Zapay > Cuidados com o veículo > Manutenção corretiva: como e quando fazer
Fique por dentro sobre como funciona a manutenção corretiva e saiba qual é sua importância em situações de emergência. Uma dica: é importante conhecer as diferenças entre manutenção corretiva e preventiva.
Coloque seu cinto de segurança e embarque nessa com a Zapay!
– O que é manutenção corretiva?
– Por que a manutenção corretiva custa mais caro?
– O que pode levar a uma manutenção corretiva?
– Manutenção corretiva: quando aplicar
– Como diminuir os custos da manutenção corretiva
– É melhor prevenir, sempre
– Como conduzir um processo de manutenção corretiva de forma estratégica?
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O que é manutenção corretiva?
A manutenção corretiva diz respeito a um reparo emergencial no veículo automotor, que tem como função consertar um ativo ou bem, como é o caso de carros, motocicletas, ônibus e caminhões.
Com este tipo de manutenção, os mecânicos podem substituir peças ou componentes que se desgastaram, falharam ou ainda que levaram o motor a não funcionar de maneira correta – seja por falha ou pane em um ou mais elementos.
De modo geral, tais reparos são realizados sem planejamento, uma vez que seu caráter é emergencial, pois houve falha na manutenção preventiva ou preditiva – ou simplesmente porque não foi possível prever os defeitos em questão.
Com conta de tais motivos, a manutenção preventiva consiste em um custo que pode variar – ou seja, ele representa uma grande oportunidade para a manutenção de custos. Afinal, a manutenção corretiva ocorre depois que algum equipamento automotivo ou peça do sistema do veículo quebrou, falhou ou apresentou alguma avaria.
Em suma: a manutenção preventiva repara falhas e problemas pontuais do veículo, conforme eles são acontecendo, tendo como objetivo fazer com que o veículo volte a funcionar normalmente. Para tal, são feitos ajustes e reposição de peças, com o intuito de resgatar o funcionamento da máquina.
Lembre-se, amigo condutor, a ideia de manutenção está ligada ao ato de conservar o estado inicial de algo, de modo que a manutenção corretiva é esperada em função de questões não gerenciáveis (ou imprevistas), como acidentes e danos causados pela má conservação de estradas, a recomendação é que seja evitada na maior parte das vezes.
Antigamente, com a falta de tecnologia e de equipamentos para detecção de falhas, a manutenção corretiva foi o primeiro modelo de manutenção a ser realizado. Afinal, o conserto só ocorria quando problemas apareciam no veículo. Hoje, a manutenção corretiva está relacionada ao conserto de falhas inesperadas e emergenciais.
Vale ressaltar que tanto a manutenção preventiva quanto a preditiva devem ser feitas seguindo o cronograma de revisões, quando os principais componentes do motor e da carroceria do veículo são identificados e, de tempos em tempos, verificados, segundo o manual do proprietário do automóvel. Desse modo, potenciais problemas podem ser notados e resolvidos antes que ocorram, de fato – cuidado que traz economia com redução de custos e melhor aproveitamento do automóvel.
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Por que a manutenção corretiva custa mais caro?
De modo geral, a manutenção corretiva é mais cara, pois está atrelada aos altos custos de mão de obra e pode deixar o automóvel fora de operação por mais tempo do que poderia ocorrer com as outras manutenções.
Se estivermos falando sobre frotas, isso quer dizer que, dependendo do tamanho dessa frota e da organização da empresa, os automóveis parados podem trazer grandes prejuízos. A mesma lógica é válida para veículos de Pessoas Físicas.
Com a interrupção de serviços, consequentemente, ocorrem os atrasos em entregas, além do não cumprimento de prazos e perda de clientes com a insatisfação. O tipo de situação que prejudica a reputação de uma empresa, afinal é propaganda negativa.
Seja para Pessoas Físicas, seja para Pessoas Jurídicas, confira a seguir alguns pontos que fazem com que a manutenção corretiva, geralmente, custe mais caro do que a manutenção preventiva:
- Reparos urgentes: quando uma peça ou um sistema do veículo falha, é necessário corrigir o problema imediatamente, pois pode afetar a segurança ou a capacidade de condução do veículo. Isso pode levar a chamadas de reboque ou custos adicionais para transportar o carro ou a moto até uma oficina especializada.
- Danos adicionais: em muitos casos, quando um componente falha, pode causar danos adicionais a outras partes do automóvel. Por exemplo, uma correia de transmissão que se rompe pode danificar a carcaça do motor ou outras peças próximas. Isso aumenta o escopo do reparo e os custos associados.
- Peças de emergência: em uma situação de manutenção corretiva, pode ser necessário encontrar peças sobressalentes rapidamente, o que pode levar a custos adicionais. Peças originais ou de qualidade superior podem ser mais difíceis de obter imediatamente, o que resulta em um aumento no preço.
