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Roubos e furtos de motos têm alta de 29% em SP

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Que os números relacionados à violência no Brasil têm aumentado, o amigo condutor possivelmente já sabe. Mas quais são os dados acerca do número de roubos e furtos de veículos automotores, mais precisamente, de motos?

Esse artigo explica alguns desses dados sobre o crescimento no roubo de motos, sobretudo na região metropolitana de São Paulo. Há alguns aspectos, como a maior quantidade de veículos nas ruas e a alta nos preços das peças, que nos auxiliam a compreender os números acerca de furto e roubo de motos.

Vale a pena frisarmos qual é a diferença entre os furtos e os roubos de motos. A principal diferença entre essas duas ações criminosas, e que constam no Código Penal, é o uso da violência. 

No que diz respeito ao furto, a moto é levada sem que haja qualquer tipo de agressão ou hostilidade. Já no caso do roubo há a ocorrência de ameaça, ataque ou intimidação no ato. É importante ter em mente que nem toda violência sofrida é física – ela pode também ser psicológica, a ponto de fazer o cidadão sentir que sua vida está em perigo.

– O que aconteceu? 

– Por que número de casos aumentou 

– Criminosos preferem o furto 

– As 10 motos mais roubadas ou furtadas em SP 

– Honda CG 160 

– Honda CG 150 

– Honda CG 125 

– Yamaha Fazer 250 

– Honda CBX 250 Twister 

– Honda PCX 150 

– Honda XRE 300 

– Honda Biz 

– Honda NXR 160 Bros 

– Yamaha XTZ 250 Lander

Dica da Zapay: conheça os tipos de capacete de moto.

O que aconteceu? 

Segundo a pesquisa realizada pela Uturan Brasil, houve um aumento nos registros de roubo e furto de motocicletas na região metropolitana de São Paulo, em 2023. O levantamento considerou o período entre janeiro e maio para essa constatação, sendo que nos primeiros cinco meses desse ano houve um crescimento de 29% de violência desse tipo, se comparado ao mesmo período do ano passado.

No total, considerando todos os modelos de motocicletas, o volume de ocorrências entre janeiro e maio de 2023 foi de 12.531 na região metropolitana de São Paulo. Esse levantamento considerou ainda os dados apurados na Secretaria de Segurança Pública de São Paulo.

Dica da Zapay: quer trocar de motocicleta e pensa em dar um alívio ao bolso na hora de abastecer, amigo condutor? Fique por dentro, então, das 5 motos mais econômicas para trabalhar.

Por que número de casos aumentou?

Há mais casos de roubos e furtos de motos por um motivo simples: há também um aumento nas vendas desses veículos, que estão cada vez mais presentes nas vias públicas brasileiras. Assim, o número de roubos e furtos dispara tanto na cidade de São Paulo quanto na região metropolitana de São Paulo, por exemplo.

Considerando as vendas de motocicletas, motonetas, motociclos e ciclomotores em todo território brasileiro, entre janeiro e dezembro de 2022, houve um total de 1.1362.129 unidades vendidas. Tal número representa um crescimento de 17,7% em comparação ao mesmo período de 2021.

Confira quais são as cinco motos mais vendidas em 2022, em unidades:

  1. Honda CG 160 – 383.016 unidades.
  2. Honda Biz – 195.2764 unidades.
  3. Honda NXR 160 Bros – 142.513 unidades.
  4. Honda Pop 110i – 128.209 unidades.
  5. Honda CB 250F Twister – 42.725 unidades.

Já, por marca/fabricante, o ranking de vendas no Brasil, em 2022, é o seguinte:

  1. Honda – 1.032.377 unidades.
  2. Yamaha – 222.463 unidades.
  3. Shineray – 21.992 unidades.
  4. BMW – 12.707 unidades.
  5. Royal Enfield – 10.126 unidades.
  6. Kawasaki – 9.037 unidades.
  7. Haojue – 8.913 unidades.
  8. Avelloz – 7.767 unidades.
  9. Mottu – 6.066 unidades.
  10. Dafra – 5.616 unidades.
  11. Triumph – 5.212 unidades.
  12. TVS 5.189 unidades.
  13. Voltz 4.546 unidades.
  14. Harley-Davidson – 2.032 unidades.
  15. Suzuki – 1.307 unidades.
  16. Ducati – 1.098 unidades.
  17. Bull – 811 unidades.
  18. Sousa 521 unidades.
  19. Amazon – 490 unidades.
  20. GCX – 268 unidades.

Além do aumento no número de emplacamentos, houve um crescimento no número de motos utilizadas nos serviços de delivery, que aumentou de forma exponencial durante a após a pandemia de Covid-19. Assim como os carros, as motocicletas também são visadas para abastecer os desmanches ilegais, que, por sua vez, repassam as peças roubadas ou furtadas a comércios criminosos, até chegar ao consumidor final.

