Zapay > Trânsito > Guia completo das Rodovias do Brasil
As rodovias federais do Brasil são vias de grande importância para o transporte de pessoas e cargas, além de integrar diferentes regiões do país. Elas recebem a nomenclatura BR mais um número, sendo que o número varia de acordo com o tipo e a localização da rodovia. Existem cinco tipos de rodovias federais:
Rodovias Radiais (BR-0xx):
São as rodovias que partem do Distrito Federal (Brasília) em direção às diferentes regiões do país. Elas são numeradas de 010 a 099.
Rodovias Longitudinais (BR-1xx):
Essas rodovias percorrem o país de norte a sul. A BR-101, por exemplo, é uma das mais conhecidas e se estende ao longo da costa leste do Brasil, ligando as regiões Sul e Nordeste.
Rodovias Transversais (BR-2xx):
Essas rodovias cortam o país de leste a oeste. Um exemplo é a BR-230, conhecida como “Transamazônica”, que atravessa a Região Norte do Brasil.
Rodovias de Ligação (BR-3xx):
Elas conectam outras rodovias federais e são essenciais para a integração das diferentes regiões do país.
Rodovias Diagonais (BR-4xx e BR-5xx):
Essas rodovias têm trajetórias diagonais e também desempenham um papel importante na conectividade nacional. Alguns exemplos são a BR-364 e a BR-153.
A numeração específica de cada rodovia federal ajuda a identificar sua localização e função dentro da malha rodoviária brasileira. Essas rodovias desempenham um papel fundamental no transporte de mercadorias e passageiros, facilitando o comércio, o turismo e a mobilidade em todo o país.
É importante que todo cidadão tenha em mente a importância das rodovias do Brasil. São vias fundamentais tanto para a logística de pessoas e objetos quanto para a distribuição de produções e cargas, de modo que as rodovias tornam possíveis o desenvolvimento de diferentes cidades e regiões, devido à sua importância político-econômica.
Assim, as rodovias auxiliam na circulação e no deslocamento de passageiros e objetos, sendo fundamental que essas vias apresentem condições seguras para o uso adequado por diferentes motoristas, conduzindo os mais variados veículos. Em um país de tamanho continental, como é o caso do Brasil, o conforto e a segurança nas rodovias causam efeito imediato no desenvolvimento econômico do país, por um todo.
Não por acaso, 70% da produção brasileira é feita por intermédio de rodovias pavimentadas. Ainda: o transporte rodoviário é o mais requisitado e utilizado em nosso país, devido à facilidade de encontrar mão de obra qualificada para exercer a profissão.
BR-116 – Rodovia Régis Bittencourt
BR-101- Rodovia Rio-Santos
BR-364 – Rodovia Marechal Rondon
BR-230 – Transamazônica
BR-163 – Cuiabá-Santarém
BR-153 – Rodovia Presidente João Goulart ou Transbrasiliana
BR-158 – Longe das capitais
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BR-116 – Rodovia Régis Bittencourt
Com 4.660 quilômetros de extensão, a BR-116 ostenta o título de maior rodovia do Brasil. Trata-se de uma via pavimentada que corta o nosso país de Norte a Sul, passando por 10 estados. A BR-116 liga a capital do Ceará, Fortaleza, até a cidade de Jaguarão, no Rio Grande do Sul, na divisa com o Uruguai.
Como se pode imaginar, uma rodovia com tamanha extensão passa por belos trechos de natureza natural, como paisagens serranas, na Rota Romântica do Rio Grande do Sul e na Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro.
Anos atrás, devido ao alto número de acidentes que aconteciam no trecho entre Curitiba e São Paulo (Rodovia Régis Bittencourt), a BR-116 foi apelidada de “Estrada da Morte” – vale destacar que estes trágicos acidentes ocorriam com frequência antes da duplicação da rodovia.
Contudo, vale dizer que se trata de uma via duplicada nas áreas metropolitanas. Hoje, a BR-116 é totalmente duplicada entre Curitiba e Rio de Janeiro, mais precisamente, após a conclusão do trecho denominado “Serra do Cafezal”, localizado no estado de São Paulo, na rodovia Régis Bittencourt.
