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Bateria de moto: tipos, vida útil e dica de recarga

Quais são os cuidados com bateria de moto que você costuma ter, amigo condutor? Nesse artigo, conheça dicas para garantir o bom uso das baterias de moto, bem como os tipos disponíveis no mercado, tempo de vida útil, como carregar esse componente e um potencial preço.

– Função da bateria de moto 

– Entenda os tipos de bateria de moto e as suas diferenças 

– Bateria de chumbo 

– Bateria de gel 

– Bateria de AGM 

– Bateria de lítio 

– Quanto tempo dura a bateria de moto? 

– Como carregar a bateria da moto? É possível recuperar? 

– Quanto custa bateria de moto?

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Função da bateria de moto 

O papel da bateria de uma motocicleta é bastante semelhante ao da bateria de carro, que é armazenar energia para alimentar o sistema de ignição e demais componentes elétricos, como acender painel, além de gerenciar consumo de combustível e ligar os faróis.

Vale destacar que cada moto requer um tipo específico de bateria, amigo condutor. Para saber qual é a bateria certa para sua motocicleta, é necessário saber que tal informação depende da cilindrada, tamanho, amperagem nominal e outras particularidades do modelo que possam interferir na acomodação do componente ou ainda no consumo gerado pelo sistema elétrico a moto.

Ainda: o proprietário deve prestara atenção ao modelo de bateria indicado no manual do proprietário da moto. Se o dono da moto optar por uma variedade inadequada de bateria pode fazer que com haja uma sobrecarga, além de comprometer o funcionamento do veículo.

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Entenda os tipos de bateria de moto e as suas diferenças

A disponibilidade de diferentes tecnologias automotivas também diz respeito à variedade de baterias disponíveis no mercado. Embora o funcionamento das baterias seja basicamente o mesmo, quanto mais tecnologia nos equipamentos da motocicleta, maior será a demanda por carga – ou seja, o veículo precisará de uma pela mais robusta.

Há baterias que fazem uso de novas tecnologias, mais limpas ou ainda mais eficientes – por isso há diversas opções disponíveis no mercado automotivo. Confira os quatro tipos principais de baterias para motocicletas:

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bateria de moto

Bateria de chumbo 

As baterias de chumbo são o tipo mais comum e acessível. São compostas por placas de chumbo e ácido sulfúrico, que reagem para que seja possível gerar energia elétrica. Mais uma característica das baterias de chumbo-carbono é que tais componentes são relativamente leves e de fácil instalação. 

Porém, essas baterias apresentam vida útil mais menor, de modo a precisarem de verificação e reabastecimento periodicamente.

Bateria de gel 

Por sua vez, as baterias de motocicleta com gel eletrolítico são caracterizadas pela substituição da solução de água e ácido sulfúrico. Desse modo, a perda de fluido é reduzida e a durabilidade do componente é maior do que o modelo de chumbo (mais tradicional).

Bateria de AGM 

As baterias de AGM (sigla para “Absorbed Glass Matt”) são uma versão otimizada da bateria de chumbo-ácido. Porém, suas placas de chumbo são mergulhadas em uma solução de ácido sulfúrico, que, por sua vez, é absorvido em um material de fibra de vidro. Por conta desse processo, as baterias AGM são amis resistentes a vibrações e derramamentos, além de gerar desempenho mais uniforme.

Ainda: as baterias AGM apresentam vida útil mais longa do que as baterias de chumbo-carbono.

Bateria de lítio

As baterias de lítio são compostas por íons de lítio, que reagem com um eletrólito para gerar energia elétrica. São componentes muito mais leves e com maior capacidade de carga do dispositivo, se comparadas com as baterias de chumbo-ácido. Porém, vale ter em mente que as baterias de lítio são mais caras.

Conhecidas por sua eficiência, essas baterias são bastante comuns em modelos mais esportivos ou ainda com equipamentos adicionais. 

Quanto tempo dura a bateria de moto? 

