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Veja as 10 caminhonetes que já foram sucesso no país

Os fãs de caminhonete podem matar as saudades de alguns dos principais modelos vendidos no Brasil nas últimas décadas. Confira detalhes sobre alguns tipos de caminhonete antiga e que ainda transitam na memória de muitos motoristas – algumas ainda são possíveis de serem vistas nas vias públicas. Saiba mais!

– Chevrolet Montana Sport 

– Volkswagen Saveiro TSi 

– Ford Courier Sport 

– Fiat Strada Sporting 

– Ford Pampa 4×4 

– Chevrolet S10 Champ 98 

– Dodge Dakota R/T 

– 8. Mitsubishi L200 Savana 

– 9. Volkswagen Amarok V6 

– 10 Toyota Hilux GR-Sport V6

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Chevrolet Montana Sport

Concorrente direta dos modelos Fiat Strada e Toro, a nova Chevrolet Montana teve um facelift e, quando lançada, brigou par ser protagonista no segmento. Trata-se de uma caminhonete derivada do Corsa de terceira geração e teve sua estreia no mercado brasileiro em 2003. Com caçamba alta, desenho revolucionário e para-lamas destacados logo se percebia a inspiração vindas das step-sides dos Estados Unidos.

Com a plataforma Corsa C, a construção desse veículo era mais refinada, com suspensão dianteira montada em subchassi, enquanto que a traseira fazia uso de molas helicoidais. Sua cabine era destaque, por ser mais espaçosa do que as demais compactas em versão cabine simples, além de maior abundância quanto aos acessórios de série.

O modelo Montana Sport oferecia motor 1.8 flex, de 109 cv de potência e 18,2 kgfm, com funcionamento mais áspero. Sua dirigibilidade era um ponto forte quando comparada às concorrentes, trazendo conforto ao condutor.  

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Volkswagen Saveiro TSi 

A Volkswagen Saveiro é uma das queridinhas do público jovem, com especial destaque à versão TSi de segurança geração. Trata-se de um modelo mais esportivo, com motor 2.0, oito válvulas, que foi utilizado pelo Gol GTI até a chegada do motor com 5 válvulas, em 1996. Em suma: o comando desse veículo ere mais bravo, contando com 111,5 cv de potência. 

Em seu pacote, a Saveiro TSi apresentava rodas de liga leve aro 15, suspensão mais firme, faróis de dupla parábola, faróis de neblina e lanternas escurecidas. Contava ainda com airbag para o condutor e bancos Recaro – mas esses eram itens opcionais.

Houve ainda a reestilização, que chegou com a G3, versão que manteve o motor 2.0, porém sem uma versão esportiva dedicada. Fato é: a Saveiro TSi mora no coração dos brasileiros. 

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Ford Courier Sport

Você sabia que a Ford Courier Sport já foi um carro de corrida? Mais precisamente, ela disputou a Copa DTM Pick-up. Esse fato pode surpreender alguns condutores, que acham que a esportividade era apenas uma aparência dessa caminhonete compacta.

Entre os anos de 2001 e 2007, houve a referida categoria, na qual diversas Ford Courier com 1.6 Rocam podiam disputar as corridas. Vale dizer que, desde 200, ela se tornou uma categoria preliminar da Fórmula Truck, fato que alavancou ainda mais sua popularidade. 

Relembrar é viver: em 2001, a Ford lançou a edição Sport da Courier de rua, com motor 1.6 Rocam, com desempenho aprovado pelos motoristas e com suspensão calibrada. Esse carro apresentava grade de colmeia exclusiva e as mesmas rodas de liga da XL, porém com um acabamento personalizado. 

 

Fiat Strada Sporting

Vamos falar sobre a caminhonete mais vendida no Brasil, atualmente. A Fiat Strada é sucesso entre os motoristas brasileiros desde seu lançamento, em 1996, é importante destacar. E um dos modelos que mais marcantes é a versão Adventure dessa caminhonete, marcando o veículo como o primeiro compacto aventureiro do país.

Há ainda o modelo Sporting, apresentada com motor E.Torq, para substituir o motor 1.8v da General Motors. Além do visual, o carro contava com suspensão esportiva, o que tirava um pouco sua capacidade de carga, é importante frisar.

O Fiat Strada Sporting era o veículo mais leve da marca a utilizar o motor 1.8 E.Torq, ficando atrás somente de Punto, Bravo e Linea T-Jet no quesito desempenho. 