Ao longo dos 10 estados que a BR-116 atravessa, ela liga cidades estratégicas e importantes, tais como Porto Alegre, Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro e Fortaleza. Não por acaso, essa enorme rodovia é responsável por escoar grande parte do transporte de cargas entre o Nordeste e o Sul brasileiros.
Devido à sua extensão, a BR-116 tem algumas denominações regionais, tais como:
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- Via-Serrana (entre as cidades de Jaguarão e Curitiba).
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- Régis Bittencourt (entre as cidades de Curitiba e São Paulo).
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- Presidente Dutra (entre São Paulo e Rio de Janeiro).
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- Rio–Teresópolis (entre Rio de Janeiro, Teresópolis e Além Paraíba).
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- Rio–Bahia (no trecho em que atravessa o território mineiro).
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- Santos Dumont (entre a cidade de Fortaleza, até o entroncamento com a BR-040, no Rio de Janeiro).
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BR-101- Rodovia Rio-Santos
Quem gosta de “descer” a serra para a praia, certamente já ouviu falara na BR-101. Ao longo de seus 4.482 quilômetros de extensão, essa rodovia atravessa o Brasil de Norte a Sul, passando por 12 estados – mais precisamente, devido à sua localização, ela acompanha o litoral brasileiro em todo o trecho, do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul.
Aliás, essa é a principal característica da BR-101: o traçado que acompanha boa parte do litoral brasileiro. E esse fator traz uma série benefícios visuais, pois a alguns trechos possuem paisagens deslumbrantes à beira-mar. Um exemplo é o trecho Rio-Santos.
Trata-se da segunda rodovia mais extensa em nosso país (a primeira é a BR-116, conforme você já aprendeu no tópico anterior) e como início a cidade de Touros, no Rio Grande do Norte. A BR-101 termina na cidade de São José do Norte, no Rio Grande do Sul – município próximo à cidade de Rio Grande.
A BR-101 foi construída pelo Exército Brasileiro, entre 1950 e 1960, passando estrategicamente por 12 estados. Assim, a rodovia liga cidades relevantes, tais como Florianópolis, Vitória, Maceió, João Pessoa, Recife e Natal. Essa também é uma rodovia duplicada nas páreas metropolitanas, sendo também totalmente duplicada no trecho entre Osório e Curitiba e em todo o estado de Pernambuco.
Por ser bastante extensa, a BR-101 também ostenta apelidos regionais, como Rodovia Rio-Santos, Rodovia Rio-Vitória e Rodovia do Contorno.
Teoricamente, a BR-101 poderia ser a maior do Brasil, contudo essa alcunha ficou com a BR-116, pois, determinados trechos a rodovia que acompanha o litoral brasileiro são interpostos com outras rodovias federais.
A princípio, a BR-101 apresentava um trecho não construído entre as cidades de Peruíbe (São Paulo) e Garuva (Santa Catarina). Nesse trecho incompleto, a rodovia é sobreposta a outras rodovias, como BR-116 e BR-376. Assim, tais trechos são computados na quilometragem total da BR-101 pelo Ministério dos Transportes.
Em 2011, voltou à mesa a construção do trecho paranaense planejado – o retorno da pauta se deu devido às fortes chuvas que afetaram as rodovias BR-376 e BR-277. Porém, o projeto para a construção do trecho no Paraná trava em questões ambientais, pois a extensão iria invadir áreas de proteção da Mata Atlântica. Por conta disso, o trecho paranaense nunca saiu do papel.
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BR-364 – Rodovia Marechal Rondon
Com 4.09 quilômetros, a BR-364 (Rodovia Marechal Rondon) corta o Brasil em sentido diagonal, indo de Leste a Oeste, de modo a atravessar seis estados brasileiros. Essa rodovia tem início na cidade de Limeira (São Paulo) e termina no município de Mâncio Lima (Acre), que faz divisa com o Peru.
Devido à proximidade com Limeira, é possível dizer que a BR-364 inicia-se em Cordeirópolis, no km 153 da SP-330, adentrando no início da SP-310 até o km 292, onde entra na SP-26 até a divisa com Mina Gerais. Depois desse trecho, a rodovia segue por Goiás, Mato Grosso, Rondônia e, finalmente, Acre.
Vale dizer que o município de Mâncio Lima é considerado o ponto mais ocidental do território brasileiro, sendo ainda o ponto mais distante do Distrito Federal, em linha reta.