De modo geral, segundo as fabricantes de baterias de motocicleta, esse componente tende a viver entre três e quatro anos. Vale destacar que é difícil determinar quanto tempo uma bateria de moto irá durar, pois esse dado é diretamente impactado pela forma como o proprietário usa e cuida do veículo, por exemplo.

Uma moto que fica parada por longos períodos de tempos (considere para esse exemplo alo em torno de dois a cinco meses), a depender do modelo e do tipo de bateria, pode ser que o componente descarregue. Essa situação foi bastante comum nos períodos de auge da pandemia de Covid-19 e isolamento social: nesse momento, muitos motociclistas parar de usar seus veículos com frequência e descobriram que a bateria pode se descarregar.

Mas fique tranquilo, amigo condutor, pois é possível carregar a bateria de uma moto. Porém, é importante destacar que tal procedimento não deve ser feito muitas vezes seguidas, pois pode comprometer definitivamente a capacidade do componente em fazer a retenção de carga.

Há alguns cuidados essenciais para que o condutor não deixe a bateria d amoto descarregar. Confira: 

  • Não deixar o veículo parado por mais de 30 dias. O ideal é dar partida e rodar com a moto por algum tempo (em torno de 30 minutos), para permitir a recarga durante o seu funcionamento.
  • Evitar muitos componentes eletrônicos adicionais, ou seja, dispositivos que não são de fábrica e não tiveram seu consumo calculado na hora de selecionar a bateria da motocicleta.
  • Nunca deixar a chave de ignição na posição de ligada, afinal, esse gesto pode consumir a carga da bateria sem que o condutor possa notar.
  • Sempre fazer a manutenção preventiva. Caso o condutor note algum componente elétrico que não esteja funcionando corretamente, ele deve procurar os serviços de uma oficina mecânica de confiança para uma checagem profissional e completa.
  • Fazer uso de um mantenedor de bateria (também conhecido como “Battery Tender). Trata-se de um dispositivo que pode ser colocado na bateria e ligado à tomada de casa para manter o nível de carga, sem precisar rodar com a moto. 

Como carregar a bateria da moto? É possível recuperar? 

Caso o amigo motociclista tenha esquecido os faróis do veículo ligados ou deixado a moto parada por muito tempo, como consequência, haverá o descarregamento de energia da bateria, conforme já destacamos ao longo desse artigo. Quando tal situação ocorra – e isso pode acontecer com qualquer um -, o condutor pode ficar tranquilo, pois há como recuperar a bateria do veículo.

Há carregadores de bateria automotiva que são específicas para motocicletas, bem como modelos multiuso. Porém, é importante procurar as informações do fabricante para avaliar a compatibilidade antes de tentar a recarga. Fique ligado!

Mais um ponto relevante é que, em baterias seladas, romper o selo para completar o fluido da bateria pode ser uma péssima ideia, afinal, esse gesto pode inutilizar a garantia da peça – trata-se de um procedimento que requer determinado conhecimento prévio.

Assim, no geral, a recomendação é sempre procurar que o serviço seja feito por um mecânico de confiança e experiente. Evite dores de cabeça.

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Quanto custa bateria de moto?

Quando ao custo de uma bateria de moto, vale a pensa frisar que a variedade de opções no mercado é bastante vasta. Assim, tenha sempre em mente que o ideal é atentar às informações que constam no manual do proprietário do veículo, afinal são os dados técnicos acerca daquilo que foi desenvolvido e testado pela fabricante do veículo, de modo a garantir reposições adequadas.

Quando aos valores, eles também apresentam variações, podendo chegar a números altos. Ao fazer uma breve pesquisa na internet, é possível encontrar baterias entre R$ 150 e R$ 900, por exemplo. Porém, ao fazer a pesquisa, é fundamental considerar o modelo do veículo, a amperagem e as dimensões da bateria – com tais dados é mais fácil fazer comparações e pesquisar o melhor custo-benefício.

