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O que é motor de arranque e para que serve?

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Você já girou a chave do carro, ouviu um tec tec e nada de o motor pegar?

Pois é, o vilão (ou herói, quando tudo funciona bem) dessa história pode ser o motor de arranque. Ele é uma peça pequena, mas com uma missão gigante: fazer o carro “acordar” e colocar tudo em movimento.

Neste conteúdo, a gente vai te explicar de forma simples o que é o motor de arranque, pra que ele serve, como funciona e, claro, quanto custa consertar ou trocar essa peça, caso dê problema.

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O que é motor de arranque?

O motor de arranque é o responsável por dar vida ao seu carro. Ele é um pequeno motor elétrico que usa a energia da bateria pra fazer o motor principal começar a girar. Assim que o motor “pega”, o arranque para de funcionar e deixa o resto do trabalho com o sistema de combustão do carro.

Em outras palavras: ele é o primeiro passo de todo o funcionamento do veículo. Sem ele, o carro não sai do lugar, mesmo que a bateria esteja boa e com carga. É aquele tipo de peça que a gente quase nem lembra que existe… até o dia em que o carro não liga!

Função do motor de arranque no carro

A principal função do motor de arranque é simples, mas essencial: fazer o motor do carro começar a funcionar.

Quando você gira a chave (ou aperta o botão de partida), o motor de arranque entra em ação, puxando energia da bateria e transformando essa energia elétrica em movimento. Esse movimento faz o virabrequim girar e é aí que o motor do carro desperta e começa o ciclo de combustão.

Depois que o motor “pega”, o sistema do arranque se desliga automaticamente, já que sua função termina ali. É um trabalho rápido, de poucos segundos, mas sem ele o carro não daria nem o primeiro respiro.

Por que o motor de arranque é tão importante°?

O motor de arranque é fundamental porque ele é o ponto de partida de todo o funcionamento do carro. Sem ele, o motor simplesmente não liga, por mais que a bateria esteja carregada e todos os outros sistemas estejam em ordem.

É essa peça que faz o motor dar as primeiras voltas até que o processo de combustão comece e o carro passe a funcionar sozinho. Por isso, qualquer falha no arranque pode deixar o motorista na mão, especialmente em situações em que o carro precisa ligar rapidamente.

Diferença entre motor de arranque e alternador

Muita gente confunde o motor de arranque com o alternador, mas eles têm funções bem diferentes dentro do carro.

O motor de arranque é o responsável por dar partida no motor, usando a energia da bateria para colocar tudo em movimento. Ele atua só por alguns segundos, no momento em que o carro é ligado.

Já o alternador entra em cena depois que o motor está funcionando. A função dele é gerar energia elétrica para recarregar a bateria e alimentar os sistemas elétricos do carro, como faróis, rádio e ar-condicionado.

Resumindo: o motor de arranque usa a bateria para ligar o carro, e o alternador usa o movimento do motor para manter a bateria carregada. Um inicia o processo, o outro o mantém.

Como funciona o motor de arranque?

O funcionamento do motor de arranque é uma combinação inteligente entre eletricidade e mecânica. Ele transforma a energia da bateria em movimento para girar o motor do carro e dar início à combustão.

Quando o motorista gira a chave ou aperta o botão de partida, um sinal elétrico é enviado para o motor de arranque.

Nesse momento, ele aciona uma engrenagem chamada pinhão, que se conecta ao volante do motor. Essa conexão faz o motor principal começar a girar até conseguir funcionar sozinho.

Assim que o motor “pega”, o sistema do arranque se desliga automaticamente para evitar danos. É um processo rápido, preciso e essencial. Tudo acontece em questão de segundos, mas sem ele, o carro não sai do lugar!

Etapas do funcionamento do motor de arranque

O motor de arranque trabalha em uma sequência bem coordenada, que acontece toda vez que você liga o carro. Veja como funciona, passo a passo:

  1. Giro da chave ou botão de partida: tudo começa quando o motorista aciona o sistema de partida. Nesse instante, a bateria envia corrente elétrica para o motor de arranque.
  2. Ativação do automático (solenoide): essa peça funciona como um interruptor. Ela empurra a engrenagem do arranque (pinhão) para se acoplar ao volante do motor.
  3. Giro do motor principal: o motor de arranque começa a girar, fazendo o motor de combustão começar seu ciclo.
  4. Desligamento automático: assim que o motor do carro entra em funcionamento, o sistema do arranque se desativa, desconectando o pinhão do volante.

