Zapay > Finanças > Refinanciamento de veículos: entenda como funciona e evite golpes
Afinal de contas, como refinanciar veículo? O processo não é complicado, porém há uma série de fatores que o amigo motorista deve considerar antes de solicitar esse crédito a uma instituição financeira.
Coloque seu cinto de segurança e embarque nessa com a Zapay para saber como fazer um refinanciamento de veículo, como esse processo funciona, seus detalhes, além da diferença entre financiar e refinanciar.
– O que é o refinanciamento de veículos?
– Como funciona o refinanciamento de veículos?
– O veículo permanece no nome do atual proprietário
– Crédito aprovado de acordo com o valor de mercado
– Veículos com até 10 anos de fabricação
– Prazo de quitação do valor
– Refinanciamento x financiamento
Dica da Zapay: fique por dentro sobre o que é valor venal de um veículo e para qual a importância desse dado.
O que é o refinanciamento de veículos?
O refinanciamento de veículos automotores diz respeito à troca de um contrato de empréstimo por um novo, com o objetivo de garantir o pagamento de parcelas. Desse modo, o refinanciamento faz com que seja possível fazer alterações nos prazos de vencimento, bem como valores contratados.
Esse é um potencial caminho para acabar a inadimplência e fazer com que as pessoas possam ter autonomia e facilidade para quitar as dívidas. O refinanciamento é vantajoso para as empresas, pois faz com que o trabalho de cobrança diminua – além, é possível que haja também uma redução das taxas de juros.
Trata-se de uma modalidade de crédito, na qual o consumidor precisa procurar por soluções melhores do que ele já faz uso (como taxas e benefício no número de parcelas).
Dica da Zapay: qual das seguintes opções é a mais vantajosa: seguro automotivo ou proteção veicular? Vem que a Zapay lhe ajuda a saber qual delas combina melhor com você.
Como funciona o refinanciamento de veículos?
No tópico anterior, você aprendeu que o refinanciamento de veículos é um processo no qual um proprietário de um carro ou de uma motocicleta existente obtém um novo empréstimo ou financiamento para substituir o empréstimo original – que foi usado para comprar o referido veículo, por exemplo.
Esse processo pode ser realizado com o objetivo de obter melhores termos de empréstimo, reduzir pagamentos mensais, obter taxas de juros mais baixas ou liberar capital adicional. A seguir, confira como funciona o refinanciamento de veículos automotores.
- Avaliação do veículo: o primeiro passo é determinar o valor atual do automóvel ou da moto. Isso pode envolver uma avaliação profissional, pesquisa de mercado ou a consulta de fontes confiáveis de valores de veículos usados.
- Procurar por credores: o proprietário do automóvel ou da motocicleta pesquisa e compara diferentes credores ou instituições financeiras que oferecem opções de refinanciamento de veículos. Isso pode incluir bancos, cooperativas de crédito e instituições financeiras on-line.
- Aplicação: depois de escolher um credor, o proprietário preenche uma aplicação de refinanciamento. A aplicação exigirá informações sobre o veículo, o saldo atual do empréstimo, informações financeiras pessoais e qualquer outra documentação necessária.
- Avaliação de crédito: nessa etapa, o credor avaliará a aplicação e conduzirá uma verificação de crédito para determinar a elegibilidade do proprietário para o refinanciamento. A pontuação de crédito e o histórico de pagamento serão considerados nesse processo.
- Avaliação do veículo: o valor do automóvel ou da motocicleta será avaliado pelo credor para determinar quanto ele vale no momento do refinanciamento. Isso pode afetar a decisão final do credor em relação ao empréstimo.
- Oferta de refinanciamento: se aprovado, o credor oferecerá termos de empréstimo que podem incluir a taxa de juros, o prazo do empréstimo e os pagamentos mensais. Esses termos podem ser mais favoráveis do que os do empréstimo original, dependendo da situação financeira do proprietário e das condições de mercado.
- Aceitação e fechamento: se o proprietário concordar com os termos oferecidos, ele pode aceitar a oferta e completar o processo de refinanciamento. Isso pode envolver a assinatura de documentos e a transferência de títulos de propriedade.
- Pagamento do empréstimo original: o novo empréstimo é usado para pagar o saldo remanescente do empréstimo original. Isso encerra o empréstimo original e o substitui pelo novo empréstimo com termos atualizados.
