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Envelopamento Automotivo: quais são as vantagens, quanto custa e o que diz a lei?

O que diz a lei sobre o envelopamento automotivo?

No trânsito, há uma diversidade enorme de tipos de veículos, cada um com características que os tornam únicos. Contudo, há determinados veículos automotores que a customização vai além, sendo impossível não reparar como são diferentes no fluxo automotivo.

Uma das técnicas utilizadas para personalizar carros, motos, caminhões e ônibus, deixando-os com a cara do dono ou da empresa em questão é o envelopamento automotivo. Neste artigo, conheça o que é essa técnica, quais são os tipos de envelopamento, o que é adesivo para envelopamento automotivo, o custo, além de vantagens e desvantagens sobre este processo.

Compare ainda a diferença entre o preço do envelopamento de carros e a pintura automotiva. Spoiler: a técnica com adesivos pode ser bem mais leve ao bolso do proprietário do que a pintura. Confira!

– O que é o envelopamento automotivo? 

– Qual o valor de envelopamento automotivo? 

– O que é mais barato envelopar ou pintar? 

– Quais são os tipos de envelopamento automotivo? 

– Vantagens X Desvantagens do envelopamento automotivo

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O que é o envelopamento automotivo? 

O envelopamento de veículos é também conhecido como plotagem automotiva, que consiste em ser uma técnica que aplica uma película fina na parte externa do carro. Trata-se de um material que atua como um adesivo, que pode ser aplicado pela lataria ou em outras áreas específicas, como capô, traseira, laterais, dentre outras.

Este é um serviço bastante procurado por proprietários de carros que gostam de personalizações ou mesmo por empresas que queiram tornar o veículo da empresa com sua respectiva identidade. 

Quando o veículo é envelopado, é possível alterar sua cor e proteger a pintura original contra possíveis avarias. Com diversidade de opções no mercado, é possível encontrar películas de PVC Vinil e fibra de carbono, por exemplo, com tons e efeitos variados. 

Dica da Zapay: você sabe o que é a pintura RGB? Ela faz parte de um grupo de tintas, que, juntas, causam um efeito de mudança de cor do veículo, de modo que os pigmentos microscópicos refletem a iluminação, natural ou artificial, produzindo as cores do arco-íris na pintura do carro.

Qual o valor de envelopamento automotivo? 

Para a realização de um serviço de envelopamento, que deve ser feito por uma oficina profissional e especializada, o preço médio é de R$3.000, que pode variar de um estabelecimento para outro e entre Unidades Federativas. 

Já se o seu veículo é de luxo, o envelopamento pode sair por cerca de R$5.000.

A dica é: pesquise sempre quais são as empresas que oferecem o melhor custo-benefício e um serviço de qualidade para a personalização do seu automóvel.

O que é mais barato envelopar ou pintar? 

No geral, envelopar sai bem mais barato, podendo ser uma economia que varia entre 45% e 70% o valor da pintura automotiva. 

Dica da Zapay: você sabe o que é o polimento automotivo, amigo condutor? Trata-se de um processo de remoção de imperfeições que o veículo possa vir a apresentar. Estas falhas (maneira como são chamadas as imperfeições) são entendidas por arranhões, manchas e riscos da pintura da motocicleta, do carro, do caminhão ou ainda de veículo automotor de qualquer outra categoria.

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Quais são os tipos de envelopamento automotivo? 

Confira quais são os tipos de envelopamento para automóveis mais utilizados no mercado nacional:

  1. PVC vinil: é a opção mais escolhida entre os brasileiros. Trata-se de um material que é mais barato e passa por um processo que garante proteção ainda maior ao carro. Ao optar pela película PVC, o proprietário poderá escolher entre diferentes acabamentos e cores, o que facilita muito na hora de personalizar o veículo.
  2. Envelopamento líquido: este tipo de envelopamento é uma novidade no mercado nacional, onde a técnica de plotagem líquida é feita com tinta, uma saída bastante eficiente para eliminar o risco de aplicação mal feita, bem como o surgimento de bolhas. O envelopamento líquido garante proteção aos raios solares e a riscos, tendo como benefício o uso de buchas no momento de lavar o veículo.
  3. Poliuretano: por sua vez, esta técnica proporciona alta resistência ao automóvel – maior do que o benefício oferecido pela opção de PVC vinil. O poliuretano visa a proteção da pintura, principalmente, em caso de batidas e arranhões, de modo que é transparente. Diferentemente do PVC vinil, não é possível mudar a cor original do veículo ao se aplicar o poliuretano.

O que diz a legislação brasileiro quanto à modificação em veículos automotores?

Artigo 98, do Código de Trânsito Brasileiro (CTB):

Este artigo destaca que nenhum proprietário ou responsável pelo veículo em questão pode, sem prévia autorização da autoridade competente de trânsito, fazer ou ordenar que sejam feitas no carro (ou na moto, ou no caminhão, ou no ônibus, entre outras categorias automotivas) modificações de suas características de fábrica. 

Assim, os veículos e motores novos ou usados que sofrerem alterações ou conversões são obrigados a atender aos mesmos limites e exigências de emissão de poluentes e ruído previstos pelos órgãos ambientais competentes e pelo Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), de modo que cabe à entidade executora das modificações e ao proprietário do veículo a responsabilidade pelo cumprimento das exigências.

