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É perigoso andar com a pastilha de freio gasta?

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O que acontece se andar com a pastilha de freio ruim?

Estar com os freios do veículo automotor em dia é mais do que uma obrigação, pois trata-se do principal acionamento para parar o movimento do automóvel. Devido a esta importância tão grande, preparamos este artigo que conta sobre os cuidados necessários com a pastilha de freio.

Fique pode dentro sobre as dicas para conseguir identificar se a pastilha está desgastada, quanto tempo dura pastilha de freio, quando trocar pastilha de freio e o preço.  

Já podemos adiantar uma dica: para que fique fácil visualizar como funciona a pastilha de freio em um carro, tenha em mente como trabalham as pastilhas de freio em uma bicicleta, pois é o mesmo princípio, com o uso de atrito para frear o veículo. 

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– Como saber se a pastilha de freio está ruim? 

– Qual o valor da pastilha? 

– Qual a vida útil de pastilha de freio? 

– Qual pastilha de freio é boa? 

– É perigoso andar com a pastilha de freio gasta?

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Como saber se a pastilha de freio está ruim? 

O freio a disco foi criado no final do século XIX e passou a ser presente em veículos automotores a partir da década de 1950, trazendo movimentos de frenagem mais seguros aos condutores e, consequentemente, aos demais membros do trânsito, como os pedestres. Uma inovação que trouxe muito impacto positivo e foi sendo aperfeiçoada ao longo das décadas.

Para o bom funcionamento deste sistema, as pastilhas de freio são essenciais, de modo que o condutor deve se atentar ao sinal de desgaste desse componente. Antes de conhecermos quais são estes sinais de alerta quanto às pastilhas de freio, vale a pena ter em mente qual é a função deste componente.

Sendo assim, cabe às pastilhas de freio a geração de atrito com o intuito de desacelerar e parar o carro. Para exercer esta função, as pastilhas atuam conjuntamente com o disco de freio, que pode ser feito com material metálico ou carbono, por exemplo. 

Para ficar mais fácil de visualizar a atuação das pastilhas de freio, basta lembrar dos freios de bicicleta, como orientamos no início deste artigo – afinal, trata-se de um veículo que marcou a infância de muitas pessoas e é também utilidade como opção mais sustentável para ir ao trabalho e à escola -, pois o funcionamento é bastante semelhante.

Assim, quando o pedal de freio é acionado (ou seja, pressionado), há um sistema hidráulico que empurra as pastilhas contra o disco, de modo a reduzir a velocidade do veículo. As pastilhas de freio costumam trabalhar em pares e cada roda possui um dispositivo de frenagem.

A maior parte dos veículos automotores utiliza o sistema de freio a disco na parte dianteira e o sistema a tambor na parte traseira, onde as pastilhas são substituídas por lonas. Vale dizer que o sistema de freio a tambor é constituído por duas sapatas, um cilindro de freio, tambor, espelho, molas, regulador e sistema de freio de emergência (freio de mão).

Curiosidade: tanto a forma quanto o tamanho das pastilhas do freio podem variar, a depender do tipo de veículo no qual elas estão instaladas. Por exemplo, veículos pesados, como picapes e SUVs, utilizam pastilhas maiores, afinal a área de contato é maior – ou seja, a pastilha maior faz com que a frenagem tenha mais eficiência e pastilha menor pode não apresentar os resultados esperados e causar acidentes. 

A atenção do condutor é sempre necessária quando se trata dos sons do veículo e ela também é fundamental para perceber os sinais de desgaste na pastilha de freio. É importante também saber que este componente sofre desgaste acelerado, devido ao calor do atrito no movimento de frenagem.

Um dos primeiros sinais de que a troca de pastilha de freio é necessária é quando surgem ruídos metálicos constantes durante o processo de frenagem. Se a peça estiver com a espessura mínima, que é de 2 milímetros, ela perderá a eficiência em seu desempenho. E para a segurança de todos é melhor ser trocada.  

O motorista deve se atentar também à perda de eficiência dos freios e ao desconforto no pedal. Além disso, o vazamento de fluido e desgaste do disco de freio também são sinais de desgaste da pastilha. 