Assim, a BR-364 é considerada essencial e estratégica para o escoamento da produção das regiões Norte e Centro-Oeste do Brasil. Não por acaso, é uma das principais rodovias do interior do país, bem como a BR-158 e a BR-163.
Confira o trajeto feito pela BR-364:
Região Norte
Acre: Mâncio Lima, Cruzeiro do Sul, Tarauacá, Feijó, Manoel Urbano, Sena Madureira, Bujari, Rio Branco e Acrelândia.
Amazonas: Lábrea.
Rondônia: Porto Velho, Jací Paraná, Nova Mutum Paraná, Jirau, Abunã, Vista Alegre do Abunã, Extrema, São Luís, Candeias de Jamari, Itapuã do Oeste, Ariquemes, Jaru
Ouro Preto do Oeste, Ji-Paraná, Presidente Médici, Cacoal, Pimenta Bueno e Vilhena.
Região Centro-Oeste
Mato Grosso: Comodoro, Campos de Júlio, Sapezal, Brásnorte, Nova Marilândia, Diamantino, Nobres, Campo Novo do Parecis, Rosário Oeste, Jangada, Acorizal, Várzea Grande, Cuiabá, Campo Verde, Jaciara, Juscimeira, Rondonópolis, Pedra Preta, Alto Garças e Alto Araguaia.
Goiás: Santa Rita de Araguaia, Mineiros, Portelândia, Jataí, Aparecida do Rio Doce, Cachoeira Alta, Paranaiguara e São Simão.
Região Sudeste
Minas Gerais: Santa Vitória, Gurinhatã, Campina Verde, Itapagipe, Comendador Gomes, Frutal e Planura.
São Paulo: é tudo autoestrada até a cidade de Barretos. Colômbia, Barretos, Colina, Bebedouro, Taquaral, Taiuva, Jaboticabal, Santa Ernestina, Dobrada, Matão, Araraquara, Ibaté, São Carlos, Itirapina, Corumbataí, Rio Claro, Santa Gertrudes e Cordeirópolis.
Descubra quais são as diferenças entre rodovias e estradas.
BR-230 – Transamazônica
A BR-230 apresenta 4.309 quilômetros de extensão e atravessa quatro estados brasileiros. Ela é conhecida como Rodovia Transamazônica, porém se engana quem pensa que ela atravessa apenas a Amazônia: essa rodovia começa em Cabedelo, na Paraíba – no extremo Leste -, e termina em Lábrea, no Amazonas – no extremo Oeste.
Trata-se de uma rodovia federal transversal, iniciada em 1972 no Governo de Emílio Médici. Porém, ainda hoje, apresenta menos da metade de sua extensão com pavimento. Por conta disso, a BR-230 se torna intransitável. Na época das chuvas da Amazônica, é bastante comum que veículos automotores fiquem atolados por dias por conta das águas e da condição do solo, por exemplo.
A Rodovia Transamazônica é a terceira mais longa rodovia do Brasil, de modo a ligar o porto de Cabedelo a Lábrea, conforme já foi destacado, fazendo com que a via atravesse importantes cidades do estado do Pará, tais como: Marabá, Altamira e Itaituba.
Na Paraíba, a BR-230 representa o principal eixo de circulação de indivíduos e mercadorias entre seus municípios. Vale destacar que a referência é o porto de Cabedelo e as cidades de João Pessoa, Campina Grande, Patos, Pombal, Sousa e Cajazeiras, que são os maiores polos econômicos do estado.
Para se ter uma ideia, a Rodovia Transamazônica percorre 521 quilômetros na Paraíba, contando com boa condição para tráfego até a divisa com o Ceará.
Durante o Governo de Fernando Henrique Cardoso, houve a duplicação do segmento de 147,6 quilômetros de extensão entre Cabedelo e Campina Grande, passando ainda pela Grande João Pessoa e outras cidades. Há expectativa ainda para a duplicação adicional entre os municípios de Campina Grande e Cajazeiras.
É importante frisar que a construção de vias e rodovias causa impacto socioambientais que podem ser positivos para a logística e o desenvolvimento das cidades, mas também negativos, trazendo problemas como o desmatamento, transporte ilegal de madeira, grilagem e garimpagem.
