Tudo sobre a moto sem marcha!
Como funciona a moto sem marcha?
O processo de transmissão em uma moto que não precisa passar marcha é feito de maneira automática, a partir de um funcionamento específico desses modelos.
Hoje em dia, tem dois tipos de câmbio automático bem conhecidos nas motos sem marcha. Eles contam com especificidades que determinam a troca da marcha.
Conheça o DCT (Dual Clutch Transmission)
O DCT possui uma dupla embreagem em seis marchas distintas. As duas embreagens estão para suprir as marchas ímpares e pares da moto.
Resumindo, uma embreagem é responsável pelas marchas 1,3 e 5 e a outra embreagem é responsável pelas marchas 2, 4 e 6.
Enquanto uma está “engatada”, a outra fica pronta à espera do condutor. Isso auxilia muito no processo de troca, aceleração e desaceleração do veículo. Evitando, também, solavancos em sua moto.
O outro tipo de câmbio automático conhecido nos modelos comercializados das motos sem marcha é o CVT (Continuous Variable Transmission).
Conheça o CVT (Continuous Variable Transmission)
O CVT é encontrado apenas nos modelos de moto que exigem uma menor potência do motor. Ou seja, os veículos com uma cilindrada menor.
Para que o condutor pare o veículo, basta colocar ele em “ponto-morto”.
Mas você pode estar se perguntando se é muito caro um desses modelos de moto, certo?
Até porque ele pode ser uma boa pedida para motoristas mais inexperientes.
Abaixo você vai descobrir alguns preços e modelos facilmente encontrados no mercado para que você tenha uma noção melhor de valores que são cobrados nessas motos.
Dica da Zapay: Descubra quais são as melhores motos para trabalhar.
Faixa de preço de motos sem marcha
O preço das motos sem marcha, de modo geral, costuma variar um pouco de preço de acordo com a marca, motor e outras funções da motocicleta.
Em média, os valores das motos sem marcha giram em torno de R$ 8 a R$ 15 mil reais.
Enquanto isso, os modelos mais potentes de moto sem marcha podem chegar a valores mais expressivos, na casa dos R$ 60 mil até R$ 80 mil reais.
Modelos de Motos sem Marcha
Abaixo você confere alguns modelos de moto e suas características.
Honda Elite 125

O Elite é o modelo de entrada do line-up de scooters da Honda, moto sem marcha que apresenta motor de 125 cc com a facilidade do câmbio automático CVT e roda até 53 quilômetros com 1 litro de gasolina, segundo a marca.
Mesmo sendo o modelo mais barato das motos sem marcha, tem iluminação em LED e painel digital. Há espaço para um capacete aberto sob o banco e dois porta-objetos no escudo frontal.
Possui rodas pequenas (12 polegadas, na dianteira, e 10, na traseira) e freio a disco apenas na frente, com sistema CBS (Combined Braking System), que distribui a força de frenagem entre as rodas. Ideal para trajetos urbanos e por avenidas de boa pavimentação.
Honda Biz 125

Podemos caracterizar esse modelo de moto sem marcha como uma motoneta.
Ela é uma das motos mais vendidas no Brasil, e tem sua maior parcela de vendas atrelada às mulheres. A Biz 125 se diferencia das scooters, porque tem câmbio rotativo de quatro velocidades e embreagem semiautomática, ou seja, não há manete, mas é preciso pisar no pedal para trocar de marcha.
Seu motor também é bicombustível, podendo ser abastecido com gasolina ou etanol.
Com rodas de liga leve e aro 17, na dianteira, a Biz é mais robusta dentre as motos sem marcha e enfrenta melhor ruas e avenidas esburacadas. O sistema de freios é combinado, mas há disco apenas na frente. Também oferece espaço para transportar objetos debaixo do banco, onde também há uma tomada de 12V para carregar o smartphone.
A motoneta também é vendida em uma versão menos potente, de 110 cc, e mais barata.
Haojue VR 150 H2

