Zapay > Veículo > Entenda como funciona o velocímetro do seu veículo
Você sabe como funciona o velocímetro do seu veículo automotor, amigo motorista? Esse marcador é um grande aliado para garantir a segurança de todos no trânsito, bem como evitar que acidentes e infrações aconteçam.
Seja um velocímetro digital ou um analógico, é fundamental que ele esteja bem calibrado, de modo a fornecer informações confiáveis ao motorista.
Nesse artigo, saiba o que é esse aparelho, como ele funciona, o que caracteriza o velocímetro de moto, quais outros meios de transporte apresentam esse marcador de velocidade, o que é um velocímetro digital, potenciais erros e como verificar tais falhas.
– O que é o velocímetro do carro?
– Como funciona o velocímetro do carro
– E o velocímetro da moto?
– Velocímetros em outros meios de transporte
– Velocímetro digital automotivo
– Erros no velocímetro
– Como saber se há erros no velocímetro
Dica da Zapay: confira como funciona o sistema de arrefecimento de um veículo automotor.
O que é o velocímetro do carro?
O velocímetro de um automóvel é o seu marcador de velocidade. Trata-se de um instrumento de medida da velocidade instantânea de um corpo em movimento. O velocímetro tem um sistema mecânico que trabalha com o uso da lei de indução magnética.
Pois é, amigo motorista, o seu carro está relacionado ao magnetismo. Usualmente, esse marcador fica conectado à roda dianteira ou à caia de mudança por intermédio de um cabo. Vale destacar que há um imã que fica conectado a todo esse aparato.
Desse modo, o velocímetro deve ser calibrado conforme o diâmetro da roda e da relação de engrenagens da caixa.
Em suma, o velocímetro do carro é um instrumento ou medidor que mostra a velocidade do veículo em que está instalado. Na maior parte dos casos, ele fica localizado no painel de instrumentos, diretamente em frente ao motorista, para que seja de fácil visível enquanto se dirige.
Assim, o objetivo principal do velocímetro é fornecer ao motorista informações precisas sobre a velocidade do automóvel em tempo real, de modo a permitir que o condutor tenha controle sobre a velocidade e cumpra os limites de velocidade estabelecidos na via.
A velocidade é geralmente medida em quilômetros por hora (km/h) ou milhas por hora (mph), dependendo do país. No Brasil, a medição é por quilômetro por hora.
O velocímetro funciona usando um sistema mecânico ou eletrônico, que converte a rotação das rodas em uma leitura da velocidade do veículo.
Nos carros mais novos, os velocímetros são frequentemente eletrônicos e usam sensores de velocidade instalados nas rodas ou na transmissão para medir a velocidade.
É fundamental que o velocímetro seja preciso e confiável, pois a velocidade é um fator crítico na segurança do trânsito. Desse modo, manter-se dentro dos limites de velocidade apropriados ajuda a reduzir o risco de acidentes e a garantir uma condução segura para o motorista, os passageiros e outros usuários das vias públicas.
Dica da Zapay: saiba quais são os essenciais cuidados com o carro e garanta o bom funcionamento do seu veículo.
Como funciona o velocímetro do carro?
É importante saber que o sensor de velocidade nos velocímetros mais comuns está localizado perto da caixa de câmbio, mais precisamente em cima de uma roda dentada. Como o sensor de velocidade apresenta um imã e a roda dentada é feita de metal, toda vez que o dente da roda passa perto do imã, há uma resposta magnética.
Assim, quanto mais rapidamente a engrenagem girar, mais pulsos magnéticos serão gerados. Vale dizer que a roda fica mais perto, quando passa um dente, e mais longe, quando passa o intervalo entre os dentes, o tempo todo. Tal variação vai mudando frequentemente.
Nesse processo, conforme a roda dentada se aproxima e se afasta do sensor, são gerados pulsos elétricos nesse campo magnético. Tenha em mente que são milhares de pulsos sendo gerados por minuto. Caso a velocidade aumente, a quantidade de pulsos elétricos aumentará também.
