só ler o nosso artigo especial sobre o tema.
E o que seriam os ciclomotores?
Ainda segundo o Anexo I do CTB, o ciclomotor é um veículo de duas (2) ou três (3) rodas, provido de motor de combustão interna, cuja cilindrada não exceda a 50 cm3 (cinquenta centímetros cúbicos), equivalente a 3,05 pol3 (três polegadas cúbicas e cinco centésimos), ou de motor de propulsão elétrica com potência máxima de 4 kW (quatro quilowatts), e cuja velocidade máxima de fabricação não exceda a 50 Km/h (cinquenta quilômetros por hora).
Quais os tipos de motoneta?
As motonetas são muito charmosas no trânsito e, como você já aprendeu, são veículo práticos e fácil condução, sobretudo para os motoristas que ainda estão pegando prática sobre veículos automotores de duas rodas.
Confira a seguir quais são os tipos de motonetas e suas características:
- Scooter urbana: é a mais vista nas ruas brasileiras e projetada para circular, sobretudo, nas áreas urbanas, sendo ideal para que o condutor realize sua rotina de ir ao trabalho e demais compromissos diários. Costumam ter entre 50 e 150 cilindradas, são menores e não são indicadas para viagens que utilize estrada.
- Scooter clássica: se você procura por uma motoneta com design inspirado nos anos 1950 e 1960, as clássicas são os modelos ideais. Além disso, apresentam um acabamento muito caprichado com couro e detalhes vintage.
- Scooter elétrica: esta motoneta apresenta motor elétrico, que é alimentado por bateria. Desse modo, uma scooter elétrica é caracterizada por não emitir poluentes no ar, ser eficiente e também silenciosa.
- Scooter esportiva: é a opção para quem gosta de veículos com design mais agressivo e motor mais potente – a Yamaha TMAX, por exemplo, tem motor de 560 cilindradas. Se você procura performance e velocidade, esta é uma ótima opção.
- Maxi scooter: este modelo apresenta um tamanho maior e com motores mais potentes, entre 250 e 800 cilindradas. Com estas características, trata-se de uma motoneta ideal para viagens mais longas – não por acaso, são mais confortáveis e com espaço para bagagem.
- Scooter off-road: esta scooter apresenta suspensões mais robustas e pneus maiores, adaptações necessárias para trafegar fora da estrada e em terrenos irregulares.
Quem pode dirigir motoneta?
Os motoristas que conquistaram a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) na categoria A estão aptos a conduzir motoneta.
Esta carteira de habilitação permite que os condutores estejam aptos a dirigir veículos de duas (2) ou três (3) rodas, com ou sem carro lateral, e com mais de 50 cm³ (centímetros cúbicos).
Os motoristas de veículos na categoria A podem também conduzir ciclomotores – veículo que é uma particularidade destinada à Autorização para Conduzir Ciclomotor (ACC).
Por que Biz é motoneta?
Assim como as demais motonetas, o condutor da Biz deve dirigi-la na posição sentado, além de ser um veículo automotor de duas rodas.
Qual a velocidade da motoneta?
As motonetas são veículos que não excedem 50km/h.
E como conduzir a motoneta de um jeito seguro nas vias públicas brasileiras?
Como todo veículo automotor, trafegar pelas ruas e avenidas com uma motoneta exige preparo, atenção e respeito ao Código de Trânsito Brasileiro e, principalmente, à vida. Confira as dicas que a Zapay preparou para que você conduzir sua motoneta de forma segura.
- Use equipamentos de proteção e segurança, como capacete, luvas, calças resistentes, calçados fechados e óculos de proteção para se proteger em caso de queda ou acidente.
- Vai dirigir? Então, verifique as condições da motoneta antes do uso, sobretudo de componentes como freios, pneus, corrente, óleo, dentre outros. Eles são essenciais para garantir uma viagem segura, de modo que devem estar em boas condições de uso.
- Sempre alerta: mantenha a atenção no trânsito! O condutor deve cuidar não apenas de seu veículo, como também do comportamento dos demais carros, motos, bicicletas e pedestres – ou seja, todos que estão em seu entorno. É importante estar sempre preparado para situações inesperadas e reagir rapidamente.
- Mantenha uma velocidade segura, respeitando o limite estabelecido pela comunicação na via pública. Andar com uma velocidade segura nas estradas e ruas ajuda a evitar acidentes.
- Siga e respeite sempre as regras de trânsito – por isso é tão importante a formação do condutor na autoescola credenciada ao Departamento Estadual de Trânsito (DETRAN) e a consulta ao Código de Trânsito Brasileiro (CTB), sempre que necessário.
