Blog Zapay > Trânsito > Como ter mais segurança para dirigir na chuva?
Quais cuidados o amigo condutor toma quando está dirigindo na chuva? E quando está dirigindo na chuva à noite? Confira as dicas preparadas pela Zapay para que você possa seguir viagem em segurança, mesmo em dias de precipitação.
– Quais os cuidados ao dirigir na chuva?
– Mantenha a distância do veículo da frente
– Ligue o farol baixo
– Ligue os desembaçadores e acione o limpador de para-brisas
– Diminua a velocidade
– Evite ultrapassagens
– Como evitar a aquaplanagem?
– Quais cuidados ter ao dirigir sob neblina ou cerração?
– Na estrada, com chuva intensa, é melhor parar no acostamento ou seguir com velocidade reduzida?
– Por que ter direção defensiva com chuva na estrada?
– Trafegando na pista molhada
– Por que fazer a manutenção periódica do veículo?
Dica da Zapay: está dirigindo à noite, amigo condutor? Então, confira as nossas dicas para uma viagem segura.
Quais os 5 cuidados ao dirigir na chuva?
Quando há a combinação entre chuva e direção, é necessário ter muita atenção, afinal, a pista fica escorregadia e com mais chances de acidentes, tanto aos condutores quanto aos pedestres.
Desse modo, é necessário ter um cuidado mútuo no trânsito – além da lógica de segurança de que os maiores veículos protegem os menores. Fato é: zelar pela vida de tosos é um compromisso que todo motorista deve ter.
Nesse cenário, cuidados como revisão periódica do automóvel e uso de técnicas de direção defensiva são essenciais para trânsito em dias secos e em dias de chuva.
Confira alguns cuidados importantes para se ter em dias de chuva no trânsito.
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Mantenha a distância do veículo da frente
Essa é uma dica válida tanto para os dias secos quanto os molhados. Afinal, manter a distância de segurança quanto ao veículo da frente reduz os riscos de colisão e engarrafamentos.
Vale destacar que, quando chove, a pista fica molhada e escorregadia, de modo que o tempo de frenagem aumenta. Enquanto que na pista seca é preciso respeitar dois segundos, na chuva o intervalo é de quatro segundos.
Você pode estar se perguntando: “mas como posso fazer esse cálculo?”. É fácil: a recomendação é manter uma distância mínima de 10 metros do automóvel da frente, o que equivale ao tamanho de dois carros.
Se for mais simples, o amigo condutor pode executar o cálculo de outra maneira: quando o veículo está a uma velocidade de 60 km/h, a distância de frenagem média é de 20 metros. Porém, caso a velocidade seja de 120 km/h, já atinge cerca de 110 metros e tais valores se somam aos metros percorridos por conta do tempo de reação.
Vale frisar que é fundamental ficar longe dos demais automóveis que estão à sua frente tanto ao estar em movimento quanto ao parar no engarrafamento ou no semáforo. Com esse zelo, acidentes podem ser evitados, caso o condutor precise realizar uma frenagem mais brusca ou mesmo uma manobra.
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Ligue o farol baixo
O uso de luzes dos faróis é importante para contornar problemas advindos da baixa visibilidade em dias de chuva, sobretudo, se houver também neblina. Assim, quando elas estão acesas, amplia-se o campo de visão do condutor, que pode identificar poças e buracos na via com mais precisão, além de tornar o veículo mais visível para quem trafega pela pista. Dica: faça uso do farol baixo mesmo que o cenário não seja dirigir na chuva à noite.
Lembre-se, amigo condutor: a luz alta não é indicada. Segundo o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), há a exigência de luz baixa para o tráfego nas estradas. A Lei nº14.071/2020, válida desde abril de 2021, destaca que é obrigatório manter os faróis acesos durante o dia, seja em rodovias de pista simples fora do perímetro urbano, seja em túneis e em condições climáticas desfavoráveis, tais como chuva e neblina.
Essa determinação ocorre, pois, o farol alto reflete nas gotas de chuva, de modo a prejudicar o campo de visão do condutor. Nesse cenário, a luz baixa faz com que os automóveis e as molas possam ser identificados com mais facilidade em meio é tempestade, por exemplo. Ou seja, traz mais segurança ao trânsito.
A recomendação para garantir que farol baixo não lhe deixe na mão é, antes de sair de casa, verificar tanto os faróis baixos quanto os altos e os de milha. Avalie a regulagem das luzes e a iluminação adequada. Você pode ainda fazer testes: pare em uma rua e compare o alcance dos lados e as áreas que recebem a luz.