Todo esse processo dura apenas alguns segundos, mas é o suficiente para o carro “acordar” e começar a rodar.

Principais peças que compõem o sistema

Esse sistema é formado por várias peças importantes do motor que trabalham juntas para garantir que o carro ligue com eficiência.

Cada uma tem um papel específico nesse processo. Confira as principais:

  • Motor elétrico: é o coração do sistema, responsável por transformar a energia da bateria em movimento.
  • Pinhão: a engrenagem que se conecta ao volante do motor para fazê-lo girar.
  • Automático (ou solenoide): funciona como um interruptor, controlando o momento em que o arranque entra e sai de ação.
  • Escovas e induzido: conduzem a corrente elétrica dentro do motor de arranque, garantindo que ele gire com força suficiente.
  • Carcaça e rolamentos: protegem o sistema e mantém o eixo central bem alinhado durante o funcionamento.

Essas partes precisam estar em bom estado e bem lubrificadas para que o motor de arranque funcione sem esforço. Um desgaste em qualquer uma delas pode dificultar a partida do carro.

O que acontece quando você gira a chave do carro?

Quando você gira a chave (ou aperta o botão de partida), uma série de ações acontece em segundos – e é aí que o motor de arranque entra em cena.

Primeiro, o sistema envia energia da bateria para o automático do motor de arranque, que funciona como um interruptor. Esse componente aciona o pinhão, fazendo ele se encaixar no volante.

Nesse momento, o motor de arranque começa a girar com força, transmitindo esse movimento ao motor principal. Esse giro inicial faz o combustível e o ar entrarem nos cilindros, iniciando o processo de combustão interna.

Assim que o motor pega, o sistema do arranque se desliga automaticamente, e o carro passa a funcionar por conta própria, e o alternador assume a tarefa de manter a energia circulando.

Tudo isso acontece tão rápido que parece simples, mas é um trabalho perfeitamente sincronizado entre bateria, arranque e motor.

Sintomas de problemas no motor de arranque

Quando o motor de arranque começa a apresentar falhas, o carro costuma dar sinais bem claros – e prestar atenção a eles pode evitar que você fique na mão. Alguns dos sintomas mais comuns são:

  • O carro não liga, mesmo com a bateria boa;
  • Ruídos estranhos ao tentar dar partida;
  • Demora para o motor pegar ou várias tentativas até ligar.

Esses sinais indicam que o sistema de partida pode estar com desgaste ou mau contato, e o ideal é investigar antes que o problema aumente. Às vezes, o arranque ainda funciona, mas com esforço, e isso já é um alerta de que algo não vai bem.

Carro não liga mesmo com bateria boa

Se o carro não liga, mas a bateria está carregada e os faróis acendem normalmente, há grandes chances de o problema estar no motor de arranque.

Nesse caso, o que acontece é que a energia até chega ao arranque, mas ele não consegue transformar essa energia em movimento. Isso pode acontecer por causa de escovas gastas, mau contato nos cabos, desgaste do induzido ou até falha no automático (aquela peça que aciona o arranque).

Um sinal típico é o silêncio total ao girar a chave – ou um leve “tec”, mas o motor não gira. Diferente da bateria fraca, que costuma causar piscadas nas luzes do painel ou partida lenta, aqui o carro simplesmente não reage.

Ruídos estranhos ao dar partida

Sabe aquele barulho diferente quando você tenta ligar o carro – tipo um tec-tec ou um rangido metálico? Isso pode ser sinal de problema no motor de arranque.

Esses ruídos acontecem porque alguma parte do sistema não está funcionando direito. Pode ser o pinhão (a engrenagem que se conecta ao motor) que está com os dentes gastos, o automático falhando na hora de acoplar, ou até o induzido girando em falso.

Cada tipo de som pode indicar algo diferente:

  • Um “tec-tec” rápido geralmente aponta para mau contato elétrico ou falha no automático.
  • Um barulho de trituração metálica pode indicar que o pinhão não está engrenando direito com o volante do motor.
  • Já um zumbido contínuo, mas sem o motor pegar, costuma ser sinal de que o arranque está girando em falso.

Ignorar esses ruídos pode agravar o problema e até danificar outras peças do sistema de partida.

