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Marcha do carro: saiba como funciona

Marcha de carro: entenda como funciona e saiba usar corretamente

Um dos detalhes mais importantes para a boa conservação do veículo é saber trocar a marcha do carro. Pode parecer óbvio, mas muitos condutores se equivocam e acabam fazendo com que o carro dê solavancos e tenha desgastes nas peças.

A Zapay lhe mostra como utilizar corretamente as marchas do carro, como elas funcionam, os tipos e as peculiaridades dos carros elétricos. Coloque o seu cinto de segurança e embarque nessa com a gente!

– Marchas de carros: para que serve? 

– Como funciona a marcha de carro? 

– Quantas marchas tem um carro? 

– Tipos de marcha 

– 1ª marcha 

– 2ª marcha 

– 3ª marcha 

– 4ª marcha 

– 5ª marcha 

– Marcha ré 

– Carro de 6 marchas 

– Carro de 7 marchas 

– Carro de 9 marchas 

– Como trocar de marcha no carro? 

– O carro elétrico tem marcha? 

– Quais são os carros sem marcha?

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Marchas de carros: para que serve? 

As marchas dos veículos automotores são essenciais, sejam elas com os câmbios manuais ou automáticos. Afinal, a marcha é o item que mantém o automóvel em equilíbrio entre a velocidade e a força que o motor deve fazer, de modo que o carro possa se manter em movimento.

E como funcionam as marchas? Elas são reguladas pelo câmbio do automóvel, que pode ser manual ou automático. É com o câmbio que o condutor pode determinar em qual potência o automóvel vai andar – se com mais ou com menos força. 

A relação entre marcha e câmbio é uma comunicação acerca do quanto o motor precisará se esforçar para que o veículo percorra o trajeto com a velocidade e a força desejadas pelo motorista do carro. 

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Como funciona a marcha de carro? 

Assim que o motorista entra no automóvel, ele já pode ver o início do sistema de marchas (que é o responsável pelas marchas), que se encontra ao lado direito do assento do condutor. Trata-se de uma alavanca formada por um conjunto de embreagens, geralmente, de cinco a sete. São elas que regulam a potência que o motor mandará para as rodas durante todo o percurso do carro.

Desse modo, quanto maior a marcha acionada, menor força se exigirá do motor. Assim, mantém-se o trabalho no desgaste das rodas. O sistema de marchas é formado pelo câmbio e pela caixa de transferência e de câmbio, na qual a função é estabilizar e transmitir os comandos. 

 

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Quantas marchas tem um carro? 

De modo geral, os veículos populares apresentam cinco marchas em um câmbio manual. Contudo, hoje não é raro vermos automóveis com seis marchas no Brasil, que tem sido uma tendência das montadoras.

Há ainda modelos que apresentam nove marchas, porém eles são menos comuns – e menos acessíveis. 

A seguir, saiba mais sobre os tipos de marcha e qual é a função de cada uma das marchas que o seu veículo apresenta – seja o câmbio de cinco, seis ou mesmo de nove marchas. 😉

Tipos de marcha 

Os veículos automotores, no geral, apresentam cinco comandos principais, que se dividem em marcha baixa, de 1 a 3, e marcha alta, de 4 a 5. Quando uma das marchas baixas é acionada, o carro precisará de pouca velocidade e pouca potência para funcionar. Por sua vez, nas marchas altas, o desempenho é maior, o que requer mais velocidade. 

Lembre-se o padrão são veículos com cinco marchas. Como já comentamos, hoje há carros com seis ou até mesmo nove marchas, mas eles são menos comuns.

1ª marcha 

Esta marcha é usada para esquentar o carro, de modo que ela é fundamental para que o veículo entre em movimento. A primeira marcha pode ser reconhecida como uma marcha de força, a ser utilizada em subidas, a depender da necessidade da situação.

2ª marcha 

É importante ressaltar que a segunda marcha também diz respeito à força, contudo sua resistência à velocidade é maior, de modo a chegar a até cerca de 40km/h – depois disso, é necessário acionar a terceira marcha.

A segunda marcha costuma ser utilizada em ladeiras, congestionamentos de fila lenta e engarrafamentos. 

3ª marcha

Por sua vez, a terceira marcha é mais fácil de controlar do que as duas primeiras, pois o automóvel fica mais pesado e relativamente mais rápido. Ela é bastante acionada no trânsito das cidades, local no qual a velocidade máxima é de cerca de 50 km/h – assim, a transferência ocorre quando o carro começa a ganhar velocidade.

4ª marcha

A quarta marcha já é considerada alta, afinal, é mais pesada do que as três primeiras marchas, que já apresentamos neste artigo. O motivo: trata-se de uma marcha de velocidade. Desse modo, ela costuma ser acionada quando o veículo atinge até 60km/h.