Ao consultar imagens de satélite (o amigo condutor pode ver esse fato através do Google Maps, por exemplo), é possível notar que ruas e estradas aumentam o desmatamento. Desse modo, as vias de acesso que são perpendiculares à BR-230 permitem que haja penetração profunda às matas locais.
Vale relembrar que, a princípio, as rodovias foram abertas com o objetivo de abrir acesso a agricultores pelos colonos da região, de modo a promover o desenvolvimento da região amazônica. Porém, os madeireiros fizeram uso desse acesso para desmatar mais essa região.
Devido a esse cenário, diversas unidades de conservação foram criadas ao longo da rota da Rodovia Transamazônica, o que representa um esforço para desestimular o desmatamento e promover o manejo sustentável das florestas.
Entre Lábrea e Humaitá, na região oeste da rodovia, há o Parque Nacional Mapinguari, que está totalmente protegido. Essa reserva está ao Sul da Transamazônica. Há ainda o uso sustentável da Floresta Nacional de Balata-Tufari, localizada ao Norte. Por sua vez, na porção a Leste de Humaitá, está a Floresta Nacional de Humaitá, ao Sul da BR-230, com o Parque Nacional dos Campos Amazônicos e o Parque Nacional do Juruena.
BR-163 – Importante para o transporte de grãos
Por sua vez, a BR-163 (também conhecida como Cuiabá-Santarém) atravessa seis estados brasileiros e tem extensão de 4.057 quilômetros, no sentido Sul-Norte do país, sendo uma rodovia longitudinal. Essa rodovia começa na cidade de Tenente Portela, na porção Noroeste do Rio Grande do Sul, e termina no município de Santarém, no Pará. Há ainda um trecho complementar, que se encontra entre as cidades paraenses de Oriximiná e Óbidos
A relevância da BR-163 para o transporte de grãos não é ao acaso: a rodovia atravessa os estados que são os maiores produtores de grãos do Brasil, servindo como escoamento, sobretudo, para a soja. Vale destacar que essa rodovia é fundamental para escoar a produção da parte paraense da região Norte e do norte da região Centro-Oeste.
Assim, a BR-16 integra o Sul ao Centro-Oeste e ao Norte do país, sendo uma das principais rodovias do interior do Brasil, ao lado da BR-158 e da BR-364.
Em 2014, dois trechos da BR-163 foram entregues à iniciativa privada por intermédio de concessões de 30 anos – trata-se da terceira etapa do Programa de Investimentos em Logística do Governo Federal, que havia sido lançado em 2012. Os trechos referidos são o que atravessa o estado de Mato Grosso e o trecho que corta o estado de Mato grosso do Sul.
Hoje, cerca de 80% da rodovia está repavimentada e, desde 2009, conta com o policiamento de mais de 340 agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) ao longo de sua extensão.
BR-153 – Transbrasiliana
A BR-153 é também conhecida como Rodovia Presidente João Goulart (nome oficial), além de Rodovia Transbrasiliana ou Rodovia Belém-Brasília. Vale destacar que a rodovia é conhecia por Transbrasiliana ou Belém-Brasília porque ela faz a ligação da capital brasileira com a cidade de Belém e o Norte do país.
Ela apresenta 3.542 de extensão e atravessa o Brasil no sentido Norte- Sul. Assim, a BR-153 passa por oito estados, iniciando em Marabá, no Pará, e termina em Aceguá, na parte Sul do Rio Grande do Sul – na divisa com o Uruguai.
Os estados que a BR-153 corta são: Pará, Tocantins, Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, terminando na Fronteira Brasil-Uruguai. Curiosidade: vale dizer que entre os municípios de Marabá e São Domingos do Araguaia, a BR-153 apresenta coincidência de traçado com a BR-230.
Desde 2022, com a Lei nº 14.396, a BR-153 se denomina como Rodovia Presidente João Goulart, oficialmente, no trecho entre os municípios de Cachoeira do Sul (RS) e Marabá (PA). Ainda: as alcunhas Rodovia Belém-Brasília e Rodovia Bernardo Sayão são aplicadas somente no trecho localizado entre os entroncamentos com a BR-226 (em Wanderlândia, Tocantis) e com a BR-060 (em Anápolis, Goiás). Até 1964, a rodovia era chamada de BR-14.
