Sinais de regulamentação de trânsito
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Placas de regulamentação: quais são?

As placas de regulamentação são essenciais para manter a segurança no trânsito. Mas você sabe para que serve as placas de regulamentação? O que a placa de regulamentação indica? Essas e muitas outras dúvidas você vai tirar nesse artigo que a Zapay preparou para você. Aperte os cintos e acelere com a gente.

O que são placas de regulamentação?

Afinal, o que são placas de regulamentação? Essas placas são sinais implementados nacionalmente com o objetivo de informar aos usuários as condições, proibições, obrigações ou restrições no uso das vias. Suas mensagens são imperativas e o desrespeito a elas constitui infração e perigo tanto a pedestres como também a motoristas. Portanto, fique sempre atento às placas de regulamentação de trânsito.

Como identificar pela cor?

Há sete cores das placas de trânsito, mas o vermelho e o amarelo são as tonalidades mais marcantes e, por consequência, as mais fáceis de identificar. Mas ainda são utilizados o verde, o azul, o marrom, o laranja e o cinza.

As placas vermelhas são as de regulamentação, impositivas e exigem atenção redobrada dos motoristas. Elas indicam proibições, restrições, condições e obrigações no uso da via. Se o motorista não seguir suas mensagens, descumpre a lei e está sujeito às autuações cabíveis.

As placas de trânsito amarelas, no entanto, são placas de alerta, pois dão o aviso aos motoristas e pedestres de que condições potencialmente perigosas podem aparecer pelo caminho.

Agora é hora de sair da cidade e pegar a estrada! Lá, é bem comum ver dois tipos de placas com indicações: as verdes e as marrons. Sabe a diferença entre elas? As marrons com ilustrações e letras em branco são placas turísticas. Já as verdes mostram as saídas das vias, as direções possíveis e as distâncias até outra cidade.

Porém, não é apenas nas cores das placas de trânsito são diferentes entre si. As chapas marrons, por exemplo, podem ser horizontais ou verticais. As verticais identificam os sentidos das vias para chegar ao local turístico. As horizontais se referem aos atrativos turísticos (como na foto abaixo).

Falando sobre as placas de cor azul, o pigmento indica serviços na estrada e posiciona o condutor ao longo dos deslocamentos.

Por fim, as cinzas claras são focadas em mensagens educativas, como “verifique os freios” ou “use freio motor”.

Qual o objetivo dessas placas?

Resumindo, as placas são sinais de trânsito das vias, que servem para comunicar as regras de tráfego e outras condutas regulamentadas para o local.

O glossário do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), inclusive, estabelece que a regulamentação da via é feita mediante a sinalização. Abaixo separamos um trechinho para você:

“REGULAMENTAÇÃO DA VIA – implantação de sinalização de regulamentação pelo órgão ou entidade competente com circunscrição sobre a via, definindo, entre outros, sentido de direção, tipo de estacionamento, horários e dias”.

Sempre lembrando que as informações e regras presentes na sinalização de trânsito não valem apenas para os motoristas, mas também para pedestres e ciclistas.

Lista de placas de regulamentação

Existe uma lista enorme de placas de trânsito, inclusive se restringirmos apenas para as de regulamentação. Por isso, separamos alguns dos principais sinais que você precisa saber e, abaixo, uma tabela com todos os sinais de regulamentação existentes. Confira.

R-1: Parada obrigatória

Um dos sinais mais conhecidos de todos, sendo presente em nossa cultura pop. Mas o significado real dela é avisar ao condutor que ele deve parar seu veículo em vez de avançar pela via.

A placa R-1 é usada em locais onde a simples redução de velocidade do veículo não é uma ação segura o suficiente, como em um cruzamento em que não há semáforo.

R-2: Dê a preferência

É outra placa muito encontrada pelas ruas do nosso país, mas seu significado causa muito mais dúvidas entre os motoristas do que a placa acima.

Na realidade, o que a placa R-2 indica é muito simples: você deve dar a preferência de passagem para o veículo que vem pela via em que você vai entrar ou cruzar.

Ou seja, não é obrigatório parar – embora isso seja recomendável em muitos casos – porque às vezes apenas a redução da velocidade dá conta.

R-4a e R-4b: Proibido virar à esquerda ou à direita

Essas placas são colocadas de forma que proíbam uma conversão, quando as autoridades julgam que essa ação do motorista prejudicará a fluidez do trânsito.