- Mão de obra adicional: em algumas situações de manutenção corretiva, os reparos podem exigir mais tempo e esforço por parte dos mecânicos. Isso se deve, muitas vezes, à complexidade de identificar e resolver o problema quando ele não estava sendo monitorado regularmente.
- Tempo de inatividade: um veículo que requer manutenção corretiva pode ficar inoperante por um período significativo, o que pode afetar a mobilidade do proprietário. Essa perda de uso pode ter um impacto adicional nas finanças, especialmente se a moto for essencial para o trabalho ou outras atividades.
- Custos de emergência: em alguns casos, os reparos corretivos podem precisar ser realizados fora do horário de funcionamento normal da oficina, durante feriados ou fins de semana, e isso pode levar a custos adicionais de mão de obra ou taxa de atendimento emergencial.
- Maior desgaste: quando a manutenção preventiva não é realizada, as peças e sistemas do veículo podem sofrer desgaste adicional e acelerado, o que torna os reparos mais complexos e onerosos.
Diante destes pontos, é possível perceber que a manutenção corretiva é mais cara, pois envolve custos adicionais de urgência, danos colaterais, mão de obra adicional e o uso de peças emergenciais.
Vale a pena reforçar que, para evitar esses custos elevados, é recomendável seguir um programa de manutenção preventiva regularmente, o que ajudará a identificar e resolver problemas antes que se eles tornem maiores e mais dispendiosos. Fica a dica!
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O que pode levar a uma manutenção corretiva?
Existe uma série de problemas que podem ocasionar danos e falhas nos veículos automotores, de modo a demandarem manutenção corretiva. Os mais corriqueiros são:
- Problemas de bateria.
- Falhas nos freios.
- Alta temperatura nos motores.
- Pneus carecas.
- Amortecedores e molas danificados.
- Falha de balanceamento.
- Consumo excessivo de combustível.
- Marchas arranhando.
Estes tipos de dores de cabeça podem acontecer por diferentes razões, tais como: bicos injetores sujos ou entupidos, excesso de carga, tanque de combustível com sujeira, desregulação do pedal, uso indevido de embreagem, sincronizador gasto, não calibração dos pneus e óleo sujo.
Diante destes cenários, é fácil perceber o tamanho dos problemas que podem acontecer de surpresa se o veículo não passa pelas revisões e manutenções preventivas recomendadas, não é mesmo?! Afinal, é muito difícil imaginar um problema de freio sem pensar em um acidente envolvendo esse componente.
Contudo, é importante ressaltar que nem sempre o condutor conseguirá perceber o impacto que um problema no veículo pode acarretar. Ao mesmo tempo, é válido lembrar que um defeito simples tem capacidade de causar acidentes graves e com vítimas.
Para evitar acidentes de todos os níveis e problemas variados, é recomendável estar sempre atento ao funcionamento do automóvel, de modo a jamais negligenciar as manutenções recomendadas, segundo o manual do proprietário do veículo.
Manutenção corretiva: quando aplicar
Se acontecerem falhas no motor do veículo, por exemplo, independentemente da categoria, elas devem ser corrigidas por intermédio da manutenção corretiva. É válido que o amigo condutor tenha em mente que os problemas não programados podem fazer com que haja a necessidade de troca de componentes ou de peças, o que fará com o veículo fique parado.
Desse modo, a manutenção corretiva em um veículo é necessária quando ocorre uma falha ou um problema não previsto e que afeta o desempenho ou a segurança do automóvel.
Em outras palavras, a manutenção corretiva é aplicada quando algo já está quebrado ou danificado e requer reparo imediato para que o veículo volte a funcionar adequadamente.
Conheça alguns cenários em que a manutenção corretiva pode ser necessária:
- Caso uma peça crítica do motor, sistema de freios, suspensão ou qualquer outra parte vital do veículo falhar, isso pode causar uma parada repentina ou diminuição significativa da funcionalidade.
- Vazamentos de óleo, líquido de arrefecimento, fluido de freio, dentre outros, podem levar a problemas graves, como superaquecimento do motor ou perda de capacidade de frenagem.
- Quando uma peça se desgasta além de seus limites toleráveis, de modo que ela possa causar danos adicionais a outras partes do veículo, exigindo reparos mais extensos.
- Falhas no sistema elétrico, como problemas com a bateria, alternador ou sistema de ignição, também podem impedir o funcionamento correto do automóvel.
- Em caso de acidentes ou colisões, a manutenção corretiva pode ser necessária para reparar os danos causados ao veículo.
Vale destacar que, embora a manutenção corretiva seja inevitável em algumas situações, ela pode ser evitada ou minimizada por intermédio de práticas de manutenção preventiva.