Nem todos se lembram da Strada Sporting, fato que fez com que o carro não ficasse com supervalorização no mercado, como suas outras versões limitadas.

 

Ford Pampa 4×4

Temos aqui um clássico: Ford Pampa 4×4. Conhecido por ser um carro robusto e simples, o Pampa marcou gerações e ainda hoje é possível vê-lo nas ruas brasileiras. Importante saber: o auge desse veículo foi em 1984, justamente em seu lançamento, se tornando líder do segmento. 

A Pampa 4×4 saiu de linha em 1995, já com o motor 1.8 AP, da Volkswagen, que deu o desempenho que faltava ao motor 1.6 CHT. É importante destacar que a tração 4×4 nas rodas desse veículo foi uma opção pensada para o trabalho no campo, sobretudo aos condutores que não poderiam arcar com os custos de uma picape maior.

Tal sistema de tração era temporário, produzido somente para ser utilizado em pisos de baixa aderência e até 60 km/h. Essas limitações tinha motivos: ocorriam devido ao uso de relações diversas nos diferenciais. Em caso de uso constante no asfalto, essa característica gerava mais esforço à transmissão, de modo a estragar o sistema. 

Contudo, o uso indevido da tração integral, por parte de alguns motoristas, culminou em queimar o filme dessa picape. Resultado: a Ford abandonou o sistema em 1993, dois anos antes da Pampa sair de linha.

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Chevrolet S10 Champ 98 

Por sua vez, a Chevrolet S10 foi a primeira caminhonete média nacional, lançada em 1995. Foi com esse veículo que o segmento se solidificou e passou a ser tão disputado – como é até hoje. Essa primeira versão contou com motor 2.2, movido a gasolina – somente depois chegou o modelo com motor 2.5 turbodisel. Quanto ao desempenho, os dois motores citados eram considerados modestos.

Em 1996, chegou a versão com motor V6 Vortec 4.3, justamente com a cabine estendida, o que oferecia mais espaço e conforto ao condutor e aos passageiros. A potência era de 180 cv e 34,7 kgfm, sendo uma resposta da Chevrolet para a Ranger V6 importada – ou seja, a S10 ganhou o desempenho tão almejado e que faltava.

Já o modelo S10 Champ 98 contava com cabine simples, motor V6, câmbio manual e vários acessórios – como ar-condicionado, rodas de liga leve, volante revestido em couro, alarme, para choques e retrovisores na cor da carroceria, trio elétrico e bancos individuais separados por um console central. Ela foi feita em homenagem à Copa do Mundo de 1998, com pintura verde escura e adesivos amarelos.  

Dodge Dakota R/T 

A Dodge Dakota R/T é sinônimo de força no mercado brasileiro e não é por acaso. Afinal, com a chegada dessa versão, em 2000, equipada com o motor V8 5.2 Magnum de 226 cv, esse veículo ganhou a alcunha de caminhonete mais potente do país – desbancando a Chevrolet S10 V6.

Enquanto que nos outros países, a Dakota R/T vinha com suspensão mais baixa e motor 5.9, para o mercado brasileiro essa caminhonete apresentou motor V8 menor, porém manteve a altura usada em outras versões, com calibragem específica e menor capacidade de carga. 

O veículo apresentava cabine simples ou estendida, câmbio automático de quatro marchas com alavanca na coluna de direção. O último ano da Dodge Dakota R/T no Brasil foi 2001, quando o motor V8 passou a ser oferecido na versão Sport, que vinha com cabine estendida ou dupla. Foi o último veículo de oito cilindros produzido em nosso país.

 

Mitsubishi L200 Savana 

Quando falamos em veículos da Mitsubishi, muitos motoristas logo associam com rallies –  e eles estão completamente certos. Essa é uma tradição da montadora, aliás. No Brasil, há alguns veículos de competição da picape L200 que marcaram nosso mercado – além de ser presença garantida no Rally dos Sertões.

A versão L200 Savana é uma leitura aventureira dessa picape média. Vale destacar que é muito bem equipada para enfrentar trilhas, por exemplo. Apresentava dois amortecedores por roda, suspensão mais alta, pneus lameiros, além de acessórios muito úteis, como snorkel e rack de teto.