São mais comumente utilizadas para proibir que um veículo vire à esquerda cruzando o trânsito de uma avenida movimentada – pois isso atrapalharia o fluxo de uma e causaria risco na outra.

R-6a: Proibido estacionar

Na face de quadra onde há a placa R-6a, não é permitido estacionar o veículo junto ao cordão da rua.

Há também as placas R-6b, de estacionamento regulamentado (em que há condições específicas, como um determinado tempo de permanência) e R-6c, de proibido parar e estacionar (que possui um X vermelho no E).

R-7: Proibido ultrapassar

No momento em que essa placa se faz presente, o motorista está proibido de ultrapassar outro veículo utilizando a faixa destinada ao sentido oposto de circulação.

R-10: Proibido trânsito de veículos automotores

Essa placa significa o famoso “dar meia volta”, a não ser que você esteja a pé ou de bicicleta. A placa é sempre colocada no início do trecho da restrição, para que o motorista seja alertado sobre a proibição antes de ingressá-lo.

R-15: Altura máxima permitida

A placa de sinalização R-15 geralmente é colocada quando há um obstáculo físico (como um viaduto) que limite a altura dos veículos que podem trafegar pela via.

R-19: Velocidade máxima permitida

O artigo 61 do CTB estabelece os limites de velocidades em vias urbanas e rurais. O órgão de trânsito rodoviário pode, porém, estabelecer limites superiores ou inferiores àqueles, por meio das placas de sinalização de trânsito do tipo R-19.

R-24a: Sentido de circulação da via ou pista

Utilizada para indicar que uma via tem sentido único de circulação. Bem semelhante com a placa R-26, que indica para seguir em frente.

R-32: Circulação exclusiva de ônibus

Essa placa indica uma faixa ou corredor exclusivo para a circulação de ônibus. O órgão com circunscrição sobre a via pode indicar informações complementares na placa, como horários em que o trânsito é exclusivo.

Quem é responsável pelas placas de trânsito?

O artigo 19 do Código de Trânsito Brasileiro lista as competências do órgão máximo executivo de trânsito da União.

De acordo com o que está descrito no código, o Departamento Nacional de Trânsito (DENATRAN) tem como uma de suas atribuições organizar, elaborar, complementar e alterar os manuais e normas de projetos e implementação da sinalização.

Sendo assim, concluímos que o DENATRAN é o responsável por regulamentar as sinalizações nas vias brasileiras.

Falando ainda sobre regulamentações, você conhece o Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN)?

É ele que regulamenta todas as determinações descritas no Código de Trânsito.

Desde que o projeto para mudanças nas leis de trânsito passou pelas câmaras e foi aprovado, o CONTRAN passou a regulamentar as determinações e mudanças. É ele que indica, por exemplo, como devem ser realizados os exames toxicológicos.

Ou, ainda, como devem ser os acessórios de segurança que regulamentam a segurança de crianças em veículos.

Ou seja, quando falamos no uso de placas de sinalização de trânsito, as regras para a sua implementação são criadas pelo DENATRAN a partir das opções pré-estabelecidas pelo CONTRAN.

Isso tudo toma forma com a Resolução Nº 160/2004 do CONTRAN, que dita as regras sobre os tipos de sinalização, e depois com os manuais de sinalização de trânsito.

Na realidade, os manuais são publicações que têm o apoio do Denatran, mas foram desenvolvidos pela Câmara Temática de Engenharia de Tráfego de Sinalização.

Esse é um órgão de assessoramento ao CONTRAN, composto por técnicos e especialistas na área do trânsito de todo o Brasil.

Pois bem, esses são os órgãos que estabelecem as diretrizes da sinalização, ou seja, o que a autoridade de trânsito pode ou precisa usar em termos de placas de sinalização de trânsito para se comunicar com os condutores e pedestres.

E, ainda, temos outro responsável por colocar isso em prática, ou seja, por instalar as tais placas? Segundo o inciso III do artigo 21 do CTB, essa é uma função dos órgãos e entidades executivos rodoviários.

A responsabilidade pela implantação das placas de sinalização de trânsito em uma via específica depende de qual o seu tipo.

As vias podem ser municipais (que ligam localidades dentro de um mesmo município), estaduais (que ligam municípios dentro do mesmo estado) ou federais (que ligam estados brasileiros ou levam a países vizinhos).

Nas ruas e avenidas que permanecem dentro dos limites de uma mesma cidade, a atribuição é do órgão rodoviário municipal – que pode ser uma secretaria da prefeitura ou uma autarquia.

