A BR 156 é uma das rodovias federais mais importantes da Região Norte. Apesar de não ter extensão muito grande comparada a outras estradas do Brasil, ela exerce um papel estratégico para a economia do Amapá, pois conecta áreas produtoras, reservas naturais e cidades essenciais do estado.
De acordo com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), a BR 156 é considerada a principal via terrestre do Amapá, já que é praticamente a única ligação rodoviária entre a capital e outras regiões do estado. Além disso, a estrada corta áreas de floresta amazônica, o que a torna desafiadora em épocas de chuva.
Neste guia, você vai conhecer tudo sobre a BR 156 e entender por que essa rodovia é tão importante para a população amapaense e para a logística local.
Veja o que você vai aprender:
- Extensão e localização da BR 156
- Por quais cidades e regiões ela passa
- Principais características e trechos da rodovia
- Trechos duplicados na BR 156
- Rodovias relacionadas à BR 156
- História e importância econômica
- Situação atual e pontos críticos
- Dados sobre acidentes
- Dicas para viajar pela rodovia
- Bases operacionais e postos de apoio
- Informações sobre pedágios
Extensão e localização da BR 156
A BR 156 tem aproximadamente 823 quilômetros de extensão, ligando o município de Oiapoque, na fronteira com a Guiana Francesa, à cidade de Laranjal do Jari, no extremo sul do Amapá.
Ela começa no norte do estado, passa pela capital Macapá e desce até a região sul, sendo a única rodovia federal que cruza quase todo o território amapaense. Por isso, a BR 156 é essencial para quem precisa viajar por terra no estado.

🗺️ Por quais cidades e regiões passa a BR 156
A BR 156 atravessa regiões com características muito diferentes, desde áreas urbanas até extensas zonas de floresta amazônica e comunidades ribeirinhas. Cada trecho tem desafios específicos, como trechos sem pavimentação ou com difícil acesso na estação chuvosa.
Principais cidades e regiões cortadas pela BR 156:
- Oiapoque
- Calçoene
- Ferreira Gomes
- Macapá
- Mazagão
- Laranjal do Jari
Além dessas localidades, a estrada dá acesso a vilarejos e comunidades rurais que dependem dela para abastecimento e transporte de produtos.
Principais características da rodovia BR 156
A BR 156 tem características muito diferentes em cada trecho, principalmente por conta das condições climáticas e da infraestrutura limitada em parte do trajeto. Em áreas próximas a Macapá, a rodovia tem melhores condições, mas em outras regiões ainda existem trechos de terra.
Veja alguns pontos que caracterizam essa estrada:
- Pista simples em praticamente toda a extensão
- Segmentos de estrada de terra, especialmente entre Calçoene e Oiapoque
- Trechos asfaltados entre Macapá e Laranjal do Jari
- Sinalização precária em alguns pontos
- Tráfego misto de caminhões, carros e ônibus intermunicipais
- Passagem por áreas de floresta e trechos isolados
Por essas razões, quem trafega pela BR 156 deve estar preparado para enfrentar diferentes tipos de piso e condições de tráfego.
🛤️ Trechos duplicados na BR 156
A BR 156 não possui trechos duplicados atualmente. Todo o percurso é formado por pista simples, com parte asfaltada e outra parte em leito natural (estrada de terra).
Existem projetos de asfaltamento e melhorias que incluem ampliação de capacidade em alguns trechos, mas a duplicação ainda não foi iniciada.
🛣️ Rodovias relacionadas à BR 156
Por ser uma das poucas rodovias federais do Amapá, a BR 156 não tem tantas interligações com outras estradas federais como ocorre em outras regiões do Brasil. No entanto, ela se conecta com algumas vias estaduais que são importantes para a logística local.
Principais rodovias relacionadas:
- AP 010, que liga Macapá a Santana e ao Porto de Santana
- AP 020, acesso a municípios do interior próximos a Macapá
- AP 070, utilizada para escoamento agrícola e acesso a comunidades rurais
Essas conexões ajudam a distribuir mercadorias e garantir o abastecimento das cidades do Amapá.
- 🚗 Veja também: BR 010, BR 020, BR 030, BR 050, BR 060, BR 070, BR 080, BR 101, BR 110, BR 116, BR 120, BR 122, BR 135, BR 146, BR 153, BR 158, BR 163, BR 174, BR 210, BR 230, BR 242, BR 251, BR 267, BR 280, BR 290, BR 308, BR 316, BR 319, BR 324, BR 330, BR 354, BR 364, BR 369, BR 373, BR 401, BR 402, BR 404, BR 408, BR 415, BR 418, BR 420, BR 459, BR 456, BR 465, BR 476, BR 491, BR 494, BR 499.