Seu motor era 2.5 turbodiesel, de121 cv de potência – infelizmente, considerado fraco e com tendência a ter superaquecimento. 

O que é o Rally dos Sertões?

Trata-se de uma competição automobilística, que é conhecida por ser realizada em ambientes abertos e por atravessar o território brasileiro. Desse modo, a prova reúne distintas modalidades de veículos, tais como carros, UTVs e quadriciclos – cada grupo de veículos compete entre si em categorias específicas.

Como a competição passa por diversos estados brasileiros, o objetivo do rally é engrandecer a diversidade dos biomas do Brasil, de modo a considerar vencedor os condutores que realizarem os trajetos de suas respectivas modalidades em menos tempo. 

A edição de 2022 do Rally dos Sertões contou com o seguinte trajeto:

Foz do Iguaçu – PR

Umuarama – PR

Presidente Prudente – SP

Campo Grande – MS

Costa Rica – MS

Barra do Garças – MT

Felix do Araguaia – MT

Palmas – TO (cidade de descanso dos participantes)

Mateiros – TO

Bom Jesus – PI

Balsas – MA

Imperatriz – MA

Paragominas – PA

Salinópolis – PA

 

Volkswagen Amarok V6

Uma opção no mercado global com a essência que só os veículos da Volkswagen têm. Foi com esse espírito que a Amarok foi criada para disputar o mercado de picapes médias. O veículo logo se destacou por sua dirigibilidade, porém o motor 2.0 não foi feliz no Brasil, perdendo para a poeira.

É importante destacar que, mesmo com o problema de motor resolvido pela montadora alemã, a Amarok não deslanchou entre os condutores que usam picapes de forma mais pesada.

Porém, seu diferencial viria em 2018, com a chegada do motor V6 3.0 turbodiesel. Se as picapes rivais apresentavam quatro cilindros e potência máxima de 200 cv e 50 kgfm, a Amarok ostentava 225 cv de potência e 56,1 kgfm. Posteriormente, a picape alemã apresentou números ainda melhores: 258 cv de potência e 59,1 kgfm.

A tração do veículo é integral permanente, de modo a garantir mais segurança em curvas, por exemplo, porém, perde capacidade off-road por não ter uma caixa de reduzida. O câmbio é automático ZF, de oito marchas, que compensa a perda, devido à relação reduzida com a primeira marcha.

A Amarok V6 supera algumas concorrentes com motor V8 a gasolina, como a Ram Classic – aceleração de zero a 100 km/h é feita em 7,4 segundos e a velocidade máxima é limitada em 190 km/h.   Vale destacar que o motor V6 diesel é o único oferecido na Amarok, o que inclui a versão mais simples, Comfortline.

 

Toyota Hilux GR-Sport V6

Embora o modelo Toyota Hilux GR-Sport V6 não tenha sido um sucesso de vendas, o veículo tem muitos méritos. 

É importante explicar ao condutor que a sigla GR é referente à Gazoo Racing, direcionada a modelos esportivos, de fato – já a sigla GR-Sport é para os modelos esportivados.

Contudo, vale dizer que mesmos os modelos esportivados tem seu charme, com calibragem de suspensão e direção diferenciada. Na Hilux, a mudança ocorre somente na suspensão. 

Vale destacar que na linha 2020, a versão GR-Sport ganhou o motor V6 4.0, a gasolina, que já estava presente no SUV SW4. Para o mercado brasileiro, a configuração do veículo é de 234 cv de potência e 38,3 kgfm.

Embora o torque seja menor do que os modelos a diesel, em altas velocidades quem manda é a potência. Por conta disso, esse modelo de Hilux foi a mais rápida já vendida no Brasil. Sua suspensão acompanhava o desempenho, com menos índices de capotamento.

Mas por que um veículo tão bacana não deslanchou em vendas? Por uma questão de timing: quando o veículo chegou ao Brasil, o diesel era mais barato do que a gasolina. Por isso, era possível encontrar unidades zero quilômetro com facilidade nas concessionárias até 2022. Hoje, a Hilux GR-Sport V6 traz um turbo de geometria variável, o que dá 202 cv de potência extras ao propulsor a diesel.

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Alessandra

Jornalista formada há mais de 15 anos, com 12 anos de experiência em produção e criação de conteúdo, edição de texto, e gestão de pessoas. Atualmente atuo como redatora e produtora de conteúdo SEO freelancer.

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