óleo de câmbio automático
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Óleo de câmbio automático: intervalos recomendados por 18 marcas

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Como está o óleo de câmbio automático do seu veículo, amigo condutor? Nesse artigo, tire suas dúvidas sobre a troca de óleo a câmbio automático e garanta a segurança do automóvel, bem como seu bom funcionamento. 

– O que é um Fluido de Câmbio Automático? 

– Importância da Manutenção do Fluido de Câmbio Automático 

– Sinais de que o Fluido de Câmbio Automático Precisa Ser Trocado 

– Quando Trocar o Fluido de Câmbio Automático? 

– Troca de Fluido versus Flushing de Câmbio Automático

O que é um Fluido de Câmbio Automático?

O fluido de câmbio, também conhecido como fluido de transmissão, diz respeito ao lubrificante que é usado nas caixas manuais ou automáticas – para esse artigo, o destaque são os câmbios automáticos.

Desse modo, cabe ao fluido de câmbio auxiliar o automóvel a operar o sistema que leva a energia do motor às rodas. Vale destacar que não é muito comum que os condutores recebam instruções sobre o fluido, porém há dados técnicos sobre esse componente e demais partes do veículo no manual do proprietário. Dica: consulte sempre o manual do seu carro, amigo condutor.

O fluido de câmbio automático é, portanto, um tipo de óleo ou líquido lubrificante projetado, especificamente, para uso em transmissões automáticas de veículos automotores. 

Vale destacar que as transmissões automáticas são um componente crítico dos carros, que ajudam a controlar a transferência de energia do motor para as rodas, de modo a permitir que o automóvel mude de marcha de forma suave e automática, sem a necessidade de intervenção manual do motorista.

O fluido de câmbio automático desempenha várias funções importantes – conheça algumas delas a seguir:

  • Lubrificação: cabe ao fluido de câmbio lubrificar as peças internas da transmissão, como engrenagens, rolamentos e embreagens, reduzindo o desgaste e o atrito entre essas partes móveis.
  • Resfriamento: o fluido também ajuda a dissipar o calor gerado durante o funcionamento da transmissão, de modo a evitar o superaquecimento e danos aos componentes.
  • Limpeza: o fluido de câmbio automático contém aditivos que auxiliam na manutenção da limpeza da transmissão, removendo partículas e resíduos indesejados que podem se acumular ao longo do tempo.
  • Transferência de energia: esse líquido atua como meio de transferência de energia do motor para a transmissão, garantindo que as marchas sejam trocadas de maneira suave e eficiente.

Mais uma vez, vale a pena frisar que é fundamental seguir as recomendações do fabricante do veículo quanto à manutenção do fluido de câmbio automático, o que inclui a troca periódica do fluido. 

A falta de manutenção adequada do fluido de câmbio automático pode levar a problemas de transmissão, mau desempenho e até mesmo danos graves ao veículo. Portanto, é essencial verificar e trocar o fluido de câmbio, de acordo com o cronograma recomendado, para manter a transmissão do seu automóvel em boas condições de funcionamento.

Dica da Zapay: confira como destravar câmbio automático.

Importância da Manutenção do Fluido de Câmbio Automático

Já deu para notar que a manutenção do fluido de câmbio automático é de extrema importância para o desempenho e a durabilidade da transmissão automática de um automático, não é mesmo?! 

Vale o reforço dos principais motivos que fazem a manutenção do fluido de câmbio automático tão fundamental para o bom funcionamento do veículo. Um deles é a lubrificação, afinal, esse líquido funciona como lubrificante para as partes internas da transmissão. Assim, o fluido de câmbio reduz o atrito entre engrenagens, rolamentos e embreagens, de modo a minimizar o desgaste e prolongar a vida útil dessas peças essenciais.

O fluido de câmbio é também importante para o resfriamento, afinal, durante o funcionamento, a transmissão automática gera um calor significativo. Nesse cenário, cabe ao fluido de câmbio auxiliar a dissipar tal calor, de modo a evitar o superaquecimento da transmissão. É importante destacar que o superaquecimento pode causar danos graves à transmissão, levando a reparos caros ou à necessidade de substituição. Ou seja, prejuízo ao motorista.

Esse líquido é ainda responsável pela transferência de energia do motor para a transmissão e, consequentemente, para as rodas. Quando o fluido de câmbio está em boas condições, as mudanças de marcha acontecem de maneira suave, o que garante uma dirigibilidade confortável e eficiente.

Outro ponto relevante é a limpeza. É importante o condutor ter em mente que o fluido de câmbio automático contém aditivos, que, por sua vez, ajudam a manter a transmissão limpa. 

Tais aditivos ajudam a remover partículas e resíduos que podem se acumular ao longo do tempo. Devido a tais características, o fluido de câmbio ajuda a prevenir o entupimento de componentes e a formação de depósitos prejudiciais.

A falta de manutenção do fluido de câmbio automático pode levar ainda a problemas de transmissão, como engasgos, trancos, deslizes ou até mesmo a falha completa da transmissão. A manutenção regular do fluido pode prevenir tais problemas e fazer o motorista economizar dinheiro em reparos caros.