É fundamental seguir as regras de trânsito, a sinalização de tráfego, bem como utilizar os indicadores de direção para sinalizar as suas intenções.
- Seja precavido e mantenha sempre uma distância segura dos outros veículos nas ruas e, principalmente, estradas. Esse cuidado deve ser ainda maior quando há mau tempo (chuva) e tráfego intenso.
- Falando em chuva, o condutor deve sempre estar preparado para as adversidades climáticas – além de chuva, é necessário tomar cuidado com gelo e neve (a depender da localidade do motorista). Ajuste a velocidade e a condução, seguindo o que o clima lhe oferece.
- Quem gosta, cuida: mantenha a manutenção da sua motoneta sempre em dia, isso garante uma condução segura e também a valorização do veículo.
- É inexperiente ou acabou de adquirir a motoneta e ainda está se acostumando? Então, vale muito a pena treinar com o veículo em um local tranquilo, pois assim você ficará mais confiante para encarar os desafios do trânsito.
- Você pode treinar em um estacionamento vazio ou em um pátio. O importante é ganhar intimidade com a sua motoneta.
- Muita atenção para iniciar a viagem com a motoneta. Destrave-a, tire do cavalete, ligue e, então, saia para seu compromisso. Aprender a modulação correta da embreagem e do acelerador neste passo primordial dará segurança ao condutor. Assim, evita-se que a moto possa “apagar”.
- Outro ponto fundamental é frear de maneira correta. Segundo a Honda, a proporção correta da força da frangem a ser aplicada na motocicleta ou motoneta é de cerca de 70% para o freio dianteiro e 30% para o traseiro.
- Freie progressivamente. Por exemplo, se estiver a 20km/h, você pode fazer poucas frenagens utilizando apenas o freio dianteiro e depois somente o traseiro – esta é uma forma de sentir que cada freio faz e entender melhor seu funcionamento. Em seguida, utilize o freio dianteiro e traseiro ao mesmo tempo, utilizando a regra 70% e 30%, conforme explicamos anteriormente. Vá aumentando progressivamente a intensidade da frenagem – e apenas após se sentir seguro, aumente a velocidade aos poucos.
- Esteja sempre atento no momento de fazer curvas. No dia a dia, você fará curvas em velocidades mais altas do que aquela praticada na autoescola. Por isso, é fundamental treinar curvas leves e bem abertas, corrigindo a trajetória o mínimo possível, com o corpo ou o guidão. Esta é uma forma para treinar a estabilidade e o movimento contínuo da motoneta.
- Uma das dicas para manter o equilíbrio é olhar para onde se deseja ir. Se você for um condutor iniciante, talvez tenha o costume de fixar o olhar nas rodas dianteiras. Saiba que este gesto pode lhe trazer tensão, além de prejudicar muito o equilíbrio. Olhe sempre para longe, para se orientar quanto ao caminho e também para se preparar para potenciais obstáculos e curvas. Lembre-se: dominar o veículo é fundamental.
- Faça exercícios de zigue-zague pata treinar mudanças de direção em sequência, um ótimo exercício antes de ir para o trânsito pesado. O ideal é realizar o movimento em uma velocidade que seja confortável para você. Cuidado para não fazer muito devagar, pois fica ainda mais difícil para manter o equilíbrio; por sua vez, o zigue-zague feito muito rapidamente pode provocar acidentes. A ideia é que o condutor ganhe confiança e gradualmente aumente a agilidade neste movimento.
- Treinar a mudança de trajetória acelerando é outro ponto fundamental para enfrentar as situações do dia a dia. Em uma velocidade confortável, o motorista pode simular a ultrapassagem de veículo e depois voltar à linha anterior, desacelerando a motoneta.
- Mudar a trajetória freando é mais um exercício para o seu treinamento, também conhecido como desvio de obstáculo. O condutor deve manter uma velocidade confortável e treinar o desvio de um objeto (pode ser imaginário ou você pode colocar uma pequena caixa para lhe auxiliar), enquanto freio suavemente. Conforme sentir mais segurança, aumente a velocidade e a intensidade da frenagem.
- Não se esqueça de treinar os movimentos aqui mencionados com alguém na garupa. A melhor opção é contar com a ajuda de um amigo também condutor de motos ou ainda um treinador especializado. É mais uma dinâmica importante para enfrentar a rotina no trânsito.
- Em suma: treine, sempre. Errar é completamente normal quando se está aprendendo a conduzir veículos automotores. Quanto mais treino, mais próximo você estará de uma direção defensiva e que respeite a vida.
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