A manutenção preventiva consiste em realizar inspeções e reparos regulares antes que os problemas se tornem mais graves, ajudando a identificar e corrigir problemas em estágios iniciais, de modo a reduzir assim a probabilidade de falhas e evitar custos adicionais associados à manutenção corretiva. Diante desse cenário, a prevenção é sempre preferível quando se trata da manutenção de veículos.
Como diminuir os custos da manutenção corretiva
Quanto mais o veículo é utilizado, maior é o risco de necessidade de uma manutenção corretiva. Mas é possível realizar este cuidado e se atentar também ao bolso, amigo motorista.
É essencial que o proprietário do veículo considere quais são os problemas que demandaram serviço por determinado período, ao longo dos dois últimos anos, por exemplo. Esta informação é importante para que possa ser feito um planejamento de manutenção preventiva e corretiva.
A adoção de algumas práticas pode ser fundamental para que seja possível diminuir os custos da manutenção corretiva. Dentre tais hábitos, está o cuidado em manter o automóvel em boas condições. A seguir, saiba mais sobre esses cuidados que podem ser aliados para o bolso:
- Faça a manutenção preventiva regular em um mecânico de confiança: siga o cronograma de manutenção recomendado pelo fabricante do veículo. Faça revisões periódicas, trocas de óleo, verifique fluidos, filtros e outras peças conforme as orientações do manual do proprietário. A manutenção preventiva ajuda a identificar problemas antes que se tornem mais graves e dispendiosos.
- Conheça o veículo: esteja atento aos sinais de alerta do seu carro, como barulhos incomuns, luzes no painel ou alterações no desempenho. Se notar algo estranho, procure um mecânico qualificado para realizar uma inspeção antes que o problema se agrave.
- Tenha sempre uma condução cuidadosa: dirija de maneira suave e evite comportamentos que possam causar desgaste excessivo no veículo, tais como frenagens bruscas, acelerações repentinas e dirigir em terrenos acidentados desnecessariamente.
- Escolha de peças de qualidade: ao substituir peças e componentes do automóvel, opte por itens de qualidade e, se possível, originais do fabricante. Embora possam ser mais caras no início, elas tendem a ser mais duráveis e menos propensas a falhas prematuras, o que pode economizar dinheiro a longo prazo.
- Faça cotações em oficinas: não hesite em obter cotações de diferentes oficinas antes de realizar reparos corretivos. Compare os preços e verifique a reputação da oficina antes de tomar uma decisão.
- Acompanhe o histórico de manutenção: mantenha registros detalhados de todas as manutenções realizadas no veículo. Isso pode ajudar a evitar reparos duplicados e fornecer informações importantes ao mecânico em caso de problemas recorrentes.
- Aprenda a fazer reparos simples: alguns reparos menores podem ser feitos por conta própria, desde que o condutor tenha as habilidades e as ferramentas adequadas para tal. Essa possibilidade pode economizar dinheiro em pequenos consertos.
- Negocie o preço dos serviços: em algumas situações, especialmente para reparos mais complexos, o motorista pode negociar o preço com a oficina. Se você pesquisou em várias oficinas e tem uma ideia dos custos envolvidos, pode conseguir um preço mais competitivo.
É melhor prevenir, sempre
Hoje, grande parte dos veículos apresenta injeção eletrônica, que, quando cuidada corretamente, dificilmente precisa de manutenção corretiva. Ela faz com que o automóvel não perca marcha lenta, nem fique sem força e tampouco demore para ligar pela manhã. Tais problemas são comuns em veículos com carburadores e que já rodaram mais de 5.000 quilômetros.
Com a ausência desses problemas nos carros mais atuais, a manutenção se tornou cara – afinal, quando o veículo chega à oficina para uma manutenção corretiva, é porque já apresenta diversos grandes defeitos e péssimo estado de conservação.
Como conduzir um processo de manutenção corretiva de forma estratégica?
Para fazer as manutenções corretivas, de forma estratégica, é importante
- Definir prioridades: traçar uma hierarquia de problemas de manutenção corretiva, dos mais até os menos comuns.
- Criar uma estratégia para cada status de prioridade: ter um plano em vigor para cada nível de prioridade para delegar melhor os cronogramas de manutenção e ordens de serviço para minimizar o tempo de inatividade. Dica bastante válida para frotas.
- Recorrer ao histórico de manutenções: os dados do histórico de manutenção do carro podem ser uma eficiente ferramenta para otimizar o seu processo de manutenção corretiva.
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Alessandra
Jornalista formada há mais de 15 anos, com 12 anos de experiência em produção e criação de conteúdo, edição de texto, e gestão de pessoas. Atualmente atuo como redatora e produtora de conteúdo SEO freelancer.