Demora para o motor pegar

Quando o carro demora para pegar, mesmo com a bateria boa, isso também pode ser sinal de que o motor de arranque está com algum desgaste. Nesse caso, o arranque até tenta girar o motor, mas não tem força suficiente para fazer o motor principal entrar em funcionamento rapidamente.

Os motivos mais comuns são escovas gastas, induzido com mau contato ou problemas no automático. Essas falhas reduzem a eficiência do sistema e fazem o carro precisar de várias tentativas até ligar.

Outro sintoma típico é quando o carro pega só depois de um longo tempo segurando a chave virada. Isso força o arranque, superaquece o sistema e pode piorar o defeito.

Se isso acontecer com frequência, o ideal é procurar um mecânico especializado para revisar o motor de arranque antes que ele pare de vez.

Causas mais comuns de defeitos no motor de arranque

Os problemas no motor de arranque podem ter várias origens, mas na maioria das vezes estão ligados ao desgaste natural das peças ou à falta de manutenção.

Como é um componente que trabalha com alta corrente elétrica e força mecânica, qualquer falha em seus contatos ou partes móveis pode impedir o carro de ligar.

A seguir, veja as causas mais comuns de defeitos no sistema:

Desgaste do induzido ou do automático

Com o tempo e o uso, o induzido (parte que faz o motor girar) pode se desgastar, reduzindo a força de rotação. Já o automático, que é responsável por acionar o arranque, pode apresentar falhas internas – o que impede o pinhão de se conectar corretamente ao volante do motor.

Esses desgastes são normais, especialmente em carros que já rodaram bastante ou enfrentam muitas partidas diárias, como os usados em serviços de entrega.

Falha elétrica ou mau contato

Outra causa bem comum de defeito é o mau contato nos cabos ou nas conexões elétricas do sistema. Quando isso acontece, a corrente da bateria não chega com a força necessária ao motor de arranque, fazendo ele girar devagar ou nem funcionar.

Cabos corroídos, bornes soltos ou oxidados e até fusíveis queimados podem estar por trás desse tipo de problema.

Sujeira ou falta de manutenção

Mesmo sendo uma peça fechada, o motor de arranque pode acumular sujeira, poeira ou umidade com o tempo, e isso afeta diretamente o funcionamento. A sujeira pode atrapalhar o movimento das escovas e impedir o contato elétrico adequado dentro do motor.

Por isso, a limpeza preventiva e uma revisão periódica são essenciais, principalmente em carros usados em regiões com muita poeira ou lama.

Como testar o motor de arranque?

Antes de sair trocando peças, é importante confirmar se o problema realmente está no motor de arranque. Afinal, sintomas parecidos também podem indicar falha na bateria, nos cabos ou até no sistema elétrico do carro.

Com alguns testes simples, dá pra ter uma boa ideia de onde está o defeito. Veja como identificar:

Como identificar se o problema é no arranque ou na bateria

O primeiro passo é observar o comportamento do carro ao tentar dar partida. Então:

  • Se as luzes do painel ficam fracas ou apagam quando você gira a chave, é sinal de que a bateria pode estar fraca.
  • Se as luzes ficam normais, mas o motor não gira ou faz apenas um “tec”, o problema provavelmente está no motor de arranque.
  • Se o carro liga depois de empurrar ou fazer “chupeta“, a causa mais provável ainda é bateria descarregada, não o arranque.

Esses sinais já ajudam bastante a diferenciar, mas o ideal é confirmar com um teste elétrico.

Teste simples com multímetro

Com um multímetro, é possível verificar se o arranque está recebendo energia corretamente. Aqui vai um passo a passo básico:

  1. Coloque o multímetro em modo de voltagem (V);
  2. Encoste a ponta positiva no borne positivo da bateria e a negativa no negativo. A leitura deve estar entre 12,4V e 12,7V;
  3. Peça para alguém girar a chave enquanto você observa o multímetro. Se a tensão cair muito (abaixo de 10V), é provável que a bateria seja a causa;
  4. Se a tensão se mantiver estável, mas o carro não ligar, o defeito está no arranque ou em suas conexões elétricas.

Lembrando: o teste deve ser feito com cuidado e, se possível, por alguém que tenha experiência com parte elétrica automotiva.

Quando procurar um mecânico especializado

Se, mesmo depois dos testes, o carro continuar com dificuldade de ligar, o melhor é levar o veículo a um mecânico ou autoelétrico de confiança.

O profissional pode desmontar o arranque, verificar as escovas, o automático, o induzido e fazer medições mais precisas. Assim, você evita trocas desnecessárias e garante que o reparo seja feito corretamente!