A seguir, confira alguns cuidados fundamentais que todo proprietário de motocicleta deve ter

  • Lubrificação da corrente: em tese, toda corrente precisar ser lubrificada a cada 500 quilômetros rodados, no mínimo. Trata-se de um cuidado básico com o veículo. Tenha em mente, condutor: quanto mais tempo você rodar sem lubrificar a corrente, mais esforço essa peça precisará fazer – além disso, a vida útil do componente será menor. A recomendação é que a lubrificação seja feita semanalmente – essa periodicidade é importante para evitar imprevistos. Ainda: se o motorista pegar chuva ou ainda muita sujeita de pista, o ideal é antecipar a lubrificação. Além da lubrificação, o conjunto deve ser bem regulado – por exemplo, é necessário dará uma esticada na corrente quando ela estiver com folga em demasia. 
  • Calibragem de pneus: eis mais um cuidado semanal. A recomendação é que calibragem reguçar de pneus seja feita no mesmo postos e com o mesmo calibrador, sempre com os pneus frios. Lembre-se quando os pneus esquentam, a pressão interna sobre e essa condição pode enganar na hora de mensurar a calibragem. Os pneus sem calibragem adequada consomem mais combustível, além e reduzirem a eficiência da frenagem e exigirem mais do motor.  A pressão correta de cada moto consta nos dados técnicos do manual do proprietário do veículo.
  • Troca de óleo e filtros de óleo e de ar: é importante que o condutor saiba que o óleo do motor, o filtro de óleo e o filtro de ar são componentes vitais para o bom funcionamento da moto. Por isso, é importante troca-los nos intervalos adequados, com a correta lubrificação das partes internas e com fluxo ideal de ar na admissão. Assim, haverá boa performance do veículo, garantindo somente sua manutenção normal – sem surpresas desagradáveis. A recomendação é seguir as informações do manual do proprietário do veículo. O motociclista pode ainda colocar lubrificantes ou peças com especificações superiores (jamais inferiores). Quando for trocar o óleo, é necessário também trocar o filtro de óleo – fique atento a esse detalhe. 
  • Verificação de apertos de parafusos: todos os modelos de motocicletas, a cada revisão, devem solicitar a verificação dos apertos de todos os parafusos acessíveis. Afinal, todas as motos vibram e, no longo prazo, isso pode gerar folgas nos parafusos e nas porcas, com risco de que algumas peças caiam pelo caminho. 
  • Cuidado com as suspensões: os garfos telescópicos trabalhos com o óleo dentro, que, por sua vez, é comprimido e descomprimido continuamente. Tratam-se de peças feitas para tal, porém, com o tempo, tendem a perder suas propriedades – por isso é necessário o cuidado com a moto. Caso a peça perca as propriedades, a suspensão dianteira da motocicleta começará a bater, podendo causar estouro de retentores e até mesmo arranhar o cromo das bengalas. Ou seja, mais um serviço e mais gastos. Por isso, não vale a pena economizar caso precise trocar o óleo das bengalas, afinal, é um serviço relativamente simples e mais barato do que trocar o óleo e os retentores ou ainda precisar refazer o cromo. 
  • Lubrificação dos cabos de freio e de embreagem: imagine o tamanho da dor de cabeça se um cabo de acelerador ou de embreagem se rompe quando você está conduzindo o veículo?! O melhor que o condutor pode fazer é se prevenir desse tipo de situação desagradável e, para tal, deve manter os cabos lubrificados e ter a certeza de que os conduítes externos estão passando pelo lugar correto, sem que estejam mordidos ou pressionados. Caso algum cabo apresente folga incômoda, é importante trocá-lo imediatamente. Dica: não espere até o fim da vida útil desse componente para realizar a troca, amigo condutor. Evite esse tipo de dor de cabeça.
  • Garanta a lavagem e a higiene da moto: esse é mais um cuidado que deve ser sempre garantido para que o veículo funcione bem. Além da lavagem, é necessário secar e adotar outros processos com a moto, tais como: lubrificar as partes móveis, aplicar desengripante em determinados componentes e verificar contatos elétricos. 

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