cores do semáforo
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Cores do semáforo: veja os seus significados

O respeito às cores do semáforo é essencial para que o trânsito possa fluir com organização e segurança tanto para os veículos automotores quanto para os pedestres e demais membros do trânsito. 

Neste artigo, conheça as cores do semáforo, a importância de sua ordem, os significados, além de curiosidades sobre este tema. Vem com a Zapay!

 

Qual é a ordem das cores do semáforo? 

A ordem das cores do semáforo é de extrema importância para que condutores e pedestres possam trafegar de forma ordenada e segura. E, para que isso funcione, é necessário que todos os envolvidos no trânsito conheçam as cores, sua ordem e o que elas representam – assunto centrais deste artigo.

Em todo semáforo, a ordem das cores, de cima para baixo será sempre: vermelho, amarelo e verde. O vermelho indica que os veículos devem parar, o amarelo comunica alerta (revela a transição entre o vermelho e o verde) e o verde sinaliza que os veículos podem seguir. 

E no caso de semáforos para pedestres? É simples, pois a lógica é a mesma. Quando o boneco do semáforo estiver vermelho, o cidadão a pé deve esperar na faixa de pedestres – isso quer dizer que o sinal está verde para os veículos automotores. 

Já, quando o boneco estiver verde, é a dica para que o pedestre possa atravessar na faixa, uma vez que o sinal estará vermelho para carros, motos, ônibus, caminhões, dentre outros veículos.

Agora que o amigo condutor já conhece a ordem das cores no semáforo, é importante saber também o que representa quando o semáforo se encontra com luzes amarelas piscantes. 

Trata-se de uma situação de exceção e que sinaliza atenção e emergência, devido a algum defeito do semáforo ou ainda queda de energia. O condutor deve trafegar com muito cuidado nesta situação, com velocidade reduzida e prestando atenção em todos os lados da via para evitar acidentes.

Semáforo e seus sinônimos

Se um dia você ler ou escutar os termos sinaleira, sinal ou farol não estranhe: são todos sinônimos para semáforo. A variação depende da região brasileira que você reside. 😉

Saiba ainda mais sobre o significado dos sinais de trânsito.

 

Qual é a primeira cor do semáforo? 

A primeira cor do semáforo – aquela que consta no alto da sequência – é o vermelho e há um motivo para tal. Esta cor indica que a passagem pelo cruzamento em questão está impedida, momentaneamente, e que é necessário aguardar o sinal ficar verde. 

Caso o semáforo sinalize o vermelho piscando, isso significa sinal de stop ou ainda que a via pública, como uma estrada, está fechada. 

Uma curiosidade: na França, o sinal vermelho piscando costuma ser posicionado na frente de cruzamentos com a via férrea, com pistas de aeroporto ou ainda antes de pontes móveis. 

E o que acontece se o condutor avançar no sinal vermelho? Nesta situação – ou ainda se houver avanço diante da placa de parada obrigatória –, o condutor estará cometendo uma infração gravíssima, cuja penalidade é pagamento de multa no valor de R$293,47 e desconto de sete (7) pontos na pontuação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), segundo o Artigo 208, do Código de Trânsito Brasileiro.

Esta infração pode ser flagrada tanto pelo agente de trânsito quanto pela fiscalização eletrônica do semáforo. Ainda: este erro de trânsito é caracterizado pela desobediência à placa R-1 ou R-21, bem como ao sinal de parada obrigatória representado pelo gesto do agente de trânsito.

Quer saber mais sobre multa por passar no sinal vermelho? Acesse este conteúdo especial.

Curiosidades sobre os semáforos:

  • Antes de existirem os semáforos para veículos automotores, já haviam os sinais para trens. As cores utilizadas eram: vermelho (significa pare), branco (pode prosseguir) e verde (indicando que o maquinista tinha que ter cautela no trecho).
  • Devido às confusões com as cores branco e verde, logo foi adotado o padrão para que o verde comunicasse “pode avançar” aos maquinistas – afinal, é bem mais fácil de enxergar o verde do que o branco. Foi dessa maneira que o amarelo passou a ser adotado como “cuidado”.
  • Hoje, o padrão vermelho, amarelo e verde é considerado universal, exceto no Japão. Na Terra do Sol Nascente, no lugar do verde é utilizada a cor azul para indicar “avance”.
  • Vermelho é a cor principal do semáforo e é a que apresenta o maior comprimento de onda – ou seja, ela se difunde menor ao atravessar as moléculas de ar, de modo que pode ser vista a grandes distâncias. 
  • Muitas culturas associam a cor vermelha ao perigo.
  • Se você trafegar perto de uma escola ou universidade, não estranhe se avistar muito a comunicação com amarelo. São espaços onde se exige muito cuidado, deviam ao grande número de pedestres. 
  • Seja de dia, seja de noite, o amarelo é uma cor facilmente vista, independentemente do horário.
  • O primeiro semáforo da história surgiu em cerca de 1868, na cidade de Londres (Inglaterra). Este instrumento foi inventado por John Peake Knight e foi instalado em frente ao Parlamento Britânico. O objetivo era regular o tráfego de cavalos.
  • Mas como era o primeiro semáforo? Se tratava de uma espécie de lanterna, que funcionava com gás. Acendia apenas duas luzes: verde e vermelha.
  • Em 1920, o semáforo como conhecemos hoje nasceu, com muita inspiração no modelo utilizado nas ferrovias. Foi criado nos Estados Unidos e auxiliou na organização de cruzamentos, ruas e avenidas por todo o mundo.
  • No Brasil, o primeiro semáforo surgiu em 1935 e foi instalado na cidade de São Paulo, mais precisamente no bairro do Brás.
  • A chegada desta modernidade também teve como objetivo ajudar na organização do trânsito, de modo a garantir a segurança e a ordem nos cruzamentos e nas ruas paulistanas.
  • É padrão internacional: a luz vermelha estará sempre ou acima ou à esquerda do semáforo. Esta posição facilita muito a leitura para os cidadãos que possuem daltonismo (problema hereditário caracterizado como uma anomalia na visão de cores).
  • A variedade de semáforos é enorme e há modelos designados especialmente para pedestres e ciclistas. Sempre com o objetivo de auxiliar na organização do fluxo do trânsito. 
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Vermelho 