Os quilômetros rodados são também mais um ponto de atenção. Vale lembrar que o ideal é que o condutor realize a troca de pastilhas de freio a cada 20 mil quilômetros rodados – esta é a média de rodagem que leva a pastilha ao estado mínimo. Ainda: o proprietário do veículo deve se atentar às revisões e manutenção preventivas, após rodar mais de 10 mil quilômetros. 

Mas e se a pastilha de freio não estiver totalmente desgastada? Não há problema, pois, o importante é o condutor se certificar que o componente se encontra em boas condições de uso. Afinal, evitar acidentes e situações de perigo sempre vale a pena. 

É importante também que o condutor se atente se o disco de freio está ruim. Caso o motorista perceba dificuldade para frear o veículo e/ou ainda vibração excessiva no acionamento dos freios, é sinal de que é necessário ir até o mecânico de confiança para avaliação e possível troca.

Quando o veículo atingir os 40 mil quilômetros rodados, é necessário passar por uma revisão completa – o que inclui o sistema de freio. 

 Verificar como está o funcionamento do sistema de frenagem é essencial para saber se há necessidade de trocar a pastilha de freio do veículo. Por isso também que a realização das revisões e manutenções preventivas são essenciais, pois o sistema de freio será analisado por um todo.  

Desse modo, a troca de pastilhas de freio depende de alguns fatores, como o local onde o condutor costuma circular com o veículo, o material de fabricação da pastilha de freio e o tempo de uso. Vale a pena o reforço: é muito importante a avaliação da condição das pastilhas de freio, feita por um profissional especializado – pois somente ele pode dizer sobre a necessidade de substituição. O manual do veículo traz ainda as indicações do fabricante sobre o melhor uso das pastilhas de freio.

Dica da Zapay: fique por dentro sobre como funciona o freio motor e as formas corretas de seu uso em veículos com câmbio manual e automático.

Qual o valor da pastilha? 

Quando o amigo motorista for trocar a pastilha de freio do veículo – mais precisamente, quem efetuará a mudança será o mecânico de sua confiança -, é importante ter em mente que o valor pode variar, a depender do material, da marca do carro e o modelo do automóvel.

É possível encontrar pastilhas em torno de R$50 ou ainda de R$300, dentre outros tantos valores possíveis. Portanto, pesquise e fique atento ao que diz o manual do seu veículo.

Qual a vida útil de pastilha de freio? 

Nada é para sempre, não é mesmo?! E o mesmo se aplica à vida útil dos componentes de um veículo, sobretudo aqueles essenciais para o funcionamento e a segurança do automóvel. 

No geral, as pastilhas de freio duram entre 30 mil e 40 mil quilômetros rodados – na conta também deve ser considerado se o condutor tem bons e seguros hábitos ao volante. É preciso sempre estar sempre atento aos componentes do freio, afinal, ele é essencial para a o funcionamento do veículo e para o respeito à vida. 

 

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Qual pastilha de freio é boa? 

Para saber qual é a melhor pastilha de freio, é preciso saber para qual carro ela será destinada. Confira a seguir quatro tipos de pastilhas de freio e analise qual é a melhor alternativa para o seu veículo:

  1. Pastilhas orgânicas: são as mais baratas, contudo se desgastam com maior rapidez. Ou seja, economia que não se aplica na prática, sobretudo para veículos maiores. As pastilhas orgânicas são recomendadas somente para veículos leves e que costumam trafegar em áreas urbanas – afinal, estes locais demandam velocidade menor, o que exige menos das pastilhas.
  2. Pastilhas cerâmicas: estas opções são indicadas a veículos de alto desempenho, pois são mais leves e resistentes. Porém, o preço das pastilhas de cerâmica é mais salgado – ou seja, prepare seu bolso. Estas pastilhas não costumam ser utilizadas em carros de passeios.
  3. Pastilhas metálicas: são mais pesadas e mais caras, se comparadas com as orgânicas, porém apresentam vida útil maior e desempenho melhor. São as opções mais usadas na maioria dos veículos, sobretudo em carros que atendem o dia a dia das famílias.
  4. Pastilhas semi-metálicas: são também conhecidas como organometálicas, tendo em sua composição resina e metais, como alumínio, dentre outros. Estas pastilhas são mais caras do que as orgânicas, porém oferecem durabilidade maior. Devido à composição, as pastilhas semi-metálicas costumam gerar ruídos e apresentar desgaste no disco de freio. 