Entre os municípios de Frutal (MG) e Wanderlândia (TO), a BR-153 integra o tradicional trajeto rodoviário que liga São Paulo (SP) a Goiânia (GO) e a Belém (PA).
Com tamanha extensão, a BR-153 é considerada uma das principais rodovias de integração nacional, uma vez que faz ligação do Meio-Norte do Brasil (Tocantins, Maranhão, Pará e Amapá) com a região geoeconômica Centro-Sul.
Desse modo, cidade relevantes como Passo Fundo (RS), Marília (SP), São José do Rio Preto (SP), Goiânia (GO), Anápolis (GO), Palmas (TO), Araguaína (TO), Imperatriz (MA), Marabá (PA) e Belém (PA), fazem uso dessa rodovia como principal corredor de escoamento.
A BR-153 é muito acessada por quem deseja chegar a regiões turísticas, tais como: a estância de Caldas Novas/Rio Quente (GO), as cidades históricas de Pirenópolis e Goiás Velho (GO), o Rio Araguaia, a Ilha do Bananal, o Rio Tocantins, o Jalapão, o Monumento Natural das Árvores Fossilizadas (em Filadélfia, Tocantins), a Chapada das Mesas (Maranhão), o lago de Serra da Mesa (lago artificial formado pela construção da Usina Hidrelétrica Serra da Mesa, em Goiás), a região do Contestado (nos estados de Paraná e em Santa Catarina), além dos Balneários de águas termais de Marcelino Ramos, Piratuba e redondezas.
Além de ser caminho para esses pontos turísticos, a BR-153 é ainda utilizada como rota de acesso a outras importantes capitais do país, como Brasília, Macapá (via balsa), São Luís, Teresina e São Paulo.
Constam ainda como projetos os trechos entre a BR-376 (rodovia do café) e entre a cidade de Imbituva (PR). O trecho que vai de Erechim (RS) a Passo Fundo (RS) não apresenta pavimentação, sendo a última etapa para esse processo na região Sul brasileira.
BR-158 – Longe das capitais
Finalmente, a BR-158 (conhecida também como Corredor de Soja) é mais uma das rodovias mais importantes que destacamos nesse artigo. Ela apresenta 3.470 quilômetros de extensão, sendo uma rodovia longitudinal federal, que atravessa o Brasil de Norte a Sul, passando por sete estados.
A BR-158 começa na cidade redenção (Pará) e termina no município de Santana do Livramento (Rio Grande do Sul), na fronteira com o Uruguai. Uma curiosidade: no trecho que faz a fronteira com o Uruguai, a rodovia emenda com a Ruta 5 daquele país, de modo a seguir até Montevideo.
Embora a BR-158 não passe por nenhuma capital (aliás, é uma das poucas grandes rodovias que não faz esse trajeto), ela atravessa estados tais como: Mato Grosso, Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Veja a lista das BRs mais importantes do país
- BR-010 – Rodovia Bernardo Sayão
- BR-020 – Rodovia Transbrasília
- BR-030 – Rodovia Transnordestina
- BR-040 – Rodovia Presidente Juscelino Kubitschek
- BR-050 – Rodovia Fernão Dias Paes Leme
- BR-060 – Rodovia Belém-Brasília
- BR-070 – Rodovia Presidente Juscelino Kubitschek
- BR-080 – Rodovia Brasília-Anápolis
- BR-104 – Rodovia Oswaldo Pacheco
- BR-101 – Rio/Santos
- BR-110 – Rodovia Presidente João Goulart
- BR-116 – Rodovia Régis Bittencourt
- BR-120 – Rodovia inacabada
- BR-122 – Rodovia Transcerrado
- BR-135 – Rodovia Manuel Mota
- BR-146 – Rodovia José Bernardes Maciel
- BR-153 – Rodovia Transbrasiliana
- BR-154 – Rodovia Sinop-Brasília
- BR-155 – Rodovia Transcarajás