Reforçando: a cor vermelha é a que aparece no topo do semáforo, em destaque, para que os condutores e os pedestres possam entender que, naquele instante e durante alguns segundos contínuos, o cruzamento está impedido. Nesta situação, todos devem aguardar o sinal verde, que permite a passagem e a continuação do fluxo.

Amarelo 

Quando o semáforo está com a luz amarela acesa é preciso ter atenção: esta comunicação significa que a passagem está prestes a ser fechada. O sinal amarelo costuma ser utilizado para o trafego de veículos, apenas.

À noite (sobretudo, de madrugada) é bastante comum que as luzes amarelas dos semáforos fiquem piscando, o que indica que o condutor deve trafegar com cuidado e com velocidade reduzida. 

Os condutores costumam evitar que seus veículos fiquem parados no sinal vermelho de madrugada, devido à chance de assaltos, desrespeitando esta comunicação. Por isso que neste horário é comum vermos semáforos piscando as luzes amarelas.  

Verde

Finalmente, a cor verde encontra-se na posição mais baixa do semáforo, indicando que o cruzamento em questão está livre para passagem. Caso o sinal verde esteja piscando, isso significa que está antecedendo o sinal amarelo contínuo.

A relação entre Caetano Veloso e o trânsito.

Caetano Veloso é um dos principais nomes da Música Popular Brasileira. Autor e intérprete de canções que embalam gerações, é bastante comum vermos o cotidiano brasileiro em suas músicas. 

Na canção “Podres poderes” (1984), o cantor baiano destaca versos como “Motos e fuscas avançam os sinais vermelhos/e perdem os verdes/somos uns boçais”. Já na canção “Haiti”, Veloso canta “E, se ao furar o sinal, o velho sinal vermelho habitual”. São evidentes críticas do dia a dia no trânsito brasileiro.

Por conta disso, em 1994, Caetano Veloso foi convidado para participar de uma série de televisão educativa chamada “Educação para o Trânsito” e foi homenageado tendo seu nome batizado os dispositivos automáticos que fotografavam os veículos automotores que ultrapassavam o sinal vermelho – justamente a infração narrada nas canções mencionadas.

O caetano, nome popular para o Registrador Fotográfico de Infrações Semafóricas (REFIS), apresentava como objetivo o capturar a imagem (por intermédio da fotografia) das placas de veículos automotores que cruzavam a faixa de pedestres – seja ao avançar o sinal vermelho, seja parando sobre a faixa mencionada.

Após realizar o registro da imagem da placa, o caetano enviava o material ao órgão autuador de trânsito, que era o responsável por emitir a multa ao proprietário do veículo que cometesse a infração.

Em São Paulo, por exemplo, os caetanos tiveram vida ativa entre 1994 e 2014, sendo instalados nos semáforos que apresentavam mais perigo aos pedestres. No geral, estes aparelhos foram instalados nos grandes centros brasileiros.

Mas como o caetano funcionava? Segundo a Nota Técnica nº260, da Companhia de Engenharia de Tráfego de São Paulo (CETSP), este protótipo utilizava parte da infraestrutura de um antigo equipamento suíço de fiscalização de velocidade – que era o RADAR desativado, de propriedade do DSV e que tinha sido utilizado pelo Comando de Policiamento de Trânsito (CPTran). 

Para que o REFIS pudesse mensurar o avanço no sinal vermelho, para cálculo correto da velocidade, o processo era efetuado por meio do acionamento de um diapasão. Em função da prévia existência do gabinete, máquina fotográfica com disparo externo e relógio com mostrador 24 horas, o caetano tornou possível a montagem e a instalação do primeiro protótipo do REFIS, em campo – isso depois de diversas adaptações implementadas. 

E o que foi possível notar com a experiência de ter os caetanos nas ruas brasileiras? Com o objetivo de possibilitar o registro de todas as necessidades básicas, que até então eram definidas pela CET para a caracterização da infração de avanço de sinal vermelho (com local, data, horário e semáforo no vermelho) na imagem capturada do veículo infrator, algumas adaptações foram necessárias. Uma delas foi a instalação de espelhos e tarjas de papel passíveis de substituição diária.

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