É perigoso andar com a pastilha de freio gasta?

É bastante perigoso andar com as pastilhas de freios gastas, pois as vidas do condutor, dos passageiros, dos pedestres e demais membros do trânsito ficam expostas ao perigo. Além disso, o proprietário do veículo deverá arcar com uma manutenção desnecessária, se deixar que as pastilhas se desgastem além do tolerado.

Vale dizer quer as pastilhas de freio são componentes bastante utilizados no veículo, uma vez que ficam em constante contato com o disco de freio, tendo bastante desgaste.

Dica da Zapay: aprenda como funciona o freio ABS e conheça mais sobre este item indispensável para a segurança do seu automóvel. Trata-se de um sistema que evita o travamento das rodas do carro de forma imediata em uma freada brusca, de modo que a condução do veículo fique mais segura e estável. 

Saiba mais sobre como são formadas as pastilhas de freio do seu veículo.

A principal função das pastilhas de freio é justamente o atrito, mas quais seriam os materiais utilizados neste componente tão fundamental para o funcionamento dos veículos? Vem que a Zapay responde!

As pastilhas de freio são formadas por ligantes, fibras, modificadores de atrito e cargas minerais. Os ligantes dizem respeito aos materiais aglutinantes, como resinas termofixas e borrachas, sendo responsáveis por unir os compostos do material de atrito.

Já a resistência mecânica é provocada pelas fibras da pastilha, constituído por materiais como carbono, limalha de latão, lã de cobre, lã de aço, fibra de vidro e lã de rocha. 

Por sua vez, os modificadores de atrito são formados por materiais que trazem características de fricção dos materiais de atrito. Em outras palavras, eles são os responsáveis para que o veículo pare, uma vez que modificam o coeficiente de atrito. 

Os seguintes materiais constituem os modificadores de atrito: grafite, sulfetos de molibdênio, antimônio, cobre-zinco, manganês, chumbo e titânio. As cargas minerais são aditivos usados para complementar a formulação.

Sendo assim, uma pastilha de freio é feita basicamente de quatro compostos: material de atrito, calço ou base, ranhuras e chanfros. Há alguns modelos de pastilha que apresentam chapa amortecedora, item que traz conforto ao condutor no momento de iniciar a frenagem. 

Uma curiosidade: para saber sobre o desgaste das pastilhas de freio, você pode contar com um sensor de desgaste específico para este componente. Em caso de desgaste, uma luz se acenderá no painel do veículo, sinalizando que chegou o momento para trocar as pastilhas. Um jeito bastante prático para que o motorista fique por dentro de tudo o que está acontecendo com o veículo. 

Para saber se seu veículo possui este sistema inteligente, basta verificar o manual do veículo – documento importante e que todo veículo deve ter com fácil acesso. No caso de carros usados e seminovos, é importante sempre ter o manual sobre o veículo com fácil aceso.

Tenha em mente: as pastilhas de freio se desgastam quanto mais você utilizar o veículo, de modo que, se o condutor notar que as pastilhas estão muito desgastadas, a recomendação é se dirigir à oficina mecânica de confiança do proprietário. Apenas após uma avaliação com profissional qualidade será possível saber se é necessário comprar outro componente ou não.

Quanto melhor for o material da pastilha de freio, maior será sua durabilidade (mais quilômetros poderá enfrentar) e mais cara será a pastilha para substituição. O desgaste das pastilhas e outros tantos componentes dos veículos é algo que não dá para evitar, porém uma direção responsável, defensiva e com respeito à vida pode ajudar a aumentar o tempo útil do sistema de freios.

 

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Alessandra

Jornalista formada há mais de 15 anos, com 12 anos de experiência em produção e criação de conteúdo, edição de texto, e gestão de pessoas. Atualmente atuo como redatora e produtora de conteúdo SEO freelancer.

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