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Aditivo para radiador: o que é  e para que serve?

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Se você já abriu o capô e viu aquele reservatório transparente com um líquido verde, rosa ou laranja ali dentro, é bem provável que estivesse olhando para o famoso aditivo para radiador

Ele parece “só uma aguinha colorida”, mas é um dos principais responsáveis por evitar que o motor esquente demais, enferruje por dentro e te deixe na mão.

Muita gente acha que é tudo igual: qualquer aditivo serve, qualquer cor serve, água de torneira tá bom… e é aí que começam os problemas. 

Escolher o produto errado, misturar tipos diferentes ou rodar só com água pode encurtar a vida útil do motor, prejudicar o sistema de arrefecimento e até levar àquelas situações mais sérias de superaquecimento e risco de motor fundir.

Então, para não restar dúvidas, acompanhe nosso conteúdo e fique por dentro de tudo!

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O que é aditivo para radiador?

O aditivo para radiador é o “upgrade” da água do sistema de arrefecimento. Em vez de rodar só com água dentro do motor e do radiador, você usa uma mistura de água + aditivo. 

Esse produto é um líquido próprio pra circular dentro do sistema de arrefecimento, com componentes que protegem o motor por dentro e ajudam a controlar a temperatura.

Na prática, ele é feito à base de glicóis (tipo o etilenoglicol ou propilenoglicol) e alguns aditivos extras: inibidores de corrosão, anticongelante, antiespumante e por aí vai. 

Tudo isso junto serve pra evitar ferrugem, impedir que o fluido congele em temperaturas muito baixas ou ferva fácil demais, e ainda manter a circulação mais estável dentro do motor.

Quando você vê aquele líquido colorido no reservatório – verde, rosa, laranja etc. – não é tinta à toa: a cor ajuda a identificar o tipo de aditivo!

Para que serve o aditivo para radiador?

O aditivo para radiador é o cara que faz a água “trabalhar direito” dentro do motor. Ele transforma aquela água simples num fluido de arrefecimento de verdade, que protege o conjunto todo — do bloco do motor ao radiador.

Na prática, ele serve para:

  • Evitar corrosão e ferrugem nas galerias do motor, no radiador e nas mangueiras.
  • Aumentar o ponto de ebulição do fluido (ele demora mais pra ferver).
  • Baixar o ponto de congelamento em regiões frias (ele também demora mais pra congelar).
  • Melhorar a troca de calor no sistema de arrefecimento, mantendo o motor na faixa de temperatura ideal.
  • Ajudar a lubrificar bomba d’água e alguns componentes internos.

Tudo isso junto reduz muito o risco de superaquecimento, entupimento e desgaste precoce das peças. Se o carro roda só com água de torneira, a chance de ferrugem por dentro é enorme, e aí você entra naquele caminho perigoso que pode, lá na frente, levar até a um motor fundido.

Então, resumindo bem: o aditivo não é “frescura”, é seguro de vida do sistema de arrefecimento. Sem ele, o motor fica desprotegido, o que pode ser perigoso no frio intenso, por exemplo. É preciso ter vários cuidados com o carro no inverno!

Tipos de aditivo para radiador

Quando você começa a olhar prateleira de autopeças ou supermercado, aparece de tudo: verde, rosa, laranja, pronto pra uso, concentrado… mas, tecnicamente, os aditivos se dividem em três “famílias”: orgânico, inorgânico e híbrido. 

Ah, um detalhe importante: cor não define tipo de aditivo. Tem fabricante que usa verde em orgânico, outros usam rosa, outros laranja… o que vale é sempre ler o rótulo e seguir o que o manual do carro manda.

Aditivo orgânico

O aditivo orgânico (também chamado de OAT – Organic Acid Technology) usa inibidores de corrosão à base de ácidos orgânicos. Ele é mais moderno e, em muitos carros atuais, é o tipo recomendado pela própria montadora.

Pontos fortes:

  • Normalmente tem vida útil mais longa (você fica mais tempo sem precisar trocar).
  • Gera menos depósito sólido dentro do sistema.
  • Protege bem o motor por dentro, especialmente em carros mais novos, com componentes de alumínio.

Ele é muito comum em veículos mais recentes, que já nasceram projetados para rodar com esse tipo de tecnologia no sistema de arrefecimento.

Aditivo inorgânico

O aditivo inorgânico (IAT – Inorganic Additive Technology) é o mais tradicional, aquele “estilo antigo”, com inibidores de corrosão à base de silicatos, fosfatos, boratos e por aí vai.

Características típicas:

  • Funciona bem, mas costuma ter vida útil menor, pois pede trocas mais frequentes.
  • Era o padrão antigo de muitos carros e ainda aparece em modelos mais velhos.