É importante o amigo motorista ter em mente que o refinanciamento de veículos pode não estar disponível para todos os proprietários e nem para todas as situações. Por isso, é fundamental entender os custos associados ao refinanciamento, como taxas de processamento, taxas de transferência de títulos e quaisquer outros encargos que possam estar envolvidos.
Antes de prosseguir com o refinanciamento, é aconselhável que o proprietário compare diferentes opções e calcule os benefícios financeiros para garantir que seja uma opção vantajosa. Pesquisar e colocar tudo na ponta do lápis é um exercício que ajuda a escolher o melhor caminho a ser tomado.
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O veículo permanece no nome do atual proprietário
Para que um refinanciamento seja feito, é necessário saber que o tomado do crédito (proprietário do veículo) ficará preso à instituição financeira, de certo modo. Em outras palavras, caso o empréstimo seja de 60 meses, somente após o término do prazo do contrato o veículo deixará de estar atrelado ao pagamento de crédito – ou após o adiamento de parcelas.
Nessa situação, os documentos do automóvel ou da moto permanecem no nome do proprietário, que pode fazer uso do bem, em qualquer momento que for necessário. O veículo apenas será retirado do dono se houver inadimplência, que é a situação na qual uma pessoa ou uma empresa não consegue pagar suas contas – no caso, o acordo firmado no contrato de refinanciamento não é honrado pelo tomador de crédito.
Crédito aprovado de acordo com o valor de mercado
Nessa situação, a regra é bastante simples: quanto mais novo for o veículo, maior será o valor que o proprietário conseguirá da instituição financeira. Afinal, trata-se de um automóvel ou uma motocicleta mais valioso e que pode ser vendido, em caso de parcelas não pagas (inadimplência).
Assim, a quantia (em reais) emprestada pode variar, porém em certas situações pode chegar de 90% a 100%. A avaliação para esse cenário segue a Tabela FIPE, feita pela Fundação instituo de Pesquisas Econômicas.
Veículos com até 10 anos de fabricação
Caso seu veículo tenha até 10 anos de fabricação, é necessário se atentar a alguns detalhes – spoiler: as suas chances de conseguir o refinanciamento são maiores.
Como garantia para que o refinanciamento do automóvel aconteça, é importante saber que qualquer modelo de veículo automotor com até 10 anos de fabricação pode ser usado na negociação.
Para tal, deve-se realizar uma consulta diretamente com a instituição financeira que irá conceder o crédito.
Prazo de quitação do valor
Quanto aos prazos de quitação do refinanciamento, é válido saber que há variação de acordo com a instituição financeira responsável por conceder o crédito. Assim, o proprietário do veículo deve fazer a consulta de forma individual para saber se o tempo estabelecido para a quitação será de 40, 50 ou ainda de 60 meses.
Refinanciamento x financiamento
É bastante comum que os cidadãos o confundam refinanciamento e financiamento, situação na qual pode gerar uma série de dúvidas sobre os dois processos e mesmo atrapalhar para saber qual é o mais adequado para cada caso.
Para evitar qualquer mal-entendido, é válido ter em mente que o refinanciamento é uma forma de empréstimo na qual o próprio veículo (de quaisquer categorias automotivas) é colocado como garantia, de modo que o interessado (o proprietário do veículo que está solicitando o crédito) deve ter um bem já quitado (o próprio automóvel ou moto) para fazer uso dessa modalidade.
Caso o amigo condutor opte pelo refinanciamento do veículo, deve-se saber que essa modalidade possui taxas de juros mais baixas do que o empréstimo convencional, o que permite que o número de parcelas seja maior. Ou seja, há mais conforto ao solicitante de crédito, pois ele poderá pagar o mesmo valor em tempo mais longo e com valores menores nas parcelas.
Por sua vez, no caso do financiamento, o processo se dá quando uma instituição financeira libera um valor determinado para pagamento do automóvel. Desse modo, o dinheiro em questão não é destinado ao comprador do carro, mas, sim, ao vendedor, seja ele uma agência de veículos, uma concessionária ou um particular.
Com o financiamento, são geradas parcelas para que o proprietário pague o veículo junto à instituição bancária.
Confira algumas dicas para conseguir um financiamento de veículo
- Verifique se o valor da parcela faz sentido para o seu planejamento financeiro: organização perante o seu dinheiro é essencial sempre, amigo motorista, sobretudo se você precisa solicitar crédito. Afinal, caso o financiamento seja concedido, você estará comprometido com o pagamento mensal das parcelas. O ideal é que os custos com financiamentos, crédito ou dívidas (todos eles juntos) não ultrapassem 30% da renda de uma pessoa.