Ligue os desembaçadores e acione o limpador de para-brisas
Você já deve ter reparado, motorista: ao dirigir seu veículo em dias de chuva, os vidros costumam ficar embaçados. Isso ocorre, pois, há diferenças nas temperaturas nas partes internas e externas do carro, responsáveis por causar esse fenômeno.
Contudo, tal condição pode comprometer a visibilidade na condução. Vale reforçar que o motorista deve focar na direção do automóvel e não na limpeza dos vidros.
Mas pode ficar tranquilo, pois para tudo há solução. Por exemplo, se seu carro tiver ar-condicionado, esse componente pode ser utilizado para desembaçar o vidro. Para tal, basta direcionar o ar para a saída do para-brisa, que retira a umidade de dentro do veículo.
Caso o automóvel não tenha ar-condicionado, será necessário ligar o sistema de ventilação ou deixar um pouco da janela aberta, de modo a favorecer a circulação do ar.
Mais uma opção é utilizar uma flanela limpa e seca na parte interna do vidro. A ajuda do passageiro da frente pode ser muito bem-vinda – vale dizer. Se o veículo permanecer na estrada por bastante tempo, recomenda-se passar um pano com um pouco de sabão líquido neutro a fim de evitar que o vidro novamente embace.
Em outros cenários, não é aconselhável utilizar mãos ou braços para desembaçar vidros. Afinal, a gordura da pele pode prejudicar ainda mais a visibilidade.
É fundamental que o motorista se planeje para prevenir tais situações. Para tal, deve-se avaliar a qualidade dos limpadores de para-brisas e realizar testes. Quando eles não forem usados, o condutor deve ajustar a velocidade correta para manter a visibilidade. Ainda: lembre-se de acionar o desembaçador traseiro.
Segundo o CTB, fazer uso do limpador de para-brisas em dias de chuva é obrigatório por lei e o não cumprimento da determinação é considerado uma infração grave, com multa de R$195,23 e perda de cinco (5) pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
Caso o motorista perceba que o limpador não está funcionando de forma adequada, ele deve parar no posto mais próximo e fazer a troca das palhetas. É comum que elas fiquem ressecadas com o tempo, por isso é importante verificar esse item em manutenções periódicas.
Diminua a velocidade
Vale a pena reforçar, mais uma vez: quando a pista está molhada, ela fica mais escorregadia e torna-se ideal para que acidentes possam ocorrer. Mesmo que o condutor dirija bem, é necessário ter cuidado e jamais trafegar em alta velocidade em dias de chuva. Quando a precipitação for moderada, o ideal é manter uma velocidade máxima próxima a 80% do limite da via. Porém, se a chuva for intensa, reduza o velocímetro para aumentar a segurança.
No momento de realizar as freadas, lembre-se de que esse movimento deve ser feito de forma gradual até adequar a velocidade. As freadas bruscas pode fazer com que o automóvel derrape e que o motorista perca o controle – situação com grande risco de acidente.
Evite ultrapassagens
Qualquer manobra com o carro é mais arriscada quando o piso está molhado. Por exemplo, em uma ultrapassagem, o condutor deve acelerar o automóvel, ter visibilidade e condições para realizar a aceleração. Porém, esse movimento não é recomendado em dias de chuva, pois a alta velocidade aumenta o risco de colisão e até mesmo de capotagem. A dica, portanto, é: evite ultrapassagens, sobretudo em estradas de pista simples.
Trata-se de uma recomendação de suma importância, pois, a ultrapassagem em estradas e rodovias requer uma série de cuidados. Porém, dias chuvosos não são ideias para esse tipo de manobra, nem mesmo quando toda a precaução é tomada. Por isso, o ideal é manter a calma e permanecer na mesma faixa, com paciência.

Como evitar a aquaplanagem?
A aquaplanagem ocorre quando o pneu não drena toda a água da pista, de modo a formar uma espécie de lâmina de água entre a borracha do pneu e o solo. A impressão que o condutor pode ter é que o veículo flutua, em determinado momento. Uma vez que o veículo está sem contato direto com o solo, ele desliza na pista e o motorista perde o controle do carro, podendo derrapar.
Mas como evitar esse fenômeno que ocorre quando chove muito? Uma das medidas mais eficazes é evitar dirigir quando chove muito. Porém, caso a chuva forte aconteça durante o trajeto, o motorista deve segurar firme o volante com as suas mãos, manter-se em linha reta e tirar o pé do acelerador. Tudo deve ser feito com tranquilidade, pois o automóvel sairá sozinho da aquaplanagem e voltará a ser controlado logo que entrar em contato com o asfalto, de novo.
Nunca acione os freios e nem vire a direção, para que as rodas não fiquem travadas – o que pode fazer com que o carro capote ao restabelecer contato com o solo. Mais um ponto: dirija sempre devagar, pois esse cuidado reduz as chances de aquaplanagem.