- BR-156 – Rodovia Norte-Sul
- BR-158 – Rodovia Belém-Brasília
- BR-163 – Rodovia Cuiabá-Santarém
- BR-174 – Rodovia Integração
- BR-210 – Rodovia Rio-Teresina
- BR-222 – Rodovia Interligação
- BR-226 – Rodovia Transamazônica
- BR-230 – Rodovia Transamazônica
- BR-232 – Rodovia Luiz Gonzaga
- BR-235 – Rodovia Transnordestina
- BR-242 – Rodovia dos Pioneiros
- BR-251 – Rodovia Transamazônica
- BR-259 – Rodovia Governador Mário Covas
- BR-262 – Rodovia do Pantanal
- BR-265 – Rodovia Múcio de Castro
- BR-267 – Rodovia Capitão João Alves
- BR-272 – Rodovia Transpancional
- BR-277 – Rodovia do Café
- BR-280 – Rodovia Governador Luiz Henrique da Silveira
- BR-282 – Rodovia Translitorânea
- BR-283 – Rodovia coração de Santa Catarina
- BR-285 – Rodovia que liga o sul do país
- BR-287 – Rodovia São Borja e Santiago
- BR-290 – Rodovia Freway
- BR-293 – Rodovia do extremo sul
- BR-304 – Rodovia estratégica no nordeste
- BR-307 – Rodovia da Amazônia remota
- BR-308 – Rodovia Transoceânica
- BR-316 – Rodovia Capitão Pedro Teixeira
- BR-317 – Rodovia do Acre à Interoceânica
- BR-319 – Rodovia Álvaro Maia
- BR-324 – Rodovia na Bahia e Maranhão
- BR-330 – Rodovia Luiz Viana Filho
- BR-342 – Rodovia ligando Bahia a Espírito Santo
- BR-343 – Rodovia do Piauí
- BR-349 – Rodovia entre Bahia e Goiás
- BR-352 – Rodovia entre Abaeté e Pará de Minas
- BR-354 – Rodovia do coração de Minas gerais
- BR-364 – Rodovia do Acre a São Paulo
- BR-367 – Rodovia de ligação entra Bahia e Minas Gerais
- BR-369 – Rodovia dos Cereais
- BR-373 – Rodovia em Ponta Grossa
- BR-376 – Rodovia Imperial
- BR-381 – Rodovia Fernão Dias
- BR-386 – Rodovia de conexão no Rio Grande do Sul
- BR-401 – Rodovia fronteira Guianense
- BR-402 – Rodovia Bahia/Ceará
- BR-403 – Rodovia São Paulo/Feira de Santana
- BR-404 – Rodovia do Ceará/Piauí
- BR-408 – Rodovia Paraíba/Pernambuco
- BR-412 – Rodovia Feira de Santana/Recife
- BR-415 – Rodovia no sudoeste da Bahia
- BR-418 – Rodovia de ligação de Minas ao sul da Bahia
- BR-420 – Rodovia de ligação da Bahia
- BR-421 – Rodovia de terra indígena
- BR-422 – Rodovia Transcametá
- BR-429 – Rodovia de ligação em Rondônia
- BR-432 – Rodovia da Floresta Amazônica
- BR-432 – Rodovia de ligação de Roraima
- BR-433 – Rodovia emergente Roraima
- BR-435 – Oeste de Rondônia
- BR-458 – Aeroporto de Ipatinga
- BR-459 – Rodovia sul de Minas
- BR-460 – Rodovia Caminho das Águas
- BR-465 – Antiga estrada Rio-São Paulo
- BR-467 – Rodovia do oeste paranaense
- BR-469 – Rodovia das Cataratas do Iguaçu
- BR-470 – Rodovia de SC e RS
- BR-471 – Rodovia de conexão com Uruguai
- BR-476 – Estrada da Ribeira
- BR-480 – Rodovia Transfronteiriça
- BR-485 – Rodovia mais alta do Brasil
- BR-486 – Rodovia Antônio Heil
- BR-487 – Estrada Boiadeira
- BR-488 – Rodovia Santuário Nacional de Aparecida
- BR-491 – Rodovia Mineira
- BR-494 – Rodovia Minas Gerais e Rio de Janeiro
- BR-495 – Estrada das Hortências
- BR-499 – Rodovia Historiador Osvaldo Henrique Castello Branco
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Alessandra
Jornalista formada há mais de 15 anos, com 12 anos de experiência em produção e criação de conteúdo, edição de texto, e gestão de pessoas. Atualmente atuo como redatora e produtora de conteúdo SEO freelancer.