Tais pulsos são convertidos em velocidade por intermédio de um processador. Por conta disso que o velocímetro de um automóvel deve ser aferido pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia). Caso contrário, não seria possível ter confiança na velocidade registrada pelo aparelho.
Desse modo, o ponteiro o painel do veículo registra um número determinado de pulsos elétricos para cada velocidade, que muda conforme a quantia. Quando não há pulsos, é porque o carro está parado.
Dica da Zapay: você sabe o que é a correia dentada, como funciona e qual sua importância para o automóvel? Não?! Então, vem que a Zapay lhe explica!
E o velocímetro da moto?
No caso de motocicletas, o velocímetro costuma ficar junto à roda do veículo – mais precisamente, no cubo da roda da frente. Assim como em carros, trata-se de um sistema composto por imã e que faz a criação de um campo magnético, além de gerar pulsos elétricos.
Assim, conforme a roda gira, há um cabo que registra e conduz os pulsos elétricos que são gerados pelo imã. Assim, tal informação é levada ao velocímetro, assim como funciona em automóveis.
No caso de motos mais antigas, há um imã que gira e faz o ponteiro se mover. As motos mais modernas apresentam um processador, que faz a leitura e determina a velocidade.
Velocímetros em outros meios de transporte
E como que a velocidade de um avião ou de um barco é medida? Vem que a Zapay lhe explica!
Vale a pena ter em mente que não há uma roda ou engrenagem girando, na qual possa ser utilizado um imã para indicar a quantidade de giros – o que já diferencia esses veículos do carro.
Quando falamos sobre aviões, a solução é medir a pressão do ar que passa pela aeronave. O velocímetro desse veículo é composto por um tubo que absorve/engole o vento que passa pelo avião durante o voo. Assim, o ar fará pressão em uma câmara.
Quanto maior for a velocidade, maior será a pressão. Assim, o dispositivo faz a conversão dessa pressão em velocidade.
Já no caso de uma embarcação é utilizado o mesmo sistema que nas aeronaves, com uma mudança: ao invés de medir a pressão do ar, o tubo mede a pressão da água. O tubo dos barcos está localizado embaixo do veículo, usualmente.
Assim, a água entra no tubo para uma câmara, onde fará pressão. Lá, um dispositivo faz a conversão dessa pressão em velocidade.
Velocímetro digital automotivo
Nos veículos que apresentam velocímetros digitais tem a velocidade mostrada em um painel de LCD. Nessa tela, aparece o número correspondente à velocidade empregada pelo automóvel no momento. No aparelho digital, não há mais o sistema de ponteiro que sobre e desce – que é a característica do modelo analógico.
Desse modo, o condutor poderá ter uma visualização mais precisa da velocidade. Trata-se de uma experiência muito semelhante entre um relógio analógico e um digital.
No que diz respeito à leitura do velocímetro digital, ela é feita da mesma forma da analógica, por intermédio de pulsos elétricos gerados pela aproximação e pela distância da roda dentada em relação a um imã.
É importante reforçar que esse sistema depende de uma calibração bastante precisa, de modo a informar a velocidade correta no marcador.
Erros no velocímetro
Sabia que há um erro de velocímetro automotivo que vem de fábrica? Sim, trata-se de um erro proposital. Mas como assim?
Para diminuir o risco de acidentes, os equipamentos mostram uma velocidade acima daquela que o automóvel realmente está. A intenção é que os condutores que gostam de correr pensem que estão em uma velocidade maior do que de fato estão. Ou seja, trata-se de um inibidor para que o motorista tenha mais cautela.
Esse “erro” faz com que os acidentes sejam menor graves do que poderiam ser – embora o trânsito brasileiro, infelizmente, seja repleto de acidentes graves e gravíssimos, imagine como seria sem esse erro forçado para diminuir a velocidade…?!
É importante destacar que essa margem de erro é móvel. Assim, quanto maior for a velocidade, maior será a margem de erro. Por exemplo, até os 80 km/h, que é o limite de velocidade da maior parte das rodovias no Brasil, a margem de erro é de somente 3 km/h ou 5 k/h. Ou seja, uma marcação quase precisa.