Devido a todos esses cenários é importante seguir as recomendações do fabricante do veículo em relação ao intervalo de troca de fluido de câmbio automático. Geralmente, tal intervalo varia, a depender do modelo e do ano do automóvel. Contudo, a maioria das montadoras recomenda uma troca a cada 48.000 a 96.000 quilômetros. 

Ou seja, manter o fluido de câmbio em boas condições é um investimento na confiabilidade e na longevidade do seu automóvel.

Dica da Zapay: fique por dentro do passo a passo de como dirigir carro automático.

Sinais de que o Fluido de Câmbio Automático Precisa Ser Trocado 

Alguns sinais de que o fluido do câmbio automático deve ser trocado são: trancos nas marchas, patinação, barulhos estranhos no câmbio automático, calor excessivo e vazamento de óleo.

troca óleo câmbio automático

Quando Trocar o Fluido de Câmbio Automático?

É importante que o dono do veículo saiba que o período de troca do fluido do câmbio automático depende do plano de manutenção de cada montadora – em alguns casos, por exemplo, o líquido pode durar por toda a vida útil do câmbio automático.

A seguir, saiba o período ideal para trocar o fluido do câmbio automático de veículos de diferentes fabricantes. Tais informações constam também no manual do proprietário do automóvel. Alerta: caso haja divergência, deve prevalecer a determinação da montadora.

Audi

  • Câmbio automático Tiptronic: não há indicação para troca de fluido.
  • Câmbio S tronic de dupla embreagem: troca de fluido a cada 60.000 quilômetros ou a cada três anos.

BMW

As transmissões automáticas atuais não requerem substituição do fluído. Somente é recomendado que seja feita a troca e veículos com quilometragem superior a 120.000 e que estejam apresentando algum sintoma anormal durante as trocas de marcha, como trancos, atrasos ou trepidações.

Caoa Chery

Tiggo 7 com transmissão automática DCT: livre de manutenção.

Arrizo 5 com transmissão automática DCT: livre de manutenção.

Arrizo 6 com transmissão automática CVT: somente uma troca com 40.000 quilômetros.

Arrizo 5 com transmissão automática CVT: somente uma troca com 40.000 quilômetros.

Tiggo 2 com transmissão automática convencional: a cada 40.000 quilômetros.

Chevrolet

Câmbio automático do Onix: recomenda-se que o óleo da transmissão automática seja inspecionado a cada 10.000 quilômetros, completando o nível, se for preciso.

A troca é preconizada a cada 80.000 quilômetros, se o automóvel operar sob condições severas.

Fiat e Jeep

AT6 Aisin (Argo, Cronos, Toro, Renegade e Compass com motores 1.8 ou 2.0): livre de manutenção.

AT9 (todos diesel: Toro, Renegade e Compass): livre de manutenção.

Ford

Ka: não há necessidade de troca do fluido da transmissão automática, salvo algum reparo pontual.

Ranger: é necessário fazer a verificação do nível de fluido da transmissão a cada 40.000 quilômetros. A troca deve ocorrer somente se houver uso mais severo com contaminação do óleo (off-road extremo, buracos, etc.).

Mustang: deve-se fazer a verificação do nível de fluido da transmissão a cada 10.000 quilômetros ou 12 meses. A troca de fluido e do filtro da transmissão deve ser feita a cada 230.000 quilômetros ou 15 anos. Um ponto de atenção: veículos de alta performance pedem verificações mais constantes.

Edge ST: é necessário fazer a verificação do nível de fluido da transmissão a cada 10.000 quilômetros ou 12 meses. A troca de fluido da transmissão deve ser feita a cada 120.000 quilômetros. Um ponto de atenção: veículos de alta performance pedem verificações mais constantes.

EcoSport 1.5: deve-se fazer a verificação do nível de fluido a cada 50.000 quilômetros, no caso de uso mais severo do produto (buracos, enchentes, etc.). A troca é indicada a cada 240.000 quilômetros.

EcoSport 2.0: é necessária a troca a cada 240.000 quilômetros.

Honda

Segundo as orientações de manuais de proprietário, para as transmissões CVT, recomenda-se a substituição do fluido a cada 40.000 quilômetros ou 36 meses. No caso da transmissão automática convencional, presente no Accord, por exemplo, a troca do fluido deve ocorrer a cada 80.000 quilômetros.

Hyundai

As transmissões automáticas de todos os modelos HMB (HB20, Creta e HB20 nova geração) são livres de manutenção, sem necessidade de inspeção periódica. Se o automóvel for utilizado em condições severas, recomenda-se a substituição do fluido da transmissão automática a cada 100.000 quilômetros. Para saber mais sobre as condições de uso consideradas severas, o condutor deve ler o manual do proprietário.

Mercedes-Benz

Mercedes GLA/B de sete marchas: 100.000 quilômetros ou cinco anos.

Mercedes Classe A/CLA de sete marchas: 125.000 quilômetros.

Mercedes C/E/GLC/GLE/S/GLS de nove marchas: 125.000 quilômetros.