5ª marcha 

Finalmente, a quinta marcha é a bastante acionada em estradas e rodovias, sendo a mais alta marcha para os veículos convencionais. Vale dizer que, se esta marcha for acionada para uma velocidade inferior a 60km/h, ela dará o automóvel perder a potência.

Marcha ré 

Trata-se da única marcha presente em todos os tipos de câmbio – ou seja, tanto os câmbios manuais quanto os automáticos apresentam a marcha ré. Sua função é fazer com que o veículo ande para trás.

Engana-se quem pensa que ela tem um lugar fixo (padrão) no câmbio – desse modo, sua posição no câmbio pode variar conforme a montadora (fabricante).

Carro de 6 marchas 

Se seu veículo é novo ou seminovo no Brasil, ele possivelmente apresenta a sexta marcha. E não é preciso ser um modelo de luxo para ter seis marchas, pois ela está presente também em carros de entrada, como item de fábrica.  

A sexta marcha é um grande benefício ao condutor, pois ela diminui os ruídos dos motores, de modo a exigir menor esforço para que o automóvel entre em movimento. Outra vantagem: há redução no consumo de combustível. Ou seja, é boa para a eficiência do veículo e para o bolso do proprietário.

Carro de 7 marchas 

Se a tecnologia com seis marchas impressiona, saiba que já existem veículos com sete marchas, o que traz ainda mais inovação. É o caso de modelos como Audi Rs3 Sportback 2.5 Tfsi Quattro S-tronic e Mercedes-Benz Classe A 2.0 Turbo 5p 7 marchas.

Vale a pena destacar, porém, que são veículos bem mais caros do que a maioria disponível no mercado automotivo. Uma dica ao amigo condutor: vale a pena procurar pelos modelos com sete marchas no mercado de seminovos e usados, pois os preços são melhores do que os para carros novos.

Outro ponto a se considerar é que, como se trata de uma inovação tecnológica e uma novidade, o custo de manutenção é mais alto. Por conta disso, os veículos mais comuns não costumam trazer essa opção no câmbio.

Carro de 9 marchas 

Mais raro de ver, porém com ainda mais inovação, o câmbio automático com nove marchas é um sistema produzido pela empresa alemã ZF. Mas é possível observar este câmbio em veículos como Honda Civic, Fiat Toro, Diat Doblo, dentre outros. 

A vantagem: trata-se de um câmbio ainda mais econômico no que diz respeito ao consumo de combustível. 

como passar as marchas do carro
como passar as marchas do carro

Como trocar de marcha no carro? 

Todo condutor deve ter em mente que a boa conservação do câmbio do veículo vai além das revisões e manutenções necessárias: muito importa a forma como o motorista realiza a troca de marchas.

Desse modo, para realizar a troca de marcha, é necessário tirar o pé direito do acelerador. Em seguida, pisar com o pé esquerdo na embreagem até o fundo. Depois, engatar a marcha escolhida e puxar na direção indicada. Confira as etapas neste resumo:

  1. Tire o pé do acelerador.
  2. Pise na embreagem.
  3. Engate a marcha desejada.
  4. Solte a embreagem lentamente e, ao mesmo tempo, pise no acelerador.
  5. Mantenha o pé no acelerador para atingir a velocidade desejada.

O carro elétrico tem marcha? 

Resposta direta e reta: sim, os carros elétricos possuem câmbio. Contudo, é importante frisar que o sistema é diferente, pois a marcha deste tipo de veículo é mais semelhante ao sistema de câmbio de um veículo automático, aparentemente. 

Nos automóveis elétricos, a troca de marcha não se faz necessária ao mudar de velocidade, pois o motor é ligado diretamente ao eixo diferencial.  Desse modo, quando o condutor acelera o veículo, as rodas também trabalham. 

Por ser uma estrutura que em muito se assemelha a um câmbio automático, ela é formada por drive, neutro e ré. Um veículo onde é possível ver este sistema é o Renault Kwid E-Tech 100% Elétrico. 

Assim, vale a pena ressaltar que os automóveis elétricos, geralmente, não possuem um câmbio como os carros com motor a combustão interna, uma vez que não há um motor que precise ser sincronizado com a transmissão. Em vez disso, os carros elétricos costumam usar a transmissão de uma única marcha ou transmissão de relação única, que permite que a energia elétrica seja transferida diretamente do motor elétrico para as rodas, sem a necessidade de múltiplas marchas.