De origem chinesa, essa scotter é uma moto sem marcha comercializada no Brasil pela mesma representante da Suzuki.
Leve e compacta, tem motor de 150cc, com injeção eletrônica, e o prático câmbio automático CVT.
Com rodas pequenas (12 polegadas, na dianteira, e 10, na traseira), a VR 150 tem freio a disco só na frente e tambor atrás, com sistema combinado. Também tem espaço debaixo do banco, mas vem de fábrica com um baú, que aumenta sua capacidade de carga, para levar as tralhas do dia a dia na sua moto sem marcha.
Honda PCX 150 ABS

A PCX 150 é a scooter mais vendida do Brasil e possui o sistema “idling stop”, que desliga o motor em paradas mais longas para economizar combustível e poluir menos. O câmbio dessa moto sem marcha é do tipo CVT e, portanto, automático.
O painel é digital e o sistema de iluminação é todo em LED. A versão com ABS tem chave de presença (Smart Key) e freio a disco nas duas rodas, mas o sistema antitravamento atua apenas na dianteira.
As rodas de liga leve são de 14 polegadas. O espaço sob o assento é amplo e comporta até um capacete integral. Há ainda um porta-luvas no escudo frontal, que traz tomada de 12V para a moto sem marcha.
Yamaha NMax 160 ABS

Repaginada recentemente, a NMax também adotou a tecnologia “Start & Stop”, além de ganhar farol e lanterna em LED e chave de presença Smart Key, como a da Honda PCX.
A scooter da Yamaha é uma moto sem marcha que se destaca pelo motor, o mais potente na categoria, com 15,4 cv, e pelo sistema ABS nas duas rodas – ambas de 13 polegadas. O câmbio é CVT, como na grande maioria das scooters.
O compartimento sob o banco armazena facilmente um capacete integral, e a NMax 160 ainda conta com porta-objetos com tampa e uma tomada de 12 V.
Kymco Agility 200

A taiwanesa Kymco, especializada em scooters, também é vendida no Brasil pela J.Toledo.
A Agility 200 é o modelo de entrada da marca para motos sem marcha e, apesar do nome, seu motor tem 163 cm³ de capacidade e apenas 12,5 cv de potência máxima.
Por outro lado, a moto sem marcha oferece roda aro 16, na dianteira, e 14, na traseira. Os freios a disco em ambas contam com sistema ABS. O compartimento sob o banco tem pouco espaço, mas a scooter é vendida com um baú de 16 litros de série.
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Cuidados na hora de pilotar a moto sem marcha
Segurança no trânsito sempre deve ser prioridade para qualquer veículo, inclusive nas motos sem marcha.
Todo condutor deve procurar pilotar a sua moto com muita segurança, evitando qualquer acidente ou impacto. Essa atitude preserva a vida de todos no trânsito e evita que você tenha prejuízos em sua motocicleta também. Veja duas dicas super valiosas:
Pratique além das aulas
A Carteira Nacional de Habilitação (CNH) não é para ficar guardada na gaveta esquecida e sem uso. Terminando o processo de habilitação, muitos recém-habilitados acabam não dirigindo com grande frequência. Isso faz com que o condutor perca a prática que teve durante as aulas da autoescola.
Uma boa dica é dirigir até um local com baixa circulação de veículos em sua cidade e praticar a pilotagem com a sua moto sem marcha. Isso faz com que sua confiança em conduzir a motocicleta aumente e você fica mais preparado para pilotar nas estradas e rodovias com maior circulação de veículos.
Mantenha a atenção sempre
Ficar atento à estrada, em qualquer hipótese, é tarefa essencial para todo motorista. As altas velocidades e o enorme fluxo de veículos dificultam muito, em especial quem está em uma posição vulnerável como é o piloto de moto sem marcha.
Se o assunto for pilotos iniciantes em uma moto que não precisa passar marcha, essa tarefa se torna ainda mais importante. Isso porque o condutor pode não ter a devida experiência com a motocicleta, e qualquer descuido pode gerar um acidente.