Em veículos mais modernos, ele vem sendo substituído pelo orgânico ou pelo híbrido, justamente por questão de durabilidade e compatibilidade com materiais internos.

Aditivo híbrido

O aditivo híbrido (HOAT – Hybrid Organic Acid Technology) é um meio-termo. Ele mistura tecnologia orgânica com alguns aditivos inorgânicos. 

A ideia é juntar o melhor dos dois mundos: boa proteção anticorrosiva, com durabilidade maior e compatível com diferentes metais usados no motor e no radiador.

Na prática, ele é muito usado por algumas montadoras específicas, que desenvolvem uma “receita própria” para aquele motor. 

É bem comum você ver no manual algo do tipo: usar fluido de arrefecimento com tal especificação, padrão ou norma.

Resumo do jogo:

  • Seu carro não “escolhe aditivo pela cor”, ele escolhe pela especificação.
  • Quem manda na escolha é sempre o manual do veículo.
  • Misturar tipos diferentes (por exemplo, orgânico com inorgânico qualquer) pode dar ruim: perda de eficiência, borra, corrosão.

Se bater a dúvida, vale reler o manual e, se precisar, levar o carro a uma oficina de confiança pra não errar logo naquilo que protege o coração do carro: o motor.

Como escolher o melhor aditivo para radiador?

Aqui não tem muito segredo, mas também não dá pra ir pelo “achei bonito na prateleira”. Pra escolher o melhor aditivo para radiador, quem manda é sempre o manual do carro. 

Ali ele fala qual é o tipo de fluido indicado (orgânico, inorgânico, híbrido), se precisa atender a alguma norma específica e, muitas vezes, já deixa claro se pode usar aditivo concentrado ou pronto para uso. 

Um bom caminho é: primeiro descobrir o tipo correto (orgânico, inorgânico ou híbrido), depois olhar a especificação técnica no rótulo do produto e só então comparar marca e preço. 

Misturar “qualquer coisa” dentro do sistema de arrefecimento pode virar uma sopa química lá dentro, com risco de formar borra e prejudicar o radiador.

Outra escolha importante é entre concentrado e pronto para uso.

  • O concentrado precisa ser misturado com água desmineralizada na proporção indicada (tipo 50/50, 40/60 etc.).
  • O pronto para uso já vem na mistura certa: é só colocar no sistema e pronto.

Se você gosta de seguir tudo certinho, o concentrado te dá mais controle da proporção. Se prefere praticidade e menos chance de errar, o pronto uso é mais “à prova de distração”. 

Em qualquer caso, nada de misturar marcas e tipos diferentes no mesmo sistema: se for trocar, o ideal é fazer a limpeza e começar com o fluido novo do zero.

Como usar aditivo para radiador?

Na teoria é simples, mas tem uns detalhes que fazem toda a diferença. O aditivo nunca é usado sozinho: ele sempre entra misturado com água desmineralizada. Essa mistura é o famoso fluido de arrefecimento que circula entre o motor e o radiador. 

A proporção exata está no rótulo do produto e, muitas vezes, também no manual do carro. Então, já sabe: só seguir o que está escrito, sem inventar moda, tá?

O passo mais seguro é fazer a troca completa em uma oficina: eles drenam o fluido velho, fazem a limpeza interna, tiram o ar do sistema e colocam a mistura nova de água + aditivo certinho. Isso evita bolhas de ar, evita que sobre resquício de produto antigo e garante que todo o sistema de arrefecimento esteja protegido.

Se for só completar em casa, aí a regra de ouro é: nunca complete com água de torneira. Use a mesma mistura que já está no sistema ou, pelo menos, água desmineralizada com o mesmo tipo de aditivo que você já usa. 

Misturar água de torneira com aditivo bom é pedir pra formar ferrugem e sujeira lá dentro, encurtando a vida útil do fluido e do radiador.

E um último cuidado importante: sempre mexa no reservatório com o motor frio. Abrir a tampa com o sistema quente é receita pra tomar um jato de fluido sob pressão e se queimar feio. 

Então, sem pressa: deixa o carro esfriar, confere o nível e, se perceber que está baixando com frequência, aí já é hora de levar numa oficina pra descobrir se tem vazamento ou outro problema por trás.

Quando trocar o aditivo para radiador?

Trocar o aditivo não é só “quando lembrar” ou quando a cor fica muito feia, tá? A regra de ouro é: seguir o que o manual do carro manda. 

Cada montadora define um intervalo de tempo ou quilometragem para a troca completa do fluido de arrefecimento, e isso varia bastante entre modelos.