Em determinados casos, os veículos elétricos podem ter transmissões de duas marchas, mas isso é menos comum. Tais transmissões podem ser utilizadas para aumentar a eficiência energética, de modo a permitir que o motor elétrico opere em um regime de rotação mais otimizado, em diferentes velocidades de condução.

De modo geral, a transmissão em um carro elétrico é controlada por um sistema eletrônico, que ajusta a velocidade e o torque do motor elétrico, para se adequar às condições de condução e às preferências do motorista. 

Além disso, muitos veículos elétricos possuem sistemas de regeneração de energia, o que permite aproveitar a energia cinética do automóvel durante a desaceleração, para recarregar a bateria do carro. Esses sistemas podem ser ajustados por meio de modos de condução diferentes, que alteram a forma como a energia cinética é recuperada e como o carro responde ao acelerador.

Quais são os carros sem marcha?

Veículos sem embreagem têm se apresentado como uma tendência, tendo cada vez mais espaço nas fabricantes (montadoras) de veículos automotivos. Alguns exemplos de veículos sem marcha são: Jeep Renegade, Fiat Toro, Volkswagen T-Cross e Hyundai HB20.

Como toda inovação, é necessário certo investimento para adquirir um veículo com tais características. Por outro lado, os carros sem marcha apresentam menor frequência de manutenção, se comparados aos de câmbio manual. 

Para que não restem dúvidas, amigo condutor, os carros sem marcha ou sem embreagem são aqueles que usam uma transmissão automática de relações continuamente variáveis (CVT, na sigla em inglês) ou uma transmissão automatizada de dupla embreagem (DSG, na sigla em inglês).

A transmissão CVT utiliza um sistema de polias que se ajustam continuamente para alterar a relação de marcha, permitindo que o motor opere em sua faixa de rotação mais eficiente em todas as condições de condução. Ou seja, em vez de ter um número fixo de marchas, este câmbio pode variar continuamente a relação de transmissão para fornecer a melhor relação entre o motor e as rodas.

Por sua vez, a transmissão DSG usa duas embreagens, uma para as marchas ímpares e outra para as marchas pares. Isso permite que a próxima marcha seja pré-selecionada enquanto a atual ainda está engatada, o que resulta em trocas de marcha mais rápidas e suaves.

Nos dois casos, não há uma embreagem convencional que precise ser acionada pelo motorista para engatar ou desengatar as marchas. Em vez disso, a transmissão é controlada, eletronicamente, para selecionar as marchas de maneira suave e precisa, sem a necessidade de intervenção do motorista.

Os carros sem marcha ou sem embreagem podem ser uma boa opção para quem procura uma condução mais confortável, sem a necessidade de se preocupar em trocar as marchas manualmente. No entanto, essas transmissões tendem a ser mais complexas e podem exigir mais manutenção do que as transmissões manuais convencionais – vale a pena ficar ligado neste ponto na hora de escolher um veículo. 

Além disso, alguns motoristas podem achar que a falta de controle manual sobre as marchas diminui a sensação de envolvimento na condução. Uma questão de costume.

Dicas para boa conservação do câmbio do seu carro.

Com os gestos abaixo, você pode prolongar a vida útil do câmbio do seu veículo, tanto manual quanto automático, e evitar problemas futuros:

  1. Troca regular do óleo da transmissão: o condutor deve se certificar de seguir as recomendações do fabricante do carro (leia sempre o manual do proprietário do veículo) para a frequência da troca de óleo. Esta rotina ajudará a manter o câmbio funcionando corretamente.
  2. Não use a embreagem como descanso de pé, amigo condutor. Evite apoiar o pé na embreagem enquanto dirige, pois este mau hábito pode causar desgaste prematuro na embreagem e no câmbio.
  3. Mude de marcha adequadamente. Quando a troca de marchas é feita no momento certo e de maneira suave, evita-se que se force a alavanca de câmbio ou engate das marchas de maneira brusca.
  4. Não sobrecarregue o carro: evite levar carga excessiva no automóvel, pois o peso pode colocar pressão extra no câmbio.
  5. Não acelere enquanto troca de marcha, pois isso pode causar desgaste prematuro na embreagem e no câmbio.
  6. Mantenha o sistema de arrefecimento em boas condições. Afinal, o superaquecimento pode causar danos ao câmbio. Portanto, certifique-se de manter o sistema de arrefecimento do veículo em boas condições.
  7. Realize a manutenção preventiva regularmente, incluindo a verificação dos níveis de fluido da transmissão, a troca de filtros e a inspeção geral do câmbio.
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Written by

Alessandra

Jornalista formada há mais de 15 anos, com 12 anos de experiência em produção e criação de conteúdo, edição de texto, e gestão de pessoas. Atualmente atuo como redatora e produtora de conteúdo SEO freelancer.

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