Ainda: os veículos classificados na espécie misto, tipo utilitário e carroçaria jipe poderão ter alterado o diâmetro externo do conjunto formado por roda e pneu, desde que observadas as restrições impostas pelo fabricante e as exigências fixadas pelo CONTRAN.

Projeto de Lei (PL) 410, de 2022:

Este PL determina que as alterações que forem feitas nas características de fábrica dos veículos não dependerão mais de autorização prévia. Contudo, as modificações deverão ser informadas aos órgãos competentes de trânsito antes do eventual retorno à circulação em vias públicas.

Este projeto de lei modifica o que diz o Artigo 98, do CTB, onde não era possível, sem prévia autorização da autoridade competente, fazer ou ordenar que sejam feitas em quaisquer veículos modificações das características de fábrica.

envelopamento de carros

Vantagens X Desvantagens do envelopamento automotivo

Antes de escolher se vale a pena envelopar o veículo ou não, é importante ter em mente quais são as vantagens e as desvantagens de submeter o veículo a este processo. 

O benefício mais evidente do envelopamento automotivo é a proteção que a pintura original do carro ganha, o que ajuda a evitar danos provenientes de arranhões, luz solar ou ainda de outros desgastes naturais.

Outra vantagem é que é possível remover o adesivo do envelopamento a qualquer momento que o proprietário desejar. Ainda: trata-se de um processo que não deixa manchas na lataria do veículo. Bastante diferente da pintura automotiva, que é bem mais cara, tanto para a mudança de cor quanto para a pintura na cor original do veículo.

Ainda quanto a dinheiro: envelopar o veículo é bem mais barato do que pintá-lo. Além disso, há um benefício de tempo bem maior – o processo de envelopamento leva, em média, três (3) dias para ser concluído, enquanto que a pintura automotiva pode chegar a cerca de 20 dias até que o veículo esteja apto a retornar ao seu proprietário. 

No envelopamento e na pintura automotiva, é necessário sempre procurar os serviços de um profissional experiente e qualificado.

Mais um ponto a favor do envelopamento é que há diversos modelos disponíveis no mercado para que as necessidades de personalização e customização do proprietário possam ser atendidas – tanto para Pessoas Físicas quanto para Pessoas Jurídicas. 

Há adesivos com cores brilhantes (que simulam a pintura), black satin, cores perolizadas, metálicas, focas aço escovado, dentre outras tantas opções.

Porém, é necessário estará tento também às desvantagens na hora de modificar o seu veículo. Um dos pontos a ser considerado é a durabilidade, pois, a depender da cor escolhida, a vida útil pode ser maior ou menos. Caso a sua escolha seja uma cor convencional, como branco ou preto, a durabilidade pode chegar a doze (12) anos.

Já se a escolha do envelopamento for para uma cor metálica, a vida útil pode ter uma média entre cinco (5) e sete (7) anos, a depender da cor escolhida.

Embora o processo de envelopamento possa proteger a pintura original do veículo, é necessário se atentar à exposição ao Sol, à chuva e aos demais desgastes naturais, que desgastam diretamente o adesivo aplicado. Uma vez desgastado, o adesivo perde a proteção, de modo de que será fundamental realizar reparos. 

Se o proprietário do veículo optar pelo envelopamento parcial, é preciso ter em mente que todo o restante da pintura ficará exposta, diferentemente da parte que constará com o adesivo. Com esta situação, a dica é utilizar cera com proteção ao Sol nos trechos onde não há o adesivo aplicado.

Mas envelopar o veículo é algo bom ou ruim na hora da revenda?

Os fãs de tuning devem sempre ter em mente que alterar os aspectos do veículo não costuma valorizá-lo, com algumas exceções apenas em casos de carros esportivos. O proprietário de um carro customizado pode encontrar dificuldade em arranjar um comprador devido à personalização e à alteração de peças não mais originais de fábrica – pontos que pesam muito para um comprador com perfil mais conservador, por exemplo.

Para evitar dores de cabeça, é indicado remover todo o envelopamento e levar o veículo a uma oficina especializada para que a pintura possa ser avaliada e tratada – afinal, o aspecto conta muito na hora de convencer um potencial novo proprietário do carro. 

Se o carro está com aparência de bem cuidado e com aspecto original, ele passa a ser atraente aos compradores mais comuns, por isso é importante tomar alguns cuidados, como evitar a exposição excessiva embaixo de Sol, chuva ou de outros fenômenos naturais que possam desgastar a lataria.

Vale reforçar que quanto mais próximo às características originais do veículo, maior é a chance de vender o automóvel – e por um preço mais adequado ao mercado. 

É importante que o proprietário seja sempre sincero quanto às informações do veículo, explicando quais foram as modificações feitas, se a pintura é original, se já houve necessidade de repintar o veículo e qual seria o motivo que levou ao envelopamento.

Se optar por vender o veículo envelopado, o proprietário deve informar o material que foi utilizado, qual é o tempo de garantia de fábrica, além de quais são as manutenções necessárias e o custo destes cuidados. 

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Written by

Alessandra

Jornalista formada há mais de 15 anos, com 12 anos de experiência em produção e criação de conteúdo, edição de texto, e gestão de pessoas. Atualmente atuo como redatora e produtora de conteúdo SEO freelancer.

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