Quando estamos falando de vias estaduais, é o Departamento de Estradas de Rodagem (DER), o órgão rodoviário dos estados.

Já no caso das rodovias federais, as BRs, a responsabilidade é sempre do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, o DNIT.

Origem e significado da placa PARE

Desde os primórdios, o ser humano sempre possuiu uma necessidade intrínseca de comunicação. Mas, a própria ciência diz que, nem sempre, a principal forma de comunicação foi a fala.

Por isso, na pré-história, os homens e mulheres criaram códigos para poder se comunicar uns com os outros.

Eles começaram com pinturas rupestres e outros códigos nas paredes das cavernas, logo estavam inventando o seu próprio alfabeto.

Para encurtar, pulemos para a década de 30, onde começaram a surgir as primeiras placas de trânsito no Brasil. Assim como faziam os pré-históricos, a sinalização de trânsito surgiu devido à necessidade de comunicação entre os motoristas e pedestres.

Em 1941, o país criou o Código Nacional de Trânsito e as placas de sinalização começaram a seguir um padrão.

Evolução do material: placas em acrílico

Da mesma maneira que a forma como a gente se comunica evoluiu, o material com que são feitas as placas também. As primeiras eram feitas em madeira. Depois, passaram a ser confeccionadas em ferro. Já o terceiro material, que também foi bastante utilizado, foi a porcelana esmaltada.

Dado o início a exploração do petróleo e o nascimento do acrílico, surgiram as placas muita utilizadas nas empresas e estabelecimentos comerciais. As placas de trânsito, por sua vez, são feitas em alumínio composto. Dessa forma, apesar de ser um material mais caro, elas têm uma vida útil muito mais longa e resistem as variações do tempo de cada região.

Placas Curiosas pelo Mundo

A Zapay separou 9 descrições de placas inusitadas que existem fora do Brasil. Dê uma olhada e divirta-se:

Dona de algumas das estradas litorâneas mais lindas do mundo, a Nova Zelândia pode proporcionar aos motoristas encontros com fofos pinguins. Em algumas regiões do país, placas alertam para a possível presença dos animais no meio da estrada.

Muitos alces vivem ao redor das estradas do Gros Morne National Park, no Canadá, e algumas placas mostram a violência que essas batidas podem gerar. Cuidado ao dirigir por lá!

Existe uma placa em Yazoo County, no Estado norte-americano do Mississippi, que identifica uma via chamada Estrada Sem Nome. Será leva a Lugar Nenhum?

Uma placa de trânsito em uma estrada perto de Phuket, na Tailândia, avisa sobre a presença de elefantes na área. Imagina se o seu utilitário dá de cara com um deles?

Depois da tragédia com o tsunami em 2004, que deixou milhares de mortos, a Tailândia exibe, em diversas praias e ruas de cidades litorâneas, placas que mostram a rota de fuga, caso o fenômeno se repita.

Com praias, desertos e lindas cidades, a Austrália é um país perfeito para ser explorado em uma viagem “on the road”. Mas o amigo motorista australiano deve tomar cuidado para não atropelar um dos símbolos desta nação, o canguru! Placas alertando sobre a presença do animal existem aos montes nas estradas australianas.

O Nirvana, uma das maiores bandas de rock da história, foi fundado na cidade de Aberdeen, no noroeste dos Estados Unidos. Em homenagem ao fato, a entrada de Aberdeen ganhou uma placa de boas-vindas que faz alusão à música “Come As You Are” (Venha Como Você É), um dos principais hits da banda dos anos 90. Quem ainda não conhece a banda, fica aí uma dica musical da Zapay!

Um encontro bem demorado, digamos assim. Este é o tipo de situação que você pode ter, mesmo estando com pressa. Em algumas estradas na Flórida, é possível se deparar com tartarugas cruzando a estrada. E, caso isso aconteça, você vai ter que esperar para respeitar esses animais tão simpáticos

Cuidado com os javalis! Na Dinamarca, é preciso tomar cuidado para, durante uma viagem estradeira, não chocar seu carro contra esses animais. Ainda bem que temos as placas para alertar, em especial os turistas desavisados que só querem curtir bela paisagens dinamarquesas.

O que não é nem um pouco curioso é achar uma multa de trânsito esquecida no seu nome! Por isso, vale sempre dar uma olhada no site da Zapay! Lá você pode consultar débitos de veículos e muito mais.

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