Em suma, há três fatores que impulsionam o aumento de roubos e furtos de motos: 

  • Falta de insumos eletrônicos no mercado de reposição.
  • Aumento na procura por motos novas perante os preços demasiadamente altos de veículos zero quilômetro.
  • Aumento de empregos informais (como delivery e transporte de passageiros por aplicativos).

Você sabe qual é a diferença entre moto e motoneta? Não?! Sem problemas, a Zapay lhe ajuda explicando os detalhes desses veículos.

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Criminosos preferem o furto 

Ao avaliar as ocorrências registradas no estado de São Paulo envolvendo motocicletas, é possível perceber que 66,57% dos casos são de furtos (sem o uso de violência ou ameaça) e 33,43% de roubos. Uma possível explicação é o fato de que o furto é um crime mais ameno no Código Penal e que é difícil de provar.

Em geral, os criminosos fazem uso do roubo de veículos quando não conseguem furtar, já que há tecnologias embarcadas que previnem tal prática.

Outro ponto é que a escolha pelo furto indica que o alvo do crime, de fato, é o veículo. Vale dizer que o roubo pode ser motivado para a práticas de outros delitos, tais como fugas ou subtração de bens que estejam com a vítima. 

As 10 motos mais roubadas ou furtadas em SP 

A seguir, saiba mais sobre as informações mecânicas das 10 motos mais roubadas ou furtadas em São Paulo.

Honda CG 160 

O modelo Honda CG 160 Start conta com a seguinte configuração:

Tipo: OHC, monocilíndrico, 4 tempos, arrefecido a ar.

Cilindrada: 162,7 cc.

Potência máxima: 14,9 cv a 8.000 rpm.

Torque máximo: 1,40 kgfm a 7.000 rpm.

Transmissão: 5 velocidades.

Sistema de partida: elétrico.

Diâmetro x curso: 57,3 x 63,0 mm.

Relação de compressão: 9,5 : 1.

Sistema alimentação: injeção eletrônica PGM FI.

Combustível: gasolina.

Preço: a partir de R$ 14.082.

Honda CG 150 

Tipo de Motor: 4 tempos.

Arrefecimento: ar.

Combustível: flex.

Potência máxima: 14.30 a 8500 rpm.

Torque máximo: 1.45 a 6500 rpm.

Transmissão: 5 marchas.

Injeção: eletrônica.

Suspensão dianteira: convencional.

Partida: elétrica.

Chassi: aço.

Suspensão traseira: bi-shock.

Preço: R$ 7.710.

Honda CG 125 

Cilindrada: 124,00.

Tipo de Motor: 4 tempos.

Arrefecimento: ar;

Combustível: gasolina.

Potência máxima: 11.00 a 8500 rpm.

Torque máximo: 1.00 a 5000 rpm.

Transmissão: 5 marchas.

Injeção: eletrônica.

Suspensão dianteira: convencional

Partida: mecânica

Suspensão traseira: Bi-shock

Preço: R$ 7.130.

Yamaha Fazer 250 

Cilindrada: 249.

Tipo de motor: 4 tempos.

Arrefecimento: Ar.

Combustível: gasolina / etanol.

Potência máxima: 21,3 cv a 8.000 rpm.

Torque máximo: 2,1 kgfm a 6.500 rpm.

Transmissão: 5 velocidades.

Injeção: eletrônica.

Suspensão dianteira: garfo telescópico, curso 130 mm.

Partida: elétrica.

Suspensão traseira: balança traseiro tipo Monocross, curso 44 mm.

Preço: R$ 14.251.

Honda CBX 250 Twister

Cilindrada: 249. 

Tipo de Motor: 4 tempos.

Arrefecimento: ar.

Combustível: gasolina.

Potência Máxima: 24.00 a 8000 rpm.

Torque Máximo: 2.48 a 6000 rpm.

Transmissão: 6 marchas.

Injeção: carburada.

Suspensão dianteira: convencional.

Partida: elétrica.

Ajuste da suspensão dianteira: eletrônica.

Suspensão traseira: MonoShock.

Preço: R$ 15.000

Honda PCX 150 

Tipo: OHC, monocilíndrico, 4 tempos, arrefecido a líquido.

Cilindrada: 156,9 cc.

Potência máxima: 16CV a 8.500 rpm.

Torque máximo: 1,5 kgfm a 6.500 rpm.

Transmissão: automática, do tipo V – MATIC.

Sistema de Partida: elétrico.

Diâmetro x curso: 60,0 x 55,5 mm.

Relação de compressão: 12,0 : 1.

Sistema alimentação: injeção eletrônica PGM-FI.

Combustível: gasolina.

Preço: R$ 16.800.

Honda XRE 300 

Tipo: DOHC, monocilíndrico 4 tempos, arrefecido a ar.

Cilindrada: 291,6 cc.

Potência máxima: 25,4 cv a 7.500 rpm (gasolina) / 25,6 cv a 7.500 rpm (etanol).

Torque máximo: 2,76 kgfm a 6.000 rpm (gasolina) / 2,80 kgfm a 6.000 rpm (etanol).

