Catalisador automotivo
Categories:

O que é um catalisador automotivo?

Dentro de um veículo, existem inúmeras peças, dentre elas está o catalisador automotivo, uma das mais importantes. Mas o que é catalisador automotivo? Para que servem e como funcionam os catalisadores automotivos? Para saber valores sem precisar procurar “catalisador automotivo preço” na busca do navegador, coloque o pé no acelerador e vem com a Zapay descobrir tudo sobre essa peça tão importante para o bom funcionamento do veículo.

O catalisador automotivo compõe o sistema de escape do veículo, juntamente com outras peças. Ele também é chamado pelo nome de conversor catalítico e tem função muito significativa de converter uma gama de substâncias nocivas que saem do sistema de escapamento.

Isso faz com que os gases de escape daquele automóvel sejam transformados em substâncias inofensivas antes de serem liberadas para a atmosfera. Como isso acontece?  Por meio de uma reação química dentro do sistema.

Por isso, dando uma pincelada geral sobre a principal função do catalisador, podemos dizer que é ajudar na preservação ambiental, bem como proteger a saúde de quem acaba respirando o ar de grandes cidades em que milhões de veículos transitam diariamente.

Gases tóxicos e poluentes, como o monóxido de carbono, óxidos de nitrogênio, óxidos de enxofre e muitos outros deixam de ser liberados, mas, ainda assim, não desaparecem por completo.

O catalisador automotivo capta esses gases no escapamento e transforma em uma série de elementos bem menos tóxicos para todos os humanos, deixando o carro com capacidade viável de rodar nos dias de hoje em termos de sustentabilidade.

Qual é a função do catalisador automotivo?

Como introduzimos acima, o catalisador automotivo tem uma importância significativa em nossas vidas, ao converter uma série de substâncias nocivas que saem do sistema de escapamento.

Transformar esses gases de escape em substâncias inofensivas para a nossa respiração é a principal função do catalisador, sendo uma espécie de “filtro do bem”.

Além disso, podemos dizer que esse pequeno herói também ajuda na preservação do meio ambiente, pauta tão importante hoje em dia. Não chega a ser tão vantajoso como um carro elétrico, mas quando vemos os níveis de poluição das grandes metrópoles do nosso país, toda essa ajuda é super bem-vinda. Isso sem contar as doenças respiratórias que estão cada vez mais presentes, em especial nos meses mais secos do ano.

Ou seja, temos uma substituição graças ao catalisador. Ao invés do veículo liberar gases tóxicos e poluentes, monóxido de carbono, óxidos de nitrogênio e de enxofre, ele vai liberar CO2, dióxido de carbono, nitrogênio e vapor de água.

Como funciona?

Agora é a hora de contar como a mágica acontece, ou melhor, a reação química. Começamos da premissa que certos gases são formam na queima do combustível, como: óxidos de nitrogênio (NOx), monóxido de carbono (CO) e hidrocarboneto (HC). Esses, ao passarem pelo catalisador, são transformados em vapor de água e em gases não tóxicos, como: gás carbônico (CO2) e nitrogênio (N2). Isso acontece pois, dentro do conversor catalítico, existe uma estrutura parecida com uma “colmeia de abelha”, que é composta de duas substâncias químicas: paládio e molibdênio. Elas se somam ao restante da “colmeia” presente dentro da peça e realizam a conversão

Além de super prejudiciais a nossa saúde, esses gases são as substâncias mais responsáveis por formarem nuvens de poluição, gerando um prejuízo imensurável à nossa querida camada de ozônio.

Em geral, esse processo químico é super eficaz: reduz até 98% das emissões de poluentes! Mas é importante destacar que não existe apenas um, mas, sim, vários tipos de catalisadores – padrão ou esportivo – e a eficiência de cada modelo varia, porém todas deve respeitar às normas brasileiras e estarem dentro da lei.

O que tem de valioso no catalisador automotivo?