Lembre-se: se ocorrer situação de inadimplência, haverá perda dos valores pagos nas prestações, além do fato que você poderá ficar sem o veículo – afinal, as instituições financeiras têm o direito de apreender o bem quando há falta de pagamento.
- Considere sempre os gatos extras com o veículo: há custos que vão além do financiamento, amigo condutor. São eles: IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores), manutenção, combustível, estacionamento, seguro, dentre outros.
- Avalie o prazo do financiamento: o número de parcelas de um financiamento deve sempre estar alinhadas ao valor mensal máximo que cada cidadão pode comprometer em sua renda. Lembre-se: não é indicado comprometer mais do que 30% do orçamento. Para tal, considere ainda o tempo previsto para ficar com o veículo, afinal esse bem tende a desvalorizar, o que pode comprometer uma potencial troca ou venda no futuro.
Quanto maior for o prazo do financiamento, maior deve ser a importância do automóvel em questão para a família ou para o indivíduo – o que vai além do desejo de ter um veículo próprio por prazer ou mesmo ostentação.
- Faça um teste antes de financiar: fazer o teste-drive é ótimo para saber se o carro atende suas necessidades e se o financiamento está de acordo com a sua vida. Para tal, separa uma parte dos ganhos como se já estivesse pagando as parcelas mensais. O ideal é que o consumidor faça isso por, ao menos, dois ou três meses antes de financiar o veículo – para que você se acostume com o custo e, assim, possa evitar surpresas desagradáveis ao não conseguir honrar com o compromisso.
- Pesquise as condições exigidas pelas instituições financeiras: cada empresa de crédito segue um modelo de avaliação para definir se o consumidor terá o recurso aprovado ou não para o financiamento – é bastante importante saber isso. Assim, é comum que a renda do indivíduo seja analisada para verificar se ele possui condições de pagar pelo valor do veículo. Nesse contexto, são consideradas outras dívidas e prestações, para que outro compromisso não comprometa o acordo (pagamento) do financiamento.
Desse modo, quanto maior for o score de crédito, que diz respeito à probabilidade de um consumidor pagar as dívidas, melhor. Caso haja algum caso de inadimplência no histórico, será mais difícil ter o crédito aprovado.
- Atente-se às taxas: consulte a Tabela FIPE, que indica os valores de mercado dos veículos (mês a mês) e também os comparadores que sinalizam as taxas de juros cobradas por cada instituição financeira. Com tais informações, faça uma comparação entre os dados para saber onde você poderá encontrar o melhor negócio. Bancos grandes possuem mais facilidade para oferecer esse tipo de crédito e cobram menor. Já as instituições menores ou com menor público no segmento de crédito cobram mais, pois possuem maior risco de inadimplência. Vale a pena entrar em contato diretamente com a instituição de sua preferência para verificar se é possível uma negociação de taxas.
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Alessandra
Tenho bacharelado em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Estácio e possuo pós graduação em psicopedagogia na Universidade Anhembi Morumbi. Atuo como jornalista há mais de 15 anos na área, além disso, sou comunicadora, roteirista e redatora, atuando há mais de 12 anos na produção e criação de conteúdos úteis para o público brasileiro. Iniciei a minha carreira atuando na TV aberta, com a apuração de factual e logística para matérias produzidas pelo Sistema Brasileiro de Televisão (SBT) em diferentes capitais, como São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Porto Alegre. Trabalhei nos principais jornais da emissora, como SBT Brasil, Primeiro Impacto e Jornal da Semana. O contato diário com notícias e matérias despertou em mim uma verdadeira paixão pela produção de conteúdos. Hoje, sou freelancer em criação de conteúdos relevantes, amo atuar enquanto editora e redatora para pesquisar e criar conteúdos do tipo que realmente ajudem o leitor. No blog Zapay, tenho a oportunidade de escrever sobre o universo das burocracias veiculares de modo a descomplicar as coisas: em cada conteúdo produzido, há uma extensa curadoria de informações por trás com o objetivo de criar conteúdos altamente confiáveis e úteis. Espero que curta acompanhar tudo o que produzo por aqui, procuro colocar toda a minha experiência na ponta do lápis para ajudar vocês!