Transmissão: 5 velocidades.

Sistema de Partida: elétrico.

Diâmetro x curso: 79,0 x 59,5 mm.

Relação de compressão: 9,0 : 1.

Sistema alimentação: injeção eletrônica PGM-FI.

Combustível: gasolina e/ou etanol.

Preço: R$ 25.000.

Honda Biz

Tipo: OHC, monocilíndrico 4 tempos, arrefecido a ar.

Cilindrada: 109,1 cc.

Potência máxima: 8,33 cv a 7.250 rpm.

Torque máximo: 0,89 kgfm a 5.500 rpm.

Transmissão: 4 velocidades.

Sistema de partida: elétrico.

Diâmetro x curso: 50,0 x 55,6 mm.

Relação de compressão: 9,3 : 1.

Sistema alimentação: injeção eletrônica PGM-FI.

Combustível: gasolina.

Preço: R$ 11.440.

Honda NXR 160 Bros 

Tipo: OHC, monocilíndrico 4 tempos, arrefecido a ar.

Cilindrada: 162,7 cc. 

Potência Máxima: 14,5 cv a 8.500 rpm (gasolina) / 14,7 cv a 8.500 rpm (etanol).

Torque Máximo: 1,46 kgf.m a 5.500 rpm (gasolina) / 1,60 kgf.m a 5.500 rpm (etanol).

Transmissão: 5 velocidades.

Sistema de partida: elétrica.

Diâmetro x curso: 57,3 x 63,0 mm.

Relação de compressão: 9.5 : 1.

Sistema alimentação: injeção eletrônica, PGM FI.

Combustível: gasolina e/ou etanol.

Preço: R$ 18.686.

Yamaha XTZ 250 Lander

Cilindrada: 249.5.

Tipo de motor: 4 tempos.

Arrefecimento: ar.

Combustível: flex.

Potência máxima: 20.70 a 8000 rpm.

Torque máximo: 2.10 a 6500 rpm.

Transmissão: 5 marchas.

Injeção: eletrônica.

Suspensão dianteira: convencional.

Partida: elétrica.

Suspensão traseira: MonoShock.

Preço: R$ 22.000.

Confira alguns cuidados e medidas de segurança que todo motociclista deve tomar para evitar que seu veículo seja roubado ou furtado:

  • Faça uso de dispositivos de segurança, como travas de disco, correntes e cadeados para prender a moto quando estiver estacionada. Tais dispositivos dificultam a ação dos criminosos. 
  • Instale um sistema de alarme na sua motocicleta. Alarmes sonoros podem atrair a atenção de pessoas ao redor quando alguém tenta mexer na moto – consequentemente, ajuda a inibir a ação de ladrões.
  • Considere a instalação de um rastreador GPS na moto. Esse dispositivo pode ajudar na recuperação do veículo, em caso de roubo ou furto.
  • Sempre estacione em locais bem iluminados e movimentados. Se possível, utilize estacionamentos vigiados ou áreas designadas para motocicletas.
  • É recomendável também trancar a direção da moto, quando estacionar. Esse cuidado dificulta que alguém possa mover o veículo sem a chave.
  • Nunca deixe a moto ligada e desacompanhada, mesmo que seja por um curto período de tempo. Leve sempre as chaves com você, amigo condutor.
  • Utilize capas de proteção que ocultem a aparência da moto quando estacionada, para que ela não seja tão visível aos criminosos em potencial. 
  • Grave um número de identificação único no chassi da moto, para facilitar a recuperação em caso de roubo. 
  • Contrate um seguro de moto que cubra roubo e furto, além de danos em acidentes. Esse tipo de serviço ampara o condutor e ajuda muito a minimizar as dores de cabeça e de bolso.
  • Esteja atento ao parar em semáforos e engarrafamentos. Mantenha distância de outros veículos e fique pronto para reagir se alguém tentar roubar sua moto.
  • Fique ligado, amigo motociclista: evite compartilhar informações sobre a sua moto nas redes sociais, como fotos e detalhes da localização. Não facilite com informações dadas a pessoas que podem estar mal-intencionadas.
  • Mantenha sempre em dia os documentos da moto, como licença, registro e comprovante de propriedade. E não se esqueça de andar com a documentação obrigatória, como a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV).
  • Participe de grupos ou comunidades de motociclistas locais para ficar informado sobre as últimas notícias e dicas de segurança na área em que você costuma circular ou viajará pela primeira vez. Informação é sempre um cuidado poderoso e que ajuda a evitar problemas.

É válido ter em mente que a prevenção é a melhor maneira de evitar roubos ou furtos de motos, amigo condutor. Portanto, adote as medidas de segurança mencionadas nesse artigo para proteger o seu investimento e garantir a sua segurança.

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Alessandra

Jornalista formada há mais de 15 anos, com 12 anos de experiência em produção e criação de conteúdo, edição de texto, e gestão de pessoas. Atualmente atuo como redatora e produtora de conteúdo SEO freelancer.

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