Contudo, se o condutor pesar o pé no acelerador e passar para os 140km/h, velocidade que não é permitida em nenhuma via pública brasileira, a margem sobre para 10 km/h. Assim, em termos práticos, o carro estará a 130km/h.
Se o motorista acelerar ainda mais e o veículo atingir 180 km/h, a margem será de 15 km/h. Já se o carro chegar a 200 km/h, a margem será de 20 km/h – com uma velocidade real em torno de 180 km/h.
Embora os números sejam altos, essa diferença por conta das margens pode fazer com que um acidente seja menos trágico. A recomendação é que o motorista respeite sempre o limite de velocidade estabelecido em cada via.
Os radares, tanto móveis quanto pardais também apresentam uma margem de erro. No geral, a velocidade média é 10% menor do que a velocidade real. O objetivo é evitar que o motorista seja multado caso o velocímetro do automóvel esteja desregulado para cima, além de mostrar a velocidade que o carro está trafegando, na realidade. Trata-se de uma proteção que a legislação brasileira cede aos condutores.
Como saber Se há erros no velocímetro?
Caso o amigo condutor faça alguma mudança em algum mecanismo importante, como trocar rodas ou a caixa do carro, é necessário estar atento. A recomendação é levar o carro em um mecânico especialista e de confiança para que ele possa fazer a aferição.
Tal cuidado evitará que o condutor receba multas no futuro, por conta de o marcador registrar uma potencial velocidade incompatível com a que o automóvel estava naquele determinado momento.
Há algumas maneiras de verificar se há erros no velocímetro do carro, amigo motorista. Confira a seguir como identificar possíveis problemas com esse componente veicular tão importante:
- Comparação com GPS: uma das maneiras mais fáceis de verificar a precisão do velocímetro é compará-lo com um dispositivo de GPS. Os sistemas de navegação por GPS costumam fornecer informações precisas sobre a velocidade do veículo. Basta dirigir em uma via com o velocímetro e o GPS ligados e, depois, comparar as leituras. Se houver uma diferença significativa entre os dados que aparecerem, é sinal de que pode haver um erro no velocímetro.
- Medição por marcos de referência: em estradas com marcadores de velocidade conhecidos (por exemplo, estradas com radares de velocidade ou indicadores de velocidade), o motorista pode fazer uso desses marcadores como referência para verificar a precisão do velocímetro. Para tal, é necessário passar por esses marcadores e observar se a leitura do velocímetro corresponde à velocidade indicada.
- Dinamômetro: outra opção é levar o carro a um mecânico de confiança ou a uma oficina que tenha um dinamômetro. Um dinamômetro é um equipamento que mede a potência e o desempenho do veículo, mas também pode ser usado para verificar a precisão do velocímetro. Assim, o mecânico pode executar testes para avaliar se o velocímetro está indicando a velocidade correta.
- Scanner de diagnóstico: automóveis mais modernos têm sistemas eletrônicos que registram dados e possíveis códigos de erro. Um scanner de diagnóstico pode ser conectado à porta de diagnóstico do carro (geralmente, localizada perto do painel) para verificar se há problemas com o velocímetro ou ainda outros sistemas.
Vale a pena reforçar que, se o condutor suspeitar que há um erro no velocímetro do respectivo automóvel, é recomendável procurar um mecânico especializado ou uma oficina confiável para realizar uma verificação adequada – e, se necessário, fazer os ajustes ou reparos devidos.
Um velocímetro impreciso pode levar a multas por excesso de velocidade, além de afetar a segurança de todos nas vias públicas. A recomendação é que o motorista garanta sempre que o velocímetro do veículo esteja funcionando corretamente.
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Alessandra
Jornalista formada há mais de 15 anos, com 12 anos de experiência em produção e criação de conteúdo, edição de texto, e gestão de pessoas. Atualmente atuo como redatora e produtora de conteúdo SEO freelancer.