Mercedes C / E/ M/GLE /SL/ SLC de sete marchas: 50.000 quilômetros ou três anos.

Mercedes Smart Fortwo de cinco marchas: sem limite.

Mitsubishi

ASX Flex 2.0 F1CJC ‐ 2WD CVT 40.000 quilômetros.

Outlander Sport 2.0 CVT 40.000 quilômetros.

Eclipse Cross 1.5 CVT 70.000 quilômetros.

Outlander 2.0 F1CJC ‐ 2WD CVT 40.000 quilômetros.

Outlander 3.0 W6AJA ‐ 4WD 6 A/T Se necessário durante inspeção nas revisões.

Outlander 2.2 W6AJA ‐ 4WD 6 A/T Se necessário durante inspeção nas revisões.

Pajero Sport 2.5 V8AWG ‐ 4WD 8 A/T 80.000 quilômetros.

L200 Triton Sport 2.5 V6AWH ‐ 4WD 6 A/T 80.000 quilômetros.

L200 Triton Sport MY21 2.5 V6AWH ‐ 4WD 6 A/T 100.000 quilômetros.

Pajero Full 3.2 V5A5A ‐ 4WD 5 A/T 80.000 quilômetros.

Nissan

Câmbio automático CVT: inspeções aos 100.000 quilômetros.

Em outros tipos de câmbio, substituir a cada 40.000 quilômetros ou 24 meses.

Peugeot e Citroën

Segundo as montadoras, o óleo do câmbio automático é vitalício, devendo ser substituído apenas em decorrência de alguma intervenção que requeira a substituição.

Renault

De acordo com a Renault, não há necessidade de troca do fluido da caixa de transmissão automática de veículos da fabricante.

Toyota

Hilux e SW4: deve-se realizar a substituição do fluido da transmissão automática a cada 80.000 quilômetros ou 48 meses.

RAV4:  necessário fazer a inspeção a cada 40.000 quilômetros ou 24 meses e substituição a cada 80.000 quilômetros ou 48 meses.

Camry: deve-se fazer a inspeção a cada 40.000 quilômetros ou 24 meses e a substituição a cada 80.000 quilômetros ou 48 meses.

Prius:  deve-se fazer a substituição a cada 80.000 quilômetros ou 48 meses.

Corolla: substituição a cada 80.000 quilômetros ou 48 meses.

Volkswagen

Câmbios automáticos com conversor de torque (Tipo AQ): fluido é life time, não requer troca ao longo da vida útil do câmbio.

Câmbios automáticos de dupla embreagem (Tipo DQ): a recomendação é a troca do óleo a cada 60.000 quilômetros.

Volvo

Há recomendação no manual de manutenção dos veículos para realizar a troca a cada 60.000 quilômetros ou 36 meses, o que ocorrer primeiro.

Troca de Fluido versus Flushing de Câmbio Automático

Você sabe quais são as diferenças entre a troca de fluido e o flushing de câmbio automático? Tanto a troca de fluido e quanto o flushing (ou lavagem) de câmbio automático são procedimentos relacionados à manutenção do fluido de transmissão automática. Porém, eles diferem na extensão e nos resultados que oferecem. 

Confira as principais diferenças entre esses procedimentos: 

Troca de Fluido de Câmbio Automático:

A troca de fluido envolve a remoção apenas da quantidade de fluido que pode ser drenada do cárter da transmissão e sua substituição pelo novo fluido. Geralmente, é um procedimento menos invasivo e mais seguro, afinal, não envolve a limpeza completa do sistema de transmissão.

A troca de fluido de câmbio é adequada para manutenção regular e para veículos que tiveram um histórico consistente de trocas regulares de fluido.

Flushing (Lavagem) de Câmbio Automático:

Por sua vez, o flushing é um procedimento mais abrangente, que envolve a remoção de todo o fluido da transmissão, o que inclui o fluido que está nas linhas, no conversor de torque e em outros componentes. Normalmente, uma máquina de flushing é usada para realizar esse processo, que força o fluido novo por intermédio do sistema enquanto remove o fluido antigo.

O flushing é mais eficaz na remoção de resíduos e sedimentos acumulados no sistema, tornando-o adequado para situações em que a transmissão está contaminada ou apresenta problemas.

A escolha entre troca de fluido e flushing depende das condições da transmissão e do histórico de manutenção do automóvel. A troca de fluido é apropriada para a manutenção regular e preventiva, enquanto que o flushing é recomendado quando há suspeita de contaminação significativa ou problemas na transmissão.

Vale a pena atentar para alguns fabricantes de carros, que recomendam especificamente a troca de fluido em vez do flushing, devido à preocupação de que o flushing possa soltar detritos e causar problemas adicionais em transmissões já desgastadas. Fique ligado!

Assim, é fundamental seguir as recomendações do fabricante do veículo e consultar um mecânico qualificado para determinar qual procedimento é mais adequado para a sua situação específica.

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Alessandra

Jornalista formada há mais de 15 anos, com 12 anos de experiência em produção e criação de conteúdo, edição de texto, e gestão de pessoas. Atualmente atuo como redatora e produtora de conteúdo SEO freelancer.

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