📜 História e importância econômica da BR 156
A BR 156 começou a ser construída nas décadas de 1970 e 1980, com o objetivo de integrar o Amapá ao restante da região Norte e permitir uma alternativa rodoviária à navegação fluvial.
Por muitos anos, o transporte no estado era feito quase exclusivamente por barcos. Com a rodovia, foi possível melhorar o abastecimento de mercadorias e criar novas oportunidades econômicas.
Principais razões que mostram a importância da BR 156:
- Única ligação terrestre entre o sul e o norte do Amapá
- Escoamento de madeira, minérios e produtos agrícolas
- Transporte de combustíveis e insumos para comunidades isoladas
- Conexão logística com a fronteira internacional da Guiana Francesa
- Fomento ao turismo em Oiapoque e Calçoene
Por isso, a BR 156 é considerada uma rodovia essencial para a integração do estado.
🛑 Situação atual da BR 156 e pontos críticos
A BR 156 tem trechos asfaltados e trechos ainda sem pavimentação, que ficam praticamente intransitáveis em períodos de chuva intensa. A situação varia muito conforme o trecho percorrido.
Principais pontos críticos:
- Trechos de terra entre Calçoene e Oiapoque, com lama e atoleiros no inverno
- Sinalização deficiente em áreas rurais
- Pontes antigas que necessitam de manutenção
- Falta de acostamento em boa parte do trajeto
- Segmentos isolados sem serviços de apoio
Por isso, é importante checar as condições da estrada antes de viajar.
⚠️ Dados sobre acidentes na BR 156
Os registros de acidentes na BR 156 estão concentrados principalmente nos trechos de terra, onde veículos atolam e acabam colidindo. Em áreas urbanas, a atenção deve ser redobrada por conta do fluxo misto de veículos.
Principais causas de acidentes:
- Excesso de velocidade em trechos asfaltados
- Falta de atenção nas curvas e aclives
- Atolamento em períodos de chuva
- Ultrapassagens perigosas em pista simples
Planejar a viagem e respeitar os limites de velocidade são medidas indispensáveis para trafegar com segurança.
Dicas para viajar pela BR 156
Se você pretende trafegar pela BR 156, é essencial tomar alguns cuidados para evitar problemas, principalmente em trechos sem asfalto. Confira orientações importantes:
- Revise pneus, suspensão e freios antes da viagem
- Planeje abastecimentos em cidades maiores
- Se for viajar na época de chuva, considere veículos 4×4
- Leve kit de primeiros socorros e ferramentas básicas
- Programe pausas para descanso e abastecimento
- Respeite limites de velocidade e sinalização
Essas dicas ajudam a tornar o trajeto mais tranquilo.
🏪 Bases operacionais e postos de apoio
A BR 156 tem poucos pontos de apoio, principalmente nos trechos mais isolados. Por isso, é importante se planejar para não ficar sem combustível ou assistência.
Principais pontos de apoio:
- Postos de combustível em Macapá, Ferreira Gomes e Calçoene
- Oficinas mecânicas nas áreas urbanas
- Restaurantes simples em vilarejos e nas margens da rodovia
- Bases da Polícia Rodoviária Federal próximas a Macapá
Consultar esses locais antes da viagem ajuda a evitar contratempos.
💰 Pedágios na BR 156
Atualmente, não existem pedágios na BR 156. Toda a manutenção é feita pelo DNIT e pelos governos estaduais.
Apesar disso, é importante acompanhar os boletins de tráfego, pois trechos podem ficar interditados por obras.
- ✨ Leia também: O que é Pedágio Free Flow, Onde já tem Free Flow e Como Pagar Free Flow.
Conclusão
A BR 156 é a principal rodovia que liga o Amapá de norte a sul. Apesar dos desafios, ela é fundamental para o transporte de pessoas, produtos e serviços no estado. Neste guia, você conheceu:
- Extensão e localização da BR 156
- Cidades e regiões que a rodovia corta
- Principais características e pontos críticos
- Dicas de segurança e informações sobre trechos sem pavimentação
- Bases de apoio e ausência de pedágios
Se for trafegar pela BR 156, revise seu veículo e planeje sua rota com cuidado. Assim, sua viagem será mais segura e tranquila.
❓ Perguntas Frequentes sobre a BR 156
Apenas parcialmente. Há longos trechos de terra, principalmente entre Calçoene e Oiapoque.
Não, atualmente a rodovia não tem cobrança de pedágio.
Evitar época de chuvas, revisar o veículo, abastecer com antecedência e redobrar a atenção em trechos de terra.