Na prática, muita gente acaba trocando o aditivo na faixa de 2 a 3 anos de uso ou entre 30.000 e 50.000 km, mas isso é só um “chutão” de mercado. 

Se o seu manual fala em um período diferente, ele é que está certo. No conteúdo da Zapay sobre aditivo no radiador, essa ideia de intervalo e durabilidade aparece bem explicadinha.

Agora, tem alguns sinais que acendem o alerta antes da hora “oficial” da troca:

  • Fluido muito escuro, marrom ou com aspecto de lama;
  • Presença de ferrugem visível no reservatório;
  • Histórico de uso só com água de torneira;
  • Sistema de arrefecimento dando dor de cabeça (superaquecendo, fervendo, perdendo água).

Se você notar qualquer um desses cenários, vale antecipar a troca e aproveitar para fazer uma limpeza do sistema de arrefecimento, viu?

Quanto custa o aditivo para radiador?

Aqui vem a parte boa: aditivo para radiador é um cuidado relativamente barato se a gente compara com o tamanho do problema que ele evita.

De forma geral, pensando em mercado brasileiro:

  • Frascos de aditivo concentrado (que você ainda dilui na água desmineralizada) costumam ficar numa faixa intermediária de preço, mas rendem mais, porque um frasco faz vários litros de fluido pronto.
  • Já os aditivos prontos para uso custam parecido por frasco, porém você usa exatamente o que vem ali, sem precisar misturar nem fazer conta.

Em valores reais de prateleira, é bem comum encontrar bons aditivos custando algo na casa de dezenas de reais, não centenas. 

O que muda mais o jogo é:

  • Qualidade e marca do produto;
  • Se você vai só comprar o aditivo ou se vai pagar também mão de obra + limpeza do sistema na oficina.

Quando entra no serviço de oficina, você acaba pagando o pacote: drenagem do fluido antigo, limpeza, colocação do novo, tirada de ar do sistema e, às vezes, uma revisada em mangueiras, radiador e sensor de temperatura. 

Mesmo assim, continua sendo uma das manutenções mais baratas se a gente compara com o prejuízo de um superaquecimento forte.Então a lógica é simples: não economizar no aditivo é, na prática, economizar no motor. E enquanto a oficina cuida dessa parte mecânica, você pode deixar IPVA, licenciamento e multas  em dia usando a Zapay, pra não faltar cuidado nem na parte de dentro do motor, nem na parte burocrática do carro.

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Callebe Mendes

Sou Callebe Mendes, CEO da Zapay, Forbes Under 30, empreendedor, palestrante e mentor. Possuo graduação em Engenharia Civil pela Universidade de Brasília e sinto que tenho um débito com a UnB, porque foi ela que me propiciou chegar até aqui - foi durante a minha graduação que a Zapay nasceu. Quando fundei a Zapay, tinha em mente que o principal valor dela deveria estar em concordância com meu principal objetivo de vida: impactar positivamente a vida das pessoas. Assim, desde 2017, a Zapay traz ótimas soluções para economizar tempo e dinheiro dos proprietários de veículos no Brasil. Pensou em pagamento de IPVA, multas e licenciamento? A Zapay está aqui para te ajudar. Com uma trajetória marcada por resiliência e criatividade, ajudei a Zapay a estabelecer conexões e relacionamentos fundamentais para o crescimento da empresa: somos credenciados na Secretaria Nacional do Trânsito, no Ministério dos Transportes e somos a única empresa credenciada em todos os 27 DETRANs do Brasil, tudo isso para garantir que os nossos serviços sejam totalmente confiáveis e seguros. Não bastasse virar referência no pagamento das taxas veiculares, fomos além: hoje, no App Zapay, você também consegue adquirir a Tag Veicular Sem Parar com condições exclusivas, contratar os melhores planos de assistência veicular, emitir CRLV digital, ativar alerta de multas… são tantas facilidades na palma da mão, que a Zapay virou a melhor amiga do motorista brasileiro. Após tantos anos vivendo e respirando o universo dos veículos no Brasil, adquiri uma vasta experiência no setor, e pense num cara apaixonado por tudo isso? Esse cara sou eu! Meu espírito empreendedor sempre andou de mãos dadas com a inovação e com a constante busca por conhecimento, por isso, faço questão de compartilhar toda a minha vivência e a minha experiência com vocês. Aqui, no Blog Zapay, eu trago as melhores dicas sobre diversos assuntos relacionados ao universo automotivo - é uma das formas que encontrei de retribuir o tanto que tenho aprendido com a Zapay. Se meus conteúdos verdadeiramente te ajudarem, é sinal que estou no caminho certo. Espero que curta me acompanhar por aqui, confira também o meu LinkedIn: https://br.linkedin.com/in/callebe-mendes

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