Como cuidar do motor de arranque?

Mesmo sendo uma peça robusta, o motor de arranque precisa de alguns cuidados para continuar funcionando bem por muitos anos.

A boa notícia é que a manutenção não é complicada. Basta atenção aos sinais e alguns hábitos simples no dia a dia.

A seguir, veja como manter o sistema sempre em ordem:

Manutenção preventiva

O motor de arranque não exige revisões frequentes, mas vale incluí-lo nas inspeções da manutenção preventiva, especialmente durante trocas de bateria ou revisões gerais.

Um profissional pode verificar o estado das escovas, do automático e dos cabos de alimentação, além de limpar possíveis resíduos de sujeira e umidade que comprometem o contato elétrico.

Também é importante manter os terminais da bateria limpos e bem apertados, evitando mau contato que pode prejudicar a partida e sobrecarregar o arranque.

Sinais de alerta que não devem ser ignorados

Alguns comportamentos do carro são sinais claros de que o motor de arranque precisa de atenção. Fique de olho se:

  • O carro demora mais do que o normal para ligar.
  • Há ruídos metálicos ou tec-tec na hora da partida.
  • A chave é girada, mas o motor não gira.
  • O arranque “falha” de forma intermitente, às vezes funcionando e às vezes não.

Ignorar esses sintomas pode fazer o defeito evoluir e deixar você na mão na hora menos esperada.

Dicas para aumentar a vida útil do motor de arranque

Alguns hábitos simples ajudam a prolongar a vida útil dessa peça:

  • Evite insistir na partida por muito tempo. Se o carro não pegar em até 5 segundos, aguarde alguns instantes antes de tentar novamente.
  • Mantenha a bateria em bom estado. Uma bateria fraca faz o arranque trabalhar com mais esforço, o que acelera o desgaste.
  • Não ligue o carro com acessórios elétricos ligados, como faróis e som, pois isso consome energia da bateria desnecessariamente.
  • Faça revisões elétricas regulares, principalmente se o carro roda muito ou passa por condições de umidade e poeira.

Com esses cuidados simples, o motor de arranque pode durar por muitos anos sem precisar de reparos.

Quanto custa consertar ou trocar o motor de arranque?

O preço para consertar ou trocar o motor de arranque pode variar bastante, dependendo do modelo do carro, da gravidade do defeito e da oficina escolhida.

Em muitos casos, é possível recuperar a peça com um reparo simples, o que costuma sair bem mais em conta do que comprar um arranque novo.

A seguir, veja uma média de valores e o que considerar antes de decidir entre consertar ou trocar.

Preço médio do reparo

O reparo do motor de arranque costuma custar entre R$ 200 e R$ 600, dependendo do tipo de problema.Em situações mais simples – como troca de escovas ou limpeza interna -, o valor tende a ficar na faixa mais baixa.

Mas, se for necessário trocar o automático, o induzido ou fazer um recondicionamento completo, o custo pode se aproximar do valor de uma peça nova.

Já a substituição completa do motor de arranque pode custar entre R$ 600 e R$ 1.500, dependendo do modelo do carro e da marca da peça.

Diferença entre arranque novo e recondicionado

  • Motor de arranque novo: é uma peça original ou paralela, sem uso anterior. Tem maior durabilidade e garantia de fábrica, mas o preço é mais alto.
  • Motor de arranque recondicionado: é uma peça usada que passou por revisão e substituição de componentes danificados. Custa menos, mas pode ter vida útil menor dependendo da qualidade do serviço.

Se o recondicionamento for feito por uma oficina de confiança, ele pode ser uma boa alternativa para economizar sem perder qualidade.

Quando vale a pena trocar o motor de arranque

A troca completa do arranque vale a pena quando:

  • O custo do reparo é muito próximo do de uma peça nova.
  • O sistema apresenta falhas recorrentes, mesmo após consertos.
  • O carro já tem alta quilometragem e o arranque está bastante desgastado.

Em casos assim, investir em uma peça nova (ou recondicionada de boa procedência) é mais vantajoso e evita dores de cabeça futuras.

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Written by

Ana

Em 2022, entrou para o time da Zapay, como Analista de SEO atuando com o planejamento de conteúdo para o blog com o objetivo de auxiliar e atuar no crescimento, ajudando a responder às principais dúvidas dos usuários sobre o universo automotivo.

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