Quais cuidados ter ao dirigir sob neblina ou cerração?
Segundo o CTB, dirigir sob neblina ou cerração requer os seguintes cuidados do motorista:
- Reduzir a velocidade e manter distância dos demais automóveis.
- Não parar no acostamento nem usar o pisca-alerta ou seta, se não for necessário.
- Observar as placas e indicações no solo para se orientar.
- Abrir os vidros e usar os limpadores de para-brisas.
- Ligar o sistema de ventilação interna do carro.
- Guiar-se pelas faixas na pista.
- Usar o farol baixo.
Na estrada, com chuva intensa, é melhor parar no acostamento ou seguir com velocidade reduzida?
Quando a chuva está intensa, a visibilidade reduz, de modo que nem a velocidade mais rápida do limpador de para-brisa é suficiente para oferecer uma visão aceitável ao condutor. Nesse cenário, não insista – é melhor procurar um lugar seguro para estacionar e aguardar a chuva parar ou diminuir.
Se na situação ainda houver vento muito forte, o condutor deve evitar ficar parado ao lado de placas ou árvores, pois podem ir em direção ao veículo. Se parar no acostamento, ligue o pisca-alerta para que os demais motoristas vejam e não batam em seu automóvel.
Por que ter direção defensiva com chuva na estrada?
As técnicas de direção defensiva foram criadas para prevenir e diminuir riscos de acidentes, em qualquer situação climática. É importante segui-las, pois, em situação de alerta, o ser humano age por hábito. Assim, se o condutor tem bons hábitos, ele tomará medidas necessárias naturalmente, além de sentir mais segurança e tranquilidade.
Quando chover, o condutor deve seguir as orientações de segurança já conhecidas e evitar áreas de alagamento.
Trafegando na pista molhada
Antes de iniciar uma viagem, seja ela longa ou curta, o motorista deve checar a previsão do tempo – embora esse cuidado não impeça de encontrar a pista molhada durante o trajeto. Se isso ocorrer, deve-se adotar alguns cuidados para não derrapar, como manter a pressão correta dos pneus e aumentar a distância das frenagens.
Mais um cuidado relevante é manter os sulcos na profundidade indicada. Para tal, o condutor deve se atentar ao indicador de profundidade do sulco (TWI), pois é ele quem aponta o desgaste e o momento de trocar o pneu por um novo. De acordo com o CTB, os sulcos devem ter, no mínimo, 1,6 milímetros de altura.
Por que fazer a manutenção periódica do veículo?
Respeitar a manutenção periódica e preventiva do veículo é essencial para a segurança no trânsito, pois diminui as chances de problemas, além de trazer economia ao bolso do condutor. Além das manutenções programadas, o motorista deve se atentar ao comportamento do carro e solicitar a ajuda quando necessário.
Sempre que possível, o motorista deve levar o carro para que seja revisão de itens como pneus, freios, luzes, nível de óleo e de água, tanque e palhetas. O ideal é realizar a manutenção do veículo a cada 10.000 quilômetros rodados, em um mecânico de confiança.
Vale a pena também contratar o serviço de um seguro automotivo ou de uma proteção veicular. Outra dica importante é consultar e seguir as recomendações do fabricante que constam no manual.
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Alessandra
Tenho bacharelado em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Estácio e possuo pós graduação em psicopedagogia na Universidade Anhembi Morumbi. Atuo como jornalista há mais de 15 anos na área, além disso, sou comunicadora, roteirista e redatora, atuando há mais de 12 anos na produção e criação de conteúdos úteis para o público brasileiro. Iniciei a minha carreira atuando na TV aberta, com a apuração de factual e logística para matérias produzidas pelo Sistema Brasileiro de Televisão (SBT) em diferentes capitais, como São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Porto Alegre. Trabalhei nos principais jornais da emissora, como SBT Brasil, Primeiro Impacto e Jornal da Semana. O contato diário com notícias e matérias despertou em mim uma verdadeira paixão pela produção de conteúdos. Hoje, sou freelancer em criação de conteúdos relevantes, amo atuar enquanto editora e redatora para pesquisar e criar conteúdos do tipo que realmente ajudem o leitor. No blog Zapay, tenho a oportunidade de escrever sobre o universo das burocracias veiculares de modo a descomplicar as coisas: em cada conteúdo produzido, há uma extensa curadoria de informações por trás com o objetivo de criar conteúdos altamente confiáveis e úteis. Espero que curta acompanhar tudo o que produzo por aqui, procuro colocar toda a minha experiência na ponta do lápis para ajudar vocês!