Quem é que disse que são só carros de milhões que têm coisas valiosas? Os catalisadores têm muito valor e, infelizmente, os ladrões já descobriram isso e tem ficado de olho nessas “oportunidades”. Muito além do valor ambiental, já que o catalisador neutraliza gases poluentes em compostos seguros para serem liberados na atmosfera durante o uso do carro, ele também tem valor de mercado.

O catalisador vem montado dentro de uma cápsula feita de aço inoxidável. A peça é feita por uma colmeia cerâmica na qual está uma camada de metais nobres, como paládio, platina ou ródio, que é um subproduto dos primeiros. São eles que fazem uma reação química em cadeia acontecer antes de liberar os gases na atmosfera. No momento desse artigo, o valor do Paládio está cotado em R$ 1.861 por grama, enquanto da Platina, o valor está em R$ 151. Como comparação, o ouro fechou na casa dos R$ 303. Já o ródio chegou a custar US$ 8.000 uma onça, que é o equivalente a cerca de 29 gramas. Em cada catalisador é usado cerca de 1,89 g de platina, 0,29 g de paládio e 0,10 g de ródio, mas o valor fica mais atraente aos bandidos em especial, porque, esses metais têm uso em diversas aplicações da indústria, sendo fáceis para revenda. O ródio, por exemplo, tem apenas 0,001 grama em uma tonelada de crosta terrestre, o que faz dele altamente raro e em nosso mercado capitalista. Quando roubado, o catalisador é vendido no mercado paralelo, também conhecido como ilegal de venda de metais.

Qual o valor do catalisador?

O catalisador original de fábrica dura, em média, 80 mil quilômetros. As peças vendidas no mercado de reposição geralmente têm vida útil menor, de cerca de 40 mil quilômetros. Fique ligado, pois um catalisador ruim pode causar problemas no funcionamento do carro, como aumento no consumo de combustível e mais emissões de gases danosos ao meio ambiente. Assim como os materiais que o compões, o catalisador é uma peça cara para substituir, e não dá para reparar ou recondicionar: estragou, tem de colocar um novo no lugar. E o custo, incluindo a mão de obra, fica em torno de algo entre R$ 800 e R$ 1.000, segundo pesquisa em algumas oficinas da capital paulista. Sem contar que há veículos com dois catalisadores!

Já sabe: se tem dinheiro envolvido, tem golpe na praça. Fique atento se alguém disser que você precisa trocar o catalisador antes desse prazo, já que peça não tem reparo. Um conhecimento que pode ajudar a saber a hora certa de trocar é conseguir entender os sinais que o carro dá para avisar que a peça pode estar com problemas. Uma das principais respostas que o carro dá de que pode seu catalisador pode estar precisando ser trocado é a perda de potência, mas vamos falar disso no próximo ponto do nosso artigo.

Como sei que meu catalisador não está funcionando direito?

Barulho no motor? Luz piscando? Calma que a gente avisa os sintomas que você precisa averiguar para saber se o seu catalisador está funcionando 100%.

Barulho no escape

Sempre esteja alerta aos ruídos que podem surgir do sistema de escapamento. Eles são um indício que pode haver algum problema físico dentro do catalisador, como quebra, derretimento ou entupimento da cerâmica catalítica. Caso o sintoma se manifeste, procure uma oficina de confiança para realizar uma inspeção no componente.

Perda de potência do motor

Um possível entupimento ou derretimento da cerâmica interna restringe a saída de ar do escapamento, piorando o desempenho do propulsor.

Aumento no consumo de combustível

O derretimento, entupimento ou falta do catalisador fazem não somente o propulsor render menos que o esperado, como também podem ser a causa de falhas ou engasgos que elevam os gastos do veículo com combustível.

Luz da injeção eletrônica acesa no painel

Os automóveis produzidos a partir de 2009 vêm com dois sensores de oxigênio, também conhecidos como sonda lambda: um antes do catalisador e outro depois dele. Se o segundo sensor identificar o mesmo nível de oxigênio na entrada e na saída, a luz da injeção ficará ligada, indicando que o catalisador está inoperante. Em modelos anteriores a esse ano, vale a pena inspecionar a peça a cada 80 mil quilômetros rodados.

Sinais de batidas fortes no corpo do catalisador

Se as tubulações do escapamento não estiverem nem fixadas às outras peças do carro, a carcaça do catalisador pode bater constantemente contra o assoalho do veículo, especialmente em terrenos esburacados. Isso pode levar a cerâmica a quebrar ou soltar internamente, levando a danos que podem tornar o equipamento inoperante de forma irreparável.

Como desentupir o catalisador automotivo

Você pode até tentar resolver o problema de um catalisador entupido em casa, mas a única solução é procurar um mecânico especializado. Ele terá que abrir e desmontar o catalisador para desentupir. E, se o material apresentar problemas ou estiver derretido, não vai ter jeito. Você vai precisar substituir o catalisador de escape.

Falando em peças internas quebradas, sabe como está seu intercooler?

Afinal, eu posso remover o catalisador do meu carro?

Levando em conta toda a importância da função do catalisador para o bom funcionamento do veículo, já percebemos que a resposta que a resposta para essa pergunta é: não, o catalisador automotivo não pode ser removido

É importante falar disso com muita clareza, pois muitas pessoas optam por tirar essa peça para que o motor tenha mais potência.

Não vamos inventar, é verdade que o uso dessa peça faz com que o motor perca um pouco de potência. Porém, tirá-la não é a solução, afinal de contas ela está ali por um motivo, certo?

Obrigatoriedade legal

No país, desde o final dos anos 1990 é obrigatória a presença de catalisadores nos automóveis. A título de curiosidade, essa lei já está em vigor nos EUA desde a década de 1970, inclusive.

Por conta disso, o CTB (Código de Trânsito Brasileiro), considera uma infração grave retirar esse componente do veículo, e também é motivo de aplicação de multa com o valor condizente a esse delito.

Se alguém remover o catalisador do carro e isso for verificado pelos órgãos fiscalizadores, o veículo é apreendido imediatamente e levado a um dos pátios do DETRAN (Departamento Estadual de Trânsito).

Outra peça obrigatória e fundamental é o radiador automotivo. Essa possui uma função ainda mais vital para o seu veículo.

Comprometimento do sistema

Além de ser proibido por lei trafegar com veículos que não tenham um catalisador, retirar essa peça tem consequências para o próprio veículo.

Afinal, se ele é fabricado com essa peça de série, é porque ela possui um propósito para o sistema do veículo.

Por isso, o motorista que decide se livrar do catalisador, pode estar afetando muitas funções do seu veículo.

Uma das principais é a possibilidade real de criar problemas na contrapressão do escape. Além disso, é possível que ocorra uma inesperada alteração no mecanismo de injeção eletrônica. Ambas podem rolar porque a ausência do catalisador aumenta a chance de uma falha de comparação nas leituras de dois tipos de sensores que ficam na sonda do sistema de escape do veículo, e que fazem parte da função da peça retirada.

Um dos sensores é responsável por identificar o que o motor está expelindo, ficando na parte anterior do catalisador.

O segundo sensor é responsável por identificar quais substâncias estão sendo processadas pelo catalisador.

Um olhar atento entre leituras dos sensores é fundamental para que os níveis de emissão de poluentes fiquem dentro do tolerável e para que a injeção seja ajustada.

São todos esses fatores que afetam o rendimento do motor e, quando há algo desregulado nessa parte, surgem problemas como:

  • Peças desgastadas antes da hora;
  • Aumento dos ruídos;
  • Aumento da emissão de poluentes tóxicos.

Portanto, tanto para manter o veículo dentro do que a legislação brasileira exige, como para evitar problemas mecânicos no mesmo, retirar o catalisador automotivo é algo que deve